O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad criticou o decreto
que o presidente Jair Bolsonaro assinará nesta terça-feira (15), que facilita
posse de armas; Haddad afirma que "a segurança é dos primeiros direitos
assegurados pelo Estado moderno" e que "a liberação de armas nos
remete à pré-modernidade e nos conduzirá à privatização desse serviço
público"; com a liberação das armas, "a legalização das milícias
é o próximo passo", acrescenta
247 - O
ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad criticou o decreto que o presidente
Jair Bolsonaro assinará nesta terça-feira (15), que facilita posse de armas.
"Pouca gente sabe, mas segurança é dos primeiros direitos assegurados pelo
Estado moderno. A liberação de armas nos remete à pré-modernidade e nos conduzirá
à privatização desse serviço público. A legalização das milícias é o próximo
passo. Há um PL de Bolsonaro sobre o tema", destacou Haddad no
Twitter.
Pouca gente sabe, mas segurança é dos primeiros direitos assegurados pelo
Estado moderno. A liberação de armas nos remete à pré-modernidade e nos
conduzirá à privatização desse serviço público. A legalização das milícias é o
próximo passo. Há um PL de Bolsonaro sobre o tema.
Qual é o Projeto de Lei que
Haddad se refere
O
Projeto de Lei 7282/14, libera o porte de armas no País. Pelo texto, do
deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), "poderá ser concedido porte de arma de
fogo para pessoas que justificarem a necessidade para sua segurança pessoal ou
de seu patrimônio". veja a atual situação do PL.
Atualmente,
a posse de armas é permitida somente a quem atesta necessidade da arma (a
justificativa é avaliada pela Polícia Federal), e comprove, por meio de documentos,
estar formalmente empregado, ter residência fixa, não ter antecedentes
criminais nem estar respondendo a processos judiciais. Além disso, ainda é
preciso apresentar atestados de aptidão técnica e psicológica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário