quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Gleisi cobra explicação de Villas Boas sobre sincericídio de Bolsonaro


"O q será q Bolsonaro e Villas Bôas conversaram e vai 'morrer' entre eles? O q o general fez p/ garantir essa eleição? O q mais falta confessar s/ o ataque a Lula e à democracia? Uma fala pública assim, entre o presidente e o comandante do exército, não pode ficar s/ explicações", postou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) em seu twitter. Pouco antes disso, Jair Bolsonaro afirmou que contou com a ajuda do general Villas Boas para se tornar presidente, confirmando a tese de que houve pressão militar sobre o STF para prender Lula, tirá-lo das eleições e impedir até que ele concedesse entrevistas
247 – "O q será q Bolsonaro e Villas Bôas conversaram e vai 'morrer' entre eles? O q o general fez p/ garantir essa eleição? O q mais falta confessar s/ o ataque a Lula e à democracia? Uma fala pública assim, entre o presidente e o comandante do exército, não pode ficar s/ explicações", postou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) em seu twitter. Pouco antes disso, Jair Bolsonaro afirmou que contou com a ajuda do general Villas Boas para se tornar presidente, confirmando a tese de que houve pressão militar sobre o STF para prender Lula, tirá-lo das eleições e impedir até que ele concedesse entrevistas. Abaixo, reportagem da Reuters a respeito:
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira que o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, foi um dos "responsáveis" por ele estar na Presidência da República, mas não detalhou, em evento de transmissão do cargo de ministro da Defesa, que tipo de ação ele teria tomado nesse sentido.
"General Villas Bôas, o que já conversamos ficará entre nós. O senhor é um dos responsáveis por eu estar aqui", disse Bolsonaro no evento de posse do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.
Em abril passado, na véspera de um julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que poderia levar à liberdade o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Villas Bôas causou polêmica ao publicar duas postagens em sua conta do Twitter.
"Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do país e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais? Asseguro à nação que o Exército brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais".
No julgamento, o ministro mais antigo do STF, Celso de Mello, chegou a questionar a publicação. "Alguns pronunciamentos manifestados no dia de ontem, especialmente declarações impregnadas de insólito conteúdo admonitório claramente infringentes do princípio da separação de Poderes impõe que se façam breves considerações a respeito desse fato, até mesmo em função da altíssima fonte de que emanaram", disse Celso, sem citar diretamente o comandante do Exército.


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