Em nota em que lamenta o falecimento de Genival Inácio da
Silva, o Instituto Lula lembrou que em 2005, Vavá foi acusado pela Polícia
Federal de montar um escritório de lobby para empresários; "Até gostei,
verificaram minha vida e viram que não tenho nada de sujeira... As pessoas não
aceitam que os irmãos de Lula não tenham nada", disse Vavá na época; a
defesa de Lula já reivindicou seu direito previsto em lei de deixar a prisão em
Curitiba para velar e sepultar o irmão
247 - O Instituto Lula divulgou nota de pesar pelo falecimento de Genival Inácio
da Silva, o Vavá, irmão do
ex-presidente Lula. A nota lembra que em 2005, Vavá foi acusado
injustamente pela Polícia Federal de montar um escritório de lobby para
empresários. Em operação da PF, Vavá teve a sua casa invadida, com busca e
apreensão de documentos.
"Até gostei,
verificaram minha vida e viram que não tenho nada de sujeira", afirmou
Vavá em entrevista à Istoé. "As pessoas não aceitam que os irmãos de
Lula não tenham nada", acrescentou.
O
advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, já apresentou o pedido para que o
ex-presidente Lula seja autorizado a sair para velar e enterrar o irmão. No fim
do ano passado, Lula teve negado pedido para ir ao enterro do amigo e
ex-deputado Sigmaringa Seixas, sob argumento de que poderia sair da prisão
apenas em casos de "falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira,
ascendente, descendente ou irmão" (leia mais).
Confira a íntegra da nota:
Todo
carinho e solidariedade aos amigos e parentes de Vavá, irmão do ex-presidente
Lula, que faleceu nesta terça-feira (29), vítima de um tipo raro de câncer.
Genival
Inácio da Silva, o Vavá, tinha 79 anos e enfrentou diversos problemas de saúde
nos últimos anos, chegando a ter sua perna esquerda amputada. Vavá, que viveu
na mesma casa por mais de 40 anos, também foi metalúrgico em São Bernardo do
Campo e, como vários membros da família do ex-presidente, também sofreu com a
injustiça direcionada a Lula.
Em
2005, ele foi acusado injustamente pela Polícia Federal de montar um escritório
de lobby para empresários. Na época, a PF invadiu sua casa, juntou documentos e
não encontrou nada que provasse a denúncia. "Até gostei, verificaram minha
vida e viram que não tenho nada de sujeira", afirmou em entrevista à
Istoé. "As pessoas não aceitam que os irmãos de Lula não tenham
nada", acrescentou.
Nossos
sentimentos à família. Abraço afetuoso e de força a Lula. Esperamos que ele,
preso injustamente, tenha o direito de ver Vavá pela última vez, como em 1980,
na ditadura, quando saiu da prisão para se despedir de Dona Lindu, sua mãe.
Instituto
Lula
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