Numa sessão da Câmara em 2005, o atual presidente Jair
Bolsonaro criticou em discurso no plenário a condenação por homicídio do hoje
ex-policial militar Adriano Nóbrega, foragido e acusado de comandar o
Escritório do Crime, a milícia mais letal e perigosa do Rio de Janeiro; Adriano
também é o principal suspeito de fazer os disparos contra a vereadora Marielle
Franco e já foi homenageado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro por
Flávio Bolsonaro
247 - Numa sessão da
Câmara em 2005, o atual presidente Jair Bolsonaro criticou em discurso no
plenário a condenação por homicídio do hoje ex-policial militar Adriano
Nóbrega, foragido e acusado de comandar o Escritório do Crime, a milícia mais
letal e perigosa do Rio de Janeiro. Ele é alvo da operação Os Intocáveis,
deflagrada nessa semana e que prendeu ao menos cinco homens suspeitos de
integrar a milícia que domina atividades criminosas em Rio das Pedras, na Zona
Oeste do Rio.
Adriano
também é o principal suspeito de fazer os disparos contra a vereadora Marielle Franco
e já foi homenageado na Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro por Flávio Bolsonaro.
No discurso
daquela sessão, o então deputado federal Jair Bolsonaro afirmou que Adriano era
um "brilhante oficial" e criticou um coronel que depôs contra o
acusado, relatando ao júri o resultado de uma sindicância interna da PM,
conforme revelou reportagem da Folha de S.Paulo.
"Um
dos coronéis mais antigos do Rio de Janeiro compareceu fardado, ao lado da
Promotoria, e disse o que quis e o que não quis contra o tenente [Adriano],
acusando-o de tudo que foi possível, esquecendo-se até do fato de ele [Adriano]
sempre ter sido um brilhante oficial e, se não me engano, o primeiro da
Academia da Polícia Militar", afirmou Bolsonaro, segundo registros da
Câmara.
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