quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Cuba encerra 2018 com 34 mil médicos atuando em 66 países


Atualmente, 87 mil estudantes seguem carreira médica no país e 29 mil profissionais cursam residência
Segundo Ministro da Saúde Pública de Cuba, mais de 34 mil médicos atuaram
em 66 países em 2018 / VTV

O ministro da Saúde Pública de Cuba, José Ángel Portal, anunciou no último domingo (30) que a ilha encerrou o ano de 2018 com um saldo de mais de 34 mil médicos atuando em 66 países.
Segundo Ángel Portal, o governo da ilha pretende seguir formando um grande contingente médico nos próximos anos. “Manteremos a formação de profissionais da saúde em 13 universidades médicas e outras instituições, nas quais seguem carreiras universitárias 87 mil estudantes”, afirmou o ministro em sua conta no Twitter.  
Ainda segundo o comunicado, cerca de 29 mil profissionais recém formados atualmente fazem residência no país em diferentes especialidades médicas. 
O objetivo, segundo o ministro, é dar prosseguimento à política de vocação social aplicada na ilha. “Começaremos 2019 com a certeza cada vez maior de que nosso compromisso com a obra da Revolução Cubana é nosso compromisso com a saúde do povo. E não falharemos em seu cumprimento”, frisou.
Brasil
Em novembro de 2018, o governo cubano anunciou o fim da parceria com o programa brasileiro Mais Médicos. A decisão foi tomada após o então presidente eleito, Jair Bolsonaro, criticar os profissionais de Cuba e sinalizar que iria impor uma série de novas exigências ao contingente médico da ilha.
Com a decisão, 8.612 profissionais cubanos deixaram o Brasil. A maior parte deles atuava em áreas de difícil acesso, como reservas indígenas e zonas ribeirinhas. Com isso, mais de 24 milhões de brasileiros ficaram sem médicos.
Nos 55 anos de existência do programa de colaboração médica cubana, 124 países receberam mais de 400 mil profissionais da saúde, entre médicos, enfermeiros e técnicos de saúde.
Fonte: Brasil de Fato

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