Em entrevista ao SBT, Jair Bolsonaro resolveu lançar ao mar o
PM Fabrício Queiroz, seu "amigo do peito" e caixa de seu clã durante
anos; o agora presidente mudou sua versão anterior, de defesa do amigo e caixa,
mas enrolou-se: disse saber que o ex-assessor do filho Flávio Bolsonaro na
Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro "fazia rolo"; “Ele responde
pelos seus atos. Não tenho nada a ver com essa história”, disse o presidente;
Bolsonaro não foi questionado sobre os indícios de o dinheiro detectado
pelo Coaf servir para sustentar seu clã.
247 - Em entrevista exibida pelo SBT na noite desta
quinta-feira (3), Jair Bolsonaro resolveu lançar ao mar o PM Fabrício Queiroz,
seu "amigo do peito" e caixa de seu clã durante anos. O agora
presidente mudou sua versão anterior, de defesa do amigo e caixa, mas
enrolou-se: disse saber que o ex-assessor do filho Flávio Bolsonaro na
Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro "fazia rolo". “Ele
responde pelos seus atos. Não tenho nada a ver com essa história”, disse o
presidente. Bolsonaro não foi questionado sobre os indícios de o dinheiro
detectado pelo Coaf servir para sustentar seu clã.
"Ele falou
que vendia carros, eu sei que ele fazia rolo. Agora, quem vai ter que responder
é ele. O Coaf fala em movimentação atípica, isso não quer dizer que seja ilegal,
irregular. Pode ser", disse Bolsonaro.
Fabrício
Queiroz falou ao mesmo SBT, numa entrevista amiga, sem qualquer questionamento
mais incisivo, onde apresentou a versão da compra e venda de veículos
usados. O ex-assessor faltou duas vezes a depoimento marcado no Ministério
Público Federal para esclarecer a movimentação financeira, alegando problema de
saúde -apesar de ter concedido a entrevista.
Queiroz
não explicou por que recebeu tantos depósitos de assessores de Flávio em sua
conta e nem a origem do dinheiro. Limitou-se a dizer que vai esclarecer o
assunto para o Ministério Público. Na entrevista, o ex-assessor também procurou
eximir de responsabilidade Jair Bolsonaro, que agora livra-se dele.
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