terça-feira, 29 de janeiro de 2019

EUA planejam enviar cinco mil soldados à Colômbia visando a Venezuela


Os planos intervencionistas e de agressão militar dos Estados Unidos na Venezuela vieram mais uma vez à tona nesta segunda-feira (28), quando o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, deixou à mostra as anotações em seu caderno, no momento em que anunciava à imprensa as novas sanções contra a Venezuela; no caderno estava escrito "5.000 soldados na Colômbia"
247 - Os planos intervencionistas e de agressão militar dos Estados Unidos na Venezuela vieram mais uma vez à tona nesta segunda-feira (28), quando o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, deixou à mostra as anotações em seu caderno, no momento em que anunciava à imprensa as novas sanções contra a Venezuela. No caderno estava escrito "5.000 soldados na Colômbia".
Além da tentativa de isolamento diplomático do governo constitucional e legítimo do presidente venezuelano Nicolás Maduro e da operação de estrangulamento econômico, comercial e financeiro, o governo de Donald Trump pode estar preparando a intervenção militar contando com a colaboração da Colômbia, país vizinho da Venezuela, governado pelo presidente de extrema-direita, Iván Duque, que se comporta como inimigo do país bolivariano.
Durante a entrevista coletiva em que ficaram à mostra as anotações, Bolton reiterou que "todas as opções" estão sobre a mesa, deixando entrevisto que os Estados Unidos cogitam uma operação de guerra como meio para derrubar o governo de Maduro.
O governo colombiano declarou, através de seu chanceler, Carlos Holmes Trujillo, que desconhece o sentido das anotações de Bolton.
"Com relação à menção da Colômbia no caderno que o senhor John Bolton tinha em mãos, o objetivo e a razão dessa anotação são desconhecidos", disse o chanceler.
Ao mesmo tempo, Trujillo reafirmou a posição colombiana de seguir as decisões golpistas e intervencionistas do chamado Grupo de Lima sobre a Venezuela.
Ele também destacou que a Colômbia continuará a manter entendimentos com os EUA, "essa nação amiga, em questões bilaterais, regionais e globais".


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