Um dia depois de o governo comunicar oficialmente à ONU a
saída do país do Pacto Global para a Migração, Jair Bolsonaro abriu o dia
ameaçando os migrantes em um tweet às 5h57; com o título "Não ao Pacto
Migratório", o presidente diz que "não é qualquer um que entra em
nossa casa, nem será qualquer um que entrará no Brasil via pacto adotado por
terceiros"; o tweet ignora que o Brasil havia aderido ao pacto em
dezembro, assim como dois terços dos 193 países integrantes do sistema das
Nações Unidas; Bolsonaro passa a falsa impressão de que o Brasil estaria
sendo um destino procurado em massa por migrantes de todo o mundo, o que não é
verdade
247 - Um dia
depois de o governo comunicar oficialmente à ONU a saída do país do Pacto
Global para a Migração, Jair Bolsonaro abriu o dia ameaçando os migrantes em um
tweet às 5h57. Com o título "Não ao Pacto Migratório", o texto
publicado diz que "não é qualquer um que entra em nossa casa, nem será
qualquer um que entrará no Brasil via pacto adotado por terceiros". O tweet
ignora que o Brasil havia aderido ao paco em dezembro, assim como dois terços
dos 193 países integrantes do sistema das Nações Unidas.
Com o
rompimento, o governo Bolsonaro alinha-se a outros governos de extrema-direita,
que hostilizam os migrantes: EUA, Itália, Austrália e Israel. O tweet de
Bolsonaro passa a falsa impressão de que o Brasil estaria sendo um destino
procurado em massa por migrantes de todo o mundo, o que não é verdade. Desde o
início do governo, Bolsonaro tem escolhido os mais fracos da sociedade como
alvos de seus ataques: indígenas, quilombolas, trabalhadores pobres, pessoas
LGTB e, agora, os migrantes.
No
tweet, Bolsonaro rejeita completamente a ideia de diversidade -palavra
proscrita no bolsonarismo- ao afirmar que os poucos migrantes que entrarem no
país a partir de agora deverão se enquadrar ao status quo do governo de
extrema-direita: "Quem porventura vier para cá deverá estar sujeito às
nossas leis, regras e costumes, bem como deverá cantar nosso hino e respeitar
nossa cultura".
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