sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

As ameaças que levaram Jean Wyllys à renúncia: “vou te matar com explosivos”, “vamos sequestrar a sua mãe”


O Globo teve acesso nesta sexta-feira (25) ao conteúdo de dezenas de ameaças contra o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), que ontem (24) anunciou sua renúncia ao terceiro mandato na Câmara dos Deputados ao qual foi eleito em outubro último, justamente por conta deste "terrorismo psicológico"; "vou te matar com explosivos", "já pensou em ver seus familiares estuprados e sem cabeça?", "vou quebrar seu pescoço", "aquelas câmeras de segurança que você colocou não fazem diferença", foram algumas das ameaças recebidas ao longo dos últimos anos
247 - O Globo teve acesso nesta sexta-feira (25) ao conteúdo de dezenas de ameaças contra o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), que ontem (24) anunciou sua renúncia ao terceiro mandato na Câmara dos Deputados ao qual foi eleito em outubro último, justamente por conta deste "terrorismo psicológico". "Vou te matar com explosivos", "já pensou em ver seus familiares estuprados e sem cabeça?", "vou quebrar seu pescoço", "aquelas câmeras de segurança que você colocou não fazem diferença", foram algumas das ameaças recebidas ao longo dos últimos anos.
"Disparadas pelas redes sociais, no e-mail e telefone do gabinete em Brasília, ou no e-mail pessoal do próprio deputado, os textos levaram a Polícia Federal a abrir cinco investigações sobre as ameaças e obrigaram o deputado a andar com escolta policial desde março do ano passado", conta a reportagem.
“Vamos sequestrar a sua mãe, estuprá-la, e vamos desmembrá-la em vários pedaços que vamos te enviar pelo Correio pelos próximos meses. Matar você seria um presente, pois aliviaria a sua existência tão medíocre. Por isso vamos pegar sua mãe, aí você vai sofrer”, é o tipo de ameaça que recebia.
Nesta quinta-feira (24), poucas horas depois da publicação da entrevista em que Wyllys anunciou sua renúncia, os assessores do deputado receberam e-mail que dizia:
"Nossa dívida está paga. Não vamos mais atrás de você e sua família, como prometido. Mesmo após quase dois anos, estamos aqui atrás de você e a polícia não pôde fazer para nos parar".
Segundo Jean Wyllys, foi o desfecho de um longo período de "terrorismo psicológico".


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