A caça às bruxas dentro do governo Bolsonaro para eliminar
todo e qualquer "petista"da administração pública tem gerado
problemas graves para o próprio governo Bolsonaro; o expurgo feito na Casa
Civil por Onyx Lorenzoni - a demissão de 320 cargos comissionados
- desarticulou momentaneamente o corpo técnico do Palácio do Planalto e
prejudicou análises em curso, como aquela sobre se a decisão tomada por Bolsonaro,
de prorrogar até 2023 benefícios fiscais para as regiões Norte e Nordeste,
teria impacto no Orçamento de 2019
247 - A caça às bruxas dentro
do governo Bolsonaro para eliminar todo e qualquer "petista"da
administração pública tem gerado problemas graves para o próprio governo
Bolsonaro. O expurgo feito na Casa Civil por Onyx Lorenzoni - a demissão de 320
cargos comissionados - desarticulou
momentaneamente o corpo técnico do Palácio do Planalto e prejudicou análises em
curso, como aquela sobre se a decisão tomada por Bolsonaro, de prorrogar até
2023 benefícios fiscais para as regiões Norte e Nordeste, teria impacto no
Orçamento de 2019.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo contextualiza
e relembra o gesto persecutório de Onyx Lorenzoni dentro do governo Bolsonaro:
"a medida, segundo o ele, teria o
objetivo de 'despetizar' o Planalto, embora o PT já tenha deixado o poder há
quase três anos, em maio de 2016, com o impeachment da ex-presidente Dilma
Rousseff."
A
matéria ainda destaca que "os servidores souberam da decisão pela
imprensa, o que gerou indignação, e apenas no dia seguinte foram informados de
que estavam sendo exonerados. A ideia de Onyx é concluir até o fim desta semana
uma espécie de avaliação desses funcionários para definir se serão
recontratados para os postos. Antes, eles passarão por entrevistas e análises
para apontar se foram indicados nas administrações de Luiz Inácio Lula da Silva
ou de Dilma, do PT."
E
explica a paralisação dos pareceres técnicos: "a situação de incerteza fez
com que alguns técnicos temessem, na semana passada, se comprometer com
pareceres sobre os possíveis impactos fiscais da lei sancionada por Bolsonaro
na noite de quinta-feira (3) —o que levou a uma tomada de decisão longa e
errática, contribuindo para agravar o bate-cabeça sobre o aumento do IOF
(Imposto sobre Operações Financeiras)."
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