sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Bolsonaro diz que Queiroz fazia rolo e o abandona


Em entrevista ao SBT, Jair Bolsonaro resolveu lançar ao mar o PM Fabrício Queiroz, seu "amigo do peito" e caixa de seu clã durante anos; o agora presidente mudou sua versão anterior, de defesa do amigo e caixa, mas enrolou-se: disse saber que o ex-assessor do filho Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro "fazia rolo"; “Ele responde pelos seus atos. Não tenho nada a ver com essa história”, disse o presidente; Bolsonaro não foi questionado sobre os indícios de o dinheiro detectado pelo Coaf servir para sustentar seu clã.
247 - Em entrevista exibida pelo SBT na noite desta quinta-feira (3), Jair Bolsonaro resolveu lançar ao mar o PM Fabrício Queiroz, seu "amigo do peito" e caixa de seu clã durante anos. O agora presidente mudou sua versão anterior, de defesa do amigo e caixa, mas enrolou-se: disse saber que o ex-assessor do filho Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro "fazia rolo". “Ele responde pelos seus atos. Não tenho nada a ver com essa história”, disse o presidente. Bolsonaro não foi questionado sobre os indícios de o dinheiro detectado pelo Coaf servir para sustentar seu clã.
"Ele falou que vendia carros, eu sei que ele fazia rolo. Agora, quem vai ter que responder é ele. O Coaf fala em movimentação atípica, isso não quer dizer que seja ilegal, irregular. Pode ser", disse Bolsonaro.
Fabrício Queiroz falou ao mesmo SBT, numa entrevista amiga, sem qualquer questionamento mais incisivo, onde apresentou a versão da compra e venda de veículos usados. O ex-assessor faltou duas vezes a depoimento marcado no Ministério Público Federal para esclarecer a movimentação financeira, alegando problema de saúde -apesar de ter concedido a entrevista.
Queiroz não explicou por que recebeu tantos depósitos de assessores de Flávio em sua conta e nem a origem do dinheiro. Limitou-se a dizer que vai esclarecer o assunto para o Ministério Público. Na entrevista, o ex-assessor também procurou eximir de responsabilidade Jair Bolsonaro, que agora livra-se dele.


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