"O MP pode, através da prova documental, chegar à
conclusão de que tem indícios suficientes para propositura de ação penal e ele
[Queiroz] vai ter oportunidade de falar em juízo", disse o
procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem; segundo ele, o
não comparecimento do ex-motorista e ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL),
Fabrício Queiroz, e de seus familiares nos depoimentos convocados pelo
Ministério Público não impede a propositura de uma ação penal
247 - Em coletiva
de imprensa nesta segunda-feira (14), o procurador-geral de Justiça do Rio de
Janeiro, Eduardo Gussem, afirmou que o não comparecimento do ex-motorista e
ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz, e de seus familiares
nos depoimentos convocados pelo Ministério Público não impede a propositura de
uma ação penal.
"O
MP pode, através da prova documental, chegar à conclusão de que tem indícios
suficientes para propositura de ação penal e ele [Queiroz] vai ter oportunidade
de falar em juízo", disse o procurador.
Queiroz
movimentou R$ 1,2 milhão em uma conta bancária durante um ano, o que segundo
relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeira (Coaf), é
incompatível com o seu rendimento. No período, o então assessor, que também é
policial militar, recebia salário de R$ 23 mil por mês. Essas movimentações
atípicas estão sendo investigadas pelo MP e até agora Queiroz e seus
familiares, que fizeram depósitos também suspeitos em sua canta, não
compareceram para depor e explicar a origem de tais valores.
Gussem
disse que as oitivas tinham como objetivo ouvir a versão dos investigados, uma
tese defensiva, e que as ausências não atrapalham. "Neste caso específico,
a prova documental é muito consistente", disse.
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