terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Filho de Bolsonaro ironiza exílio de Jean Wyllys, ameaçado de morte por milicianos ligados ao clã


Deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) tentou amenizar o exílio do parlamentar Jean Wyllys (PSol-RJ), ao citar um caso de ameaça ao senador Magno Malta (PR-ES) feito por Marcelo Valle Silveira Mello, preso e condenado a 41 anos de prisão por vários crimes; filho do presidente Jair Bolsonaro tenta desviar atenção para o fato de que o pessolista também foi ameaçado por milicianos ligados ao clã Bolsonaro; "O mesmo homem que ameaçou Jean Wyllys também ameaçou Magno Malta, está no processo judicial. Será que @MagnoMalta também vai sair do Brasil?", questionou
247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) tentou amenizar o exílio do também deputado federal Jean Wyllys (PSol-RJ), ao citar um caso de ameaça ao senador Magno Malta (PR-ES) feito por um rapaz identificado como Marcelo Valle Silveira Mello, preso e condenado a 41 anos de prisão entre vários crimes. O filho do presidente Jair Bolsonaro tenta desviar atenção para o fato de que o pessolista tem sido ameaçado por milicianos ligados ao clã Bolsonaro.
Mello ameaçou Malta e Wyllys de atentados caso ambos não renunciassem. "O mesmo homem que ameaçou Jean Wyllys também ameaçou Magno Malta, está no processo judicial. Será que @MagnoMalta também vai sair do Brasil? Outra coisa, como dizer que o Estado foi omisso se o réu foi condenado a 41 anos de prisão por terrorismo, racismo e pedofilia em 2018?!", disse Eduardo Jair Bolsonaro no Twitter.
No sábado (26), o Ministério da Justiça informou que Silveira Mello foi preso em 2018 em uma operação da Polícia Federal e condenado recentemente por crimes como terrorismo, divulgação de imagens envolvendo pedofilia e racismo. Em nota, a pasta afirmou que Mello fazia parte do grupo autointitulado "Homens Sanctos", e usava um nome falso para fazer ameaças.
Neste mês, a polícia do Rio prendeu milicianos suspeitos de envolvimento com o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSol). A mãe de um deles - o ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega -, que está foragido, trabalhou no gabinete do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio. O parlamentar também já tinha feito homenagens ao policial.
Jair Bolsonaro também foi o único presidenciável que não comentou o assassinato de Marielle durante a campanha eleitoral. 



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