O Globo teve acesso nesta sexta-feira (25) ao conteúdo de
dezenas de ameaças contra o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), que ontem (24)
anunciou sua renúncia ao terceiro mandato na Câmara dos Deputados ao qual foi
eleito em outubro último, justamente por conta deste "terrorismo
psicológico"; "vou te matar com explosivos", "já pensou em
ver seus familiares estuprados e sem cabeça?", "vou quebrar seu
pescoço", "aquelas câmeras de segurança que você colocou não fazem
diferença", foram algumas das ameaças recebidas ao longo dos últimos anos
247 - O Globo teve acesso nesta sexta-feira
(25) ao conteúdo de dezenas de ameaças contra o deputado Jean
Wyllys (PSOL-RJ), que ontem (24) anunciou sua renúncia ao terceiro mandato
na Câmara dos Deputados ao qual foi eleito em outubro último, justamente por
conta deste "terrorismo psicológico". "Vou te matar com
explosivos", "já pensou em ver seus familiares estuprados e sem
cabeça?", "vou quebrar seu pescoço", "aquelas câmeras de
segurança que você colocou não fazem diferença", foram algumas das
ameaças recebidas ao longo dos últimos anos.
"Disparadas
pelas redes sociais, no e-mail e telefone do gabinete em Brasília, ou no e-mail
pessoal do próprio deputado, os textos levaram a Polícia Federal a abrir cinco
investigações sobre as ameaças e obrigaram o deputado a andar com escolta
policial desde março do ano passado", conta a reportagem.
“Vamos
sequestrar a sua mãe, estuprá-la, e vamos desmembrá-la em vários pedaços que
vamos te enviar pelo Correio pelos próximos meses. Matar você seria um
presente, pois aliviaria a sua existência tão medíocre. Por isso vamos pegar
sua mãe, aí você vai sofrer”, é o tipo de ameaça que recebia.
Nesta
quinta-feira (24), poucas horas depois da publicação da entrevista em que
Wyllys anunciou sua renúncia, os assessores do deputado receberam e-mail que
dizia:
"Nossa
dívida está paga. Não vamos mais atrás de você e sua família, como prometido.
Mesmo após quase dois anos, estamos aqui atrás de você e a polícia não pôde
fazer para nos parar".
Segundo
Jean Wyllys, foi o desfecho de um longo período de "terrorismo
psicológico".
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