"O q será q Bolsonaro e Villas Bôas conversaram e vai
'morrer' entre eles? O q o general fez p/ garantir essa eleição? O q mais falta
confessar s/ o ataque a Lula e à democracia? Uma fala pública assim, entre o
presidente e o comandante do exército, não pode ficar s/ explicações",
postou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) em seu twitter. Pouco antes disso,
Jair Bolsonaro afirmou que contou com a ajuda do general Villas Boas para se
tornar presidente, confirmando a tese de que houve pressão militar sobre o STF
para prender Lula, tirá-lo das eleições e impedir até que ele concedesse
entrevistas
247 – "O q será q Bolsonaro e
Villas Bôas conversaram e vai 'morrer' entre eles? O q o general fez p/
garantir essa eleição? O q mais falta confessar s/ o ataque a Lula e à
democracia? Uma fala pública assim, entre o presidente e o comandante do
exército, não pode ficar s/ explicações", postou a senadora Gleisi
Hoffmann (PT-PR) em seu twitter. Pouco antes disso, Jair Bolsonaro afirmou que
contou com a ajuda do general Villas Boas para se tornar presidente,
confirmando a tese de que houve pressão militar sobre o STF para prender Lula,
tirá-lo das eleições e impedir até que ele concedesse entrevistas. Abaixo,
reportagem da Reuters a respeito:
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair
Bolsonaro disse nesta quarta-feira que o comandante do Exército, general
Eduardo Villas Bôas, foi um dos "responsáveis" por ele estar na
Presidência da República, mas não detalhou, em evento de transmissão do cargo
de ministro da Defesa, que tipo de ação ele teria tomado nesse sentido.
"General
Villas Bôas, o que já conversamos ficará entre nós. O senhor é um dos
responsáveis por eu estar aqui", disse Bolsonaro no evento de posse do
ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.
Em
abril passado, na véspera de um julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF)
que poderia levar à liberdade o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Villas
Bôas causou polêmica ao publicar duas postagens em sua conta do Twitter.
"Nessa
situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem
realmente está pensando no bem do país e das gerações futuras e quem está
preocupado apenas com interesses pessoais? Asseguro à nação que o Exército
brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à
impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à democracia, bem como
se mantém atento às suas missões institucionais".
No
julgamento, o ministro mais antigo do STF, Celso de Mello, chegou a questionar
a publicação. "Alguns pronunciamentos manifestados no dia de ontem,
especialmente declarações impregnadas de insólito conteúdo admonitório
claramente infringentes do princípio da separação de Poderes impõe que se façam
breves considerações a respeito desse fato, até mesmo em função da altíssima
fonte de que emanaram", disse Celso, sem citar diretamente o comandante do
Exército.
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