Atualmente, 87 mil estudantes seguem carreira
médica no país e 29 mil profissionais cursam residência
Segundo Ministro da Saúde Pública de Cuba, mais de 34 mil médicos atuaram em 66 países em 2018 / VTV |
O ministro da
Saúde Pública de Cuba, José Ángel Portal, anunciou no último domingo (30)
que a ilha encerrou o ano de 2018 com um saldo de mais de 34 mil médicos
atuando em 66 países.
Segundo
Ángel Portal, o governo da ilha pretende seguir formando um grande
contingente médico nos próximos anos. “Manteremos a formação de profissionais
da saúde em 13 universidades médicas e outras instituições, nas quais seguem
carreiras universitárias 87 mil estudantes”, afirmou o ministro em sua conta no Twitter.
Ainda
segundo o comunicado, cerca de 29 mil profissionais recém formados atualmente
fazem residência no país em diferentes especialidades médicas.
O
objetivo, segundo o ministro, é dar prosseguimento à política de vocação social
aplicada na ilha. “Começaremos 2019 com a certeza cada vez maior de que nosso
compromisso com a obra da Revolução Cubana é
nosso compromisso com a saúde do povo. E não falharemos em seu cumprimento”,
frisou.
Brasil
Em
novembro de 2018, o governo cubano anunciou o fim
da parceria com o programa brasileiro Mais Médicos. A
decisão foi tomada após o então presidente eleito, Jair Bolsonaro, criticar os
profissionais de Cuba e sinalizar que iria impor uma série de novas
exigências ao contingente médico da ilha.
Com a
decisão, 8.612 profissionais cubanos deixaram o Brasil. A maior parte deles
atuava em áreas de difícil acesso, como reservas indígenas e zonas ribeirinhas.
Com isso, mais de 24 milhões de brasileiros ficaram sem médicos.
Nos 55
anos de existência do programa de colaboração médica cubana, 124 países
receberam mais de 400 mil profissionais da saúde, entre médicos, enfermeiros e
técnicos de saúde.
Fonte:
Brasil de Fato
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