Além do atual presidente, o TSE do país confirmou a
participação de outros oito candidatos no pleito
Caso vença, Morales chegará ao quarto mandato consecutivo como presidente da Bolívia / Foto: UNIS Vienna |
O presidente da
Bolívia, Evo Morales, venceu as eleições primárias realizadas neste domingo
(27) dentro de seu partido, o Movimento para o Socialismo (MAS, na sigla em
espanhol), e concorrerá às eleições presidenciais no país, em
outubro.
“Os
candidatos Evo Morales e Álvaro García [seu vice] receberam 89,7% dos votos de
seu partido, já contabilizadas 77% das atas de votação”, afirmou a
presidenta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da Bolívia, María Eugenia
Choque, em entrevista coletiva.
Além de
Morales, outros oito candidatos de oposição foram confirmados em primárias pelo
TSE do país. Entre os mais votados estão o candidato de direita Oscar
Ortiz, que obteve 71% dos votos da Frente 21F, e o ex-presidente boliviano Carlos Mesa, que conquistou 81% dos votos de seu
partido, Comunidade Cidadã. O candidato indígena Félix Patzi, do Movimento
Terceiro Sistema, obteve 67% entre seus correligionários.
Os
outros candidatos que participarão das eleições presidenciais bolivianas são Ruth Nina, do
Partido Ação Nacional Bolívia, Jaime Paz Zamora, do Partido Democrata Cristão,
Virginio Lema, do Movimento Nacionalista Revolucionário, Israel Rodríguez,
da Frente para a Vitória, e Víctor Hugo Cárdenas, do partido Unidade
Cívica Solidariedade.
Baixa participação entre
partidos opositores
O TSE
ainda informou que houve um grande percentual de abstenções durante o
pleito. Apenas uma média de 5% dos membros dos partidos opositores votaram nas
primárias, enquanto, no MAS de Morales, essa participação foi de 35%.
Dessa
forma, segundo os dados, a taxa de participação do MAS foi 10 vezes maior que a
dos oito partidos opositores juntos, chegando a 350 mil votos. É a
primeira vez na história do país que ocorrem primárias.
As
eleições presidenciais da Bolívia estão marcadas para ocorrer em outubro de
2019. Caso vença, Morales chegará ao quarto mandato consecutivo como presidente do
país.
Fonte:
Brasil de Fato
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