quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Arilson Chiorato: "Só há duas saídas para o pedágio: acabar ou adotar um modelo igual ao de SC"



O Deputado Estadual eleito Arilson Chiorato, às vésperas da posse na Assembleia Legislativa do Paraná, anunciou que pretende à partir do dia 1 de fevereiro se empenhar na questão dos pedágios do Paraná. 
Para ele, o preço cobrado pelo serviço além de muito acima do preço justo, não condiz com a realidade do que se prometeu nos contratos "Nós temos aumento no pedágio todos os anos. Muitas obras que foram previstas no contrato, no início da concessão, até hoje não foram entregues. Temos que buscar justiça quanto a isso", afirma.
Arilson também lembra que em 2021 os contratos de concessão nas rodovias do Paraná - o chamado Anel de Integração, se encerram e cabe ao povo paranaense decidir de qual maneira essas rodovias (as principais do estado) serão administradas "Já existem conversas sobre renovação de contratos ou de um novo modelo de concessão. Mas nada deve ser feito sem antes consultarmos todos os paranaenses sobre o que deve ser feito. Se for o desejo da população o fim do pedágio, esta será nossa linha de trabalho", conta.
O deputado, que mora em Apucarana, conta que conhece de perto este problema "Viajo de carro por todo o Paraná. Além de abusivo o preço do pedágio, existem trechos que ainda não tiveram suas obras concluídas, como por exemplo a duplicação da BR 376, que liga o Norte do Estado à capital". 
Outras regiões, segundo Arilson, também sofrem "O pedágio de Jataizinho, por exemplo, custa R$22,00 para um carro de passeio. E a rodovia nem é duplicada. Temos também a BR 222, que liga Foz do Iguaçu a Curitiba, toda pedagiada e tudo em pista simples".
UM NOVO MODELO DE PEDÁGIO SEMELHANTE AO DE SC
Arilson Chiorato também afirma que caso o entendimento final seja por criar novas concessões nas rodovias, que se adote um modelo mais justo "Temos por exemplo, no estado de Santa Catarina pedágios que custam em média R$2,70, com rodovias duplicadas e em ótimas condições".
Segundo ele, modelos como este são possíveis caso haja interesse por parte do governo "É preciso criar uma agência estadual para controlar o pedágio, regular os preços e serviços, e cobrar um valor módico, ou seja, justo para a população, como é o modelo vigente em Santa Catarina", conta.
COMISSÃO 
O Deputado conta que vai iniciar o mandato já propondo a criação de uma comissão "Quero criar uma comissão de acompanhamento das obras de pedágio. O objetivo é fiscalizar e cobrar as obras que estão previstas em contrato. No caso de uma concessionária não concluir a obra dentro do prazo, que isso seja compensado baixando o valor do pedágio", salienta.
Da Assessoria de Comunicação



Um comentário:

  1. Ilustre Deputado, em nenhum momento das suas intenções vi qualquer manifestação de repúdio aos governos anteriores mancomunados com a patifaria fo preço abusivo. Mas, de qlq forma, louvo a sua disposição em corrigir esta excrescência.

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