quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Estrada “Apucarana – Rio Bom” recebe tapa-buraco


Acompanhado do prefeito de Rio Bom, Ene Benedito Gonçalves, o vice-prefeito de Apucarana Júnior da Femac, vistoriou os serviços nesta quinta-feira (20/12)
(Foto: Profeta)

A Prefeitura de Apucarana deu início nesta semana ao trabalho de conservação do asfalto na estrada velha para Rio Bom. A operação tapa-buraco, que é realizada anualmente, vai contemplar mais uma vez todo o trecho dentro dos limites do município de Apucarana, que compreende recuperação de 19 quilômetros em trecho que inicia na confluência com o Contorno Sul até a divisa entre os territórios municipais, na ponte Nicolau Kowalski.
Acompanhado do prefeito de Rio Bom, Ene Benedito Gonçalves, o vice-prefeito de Apucarana Júnior da Femac, vistoriou os serviços nesta quinta-feira (20/12). “O prefeito Beto Preto tem no prefeito Ene, de Rio Bom, um grande parceiro. E temos esta estrada que liga os dois municípios irmãos que, principalmente depois das chuvas de outubro apareceram alguns buracos e outras situações que necessitavam de reparo que estamos executando nesta oportunidade. É a gestão do prefeito Beto Preto, sempre atenta aos pedidos da população, das lideranças e dos vereadores.”, assinalou Júnior.
Ele salientou que a estrada está localizada em região com muitas indústrias e atividade rural, além de ser acesso a Rio Bom. “Então o prefeito Beto Preto determinou essa intervenção, que está sendo feita pela equipe do Jaime Gonçalves, na secretaria dos Serviços Públicos. Um serviço de excelente qualidade, com massa a quente e passagem de rolo para garantir que dure vários meses”, pontuou o vice-prefeito, salientando que por lá passa transporte coletivo, vans do transporte escolar e é feito todo escoamento da safra agrícola.
Entre as lideranças que solicitaram a melhoria está o empresário Luciano Facchiano, que acompanhou a vistoria feita pelo vice-prefeito Júnior da Femac e falou sobre o serviço. “As chuvas geraram buracos e este serviço que é realizado agora vem sendo reivindicado por todas as comunidades que se servem desta estrada. Então, agora, venho agradecer de coração pois moro aqui na região e faço este caminho todos os dias. Esta operação tapa-buraco está sendo de grande importância para todos os moradores da região. Além disto é uma via bastante movimentada que interliga muitas regiões”, concluiu o morador.
O prefeito de Rio Bom, Ene Benedito, acompanhou os trabalhos e elogiou a operação de Apucarana. “Quero parabenizar a gestão Beto Preto e Júnior da Femac que sempre tem nos atendido. Somos irmãos, vizinhos e esta estrada é muito importante. Apucarana é um polo, todas as cidades do Vale do Ivaí convergem para usufruir do comércio, faculdade. É uma cidade-mãe então agradecemos muito o atendimento desta solicitação. Todas as vezes que fazemos um pedido não só de melhoria na estrada, mas em outras coisas mais, somos sempre atendidos prontamente”, destacou Ene.
Segundo ele, os seis quilômetros que são de responsabilidade de Rio Bom devem receber melhorias em 2019. “A gestão passada infelizmente não cuidou como deveria e hoje não dá mais para fazer tapa-buraco, só cascalhamento. Mas no ano que vem, com o governador Ratinho Júnior e nossos deputados eleitos, vamos certamente reivindicar total reconstrução dessa estrada. Rio Bom não tem condições de fazer sozinho, é um investimento muito alto”, concluiu o prefeito.
A vistoria do vice-prefeito Júnior da Femac à operação tapa-buraco também contou com a presença do vereador Marcos da Vila Reis.

30º BIMec confirma troca de comando para janeiro


Em uma conversa de cerca de uma hora no gabinete municipal, Júnior da Femac agradeceu ao trabalho do comandante Deina e deu as boas-vindas ao tenente-coronel Colombo. Troca de comando acontece dia 4 de janeiro
(Foto: Edson Denobi)

O vice-prefeito de Apucarana Júnior da Femac (PDT) recebeu nesta quinta-feira (20/12), no gabinete municipal, o comandante do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizada Sentinela do Norte do Paraná (30º BIMec), tenente-coronel José Barbosa Deina. Na oportunidade, Deina fez apresentação oficial do futuro comandante da corporação, tenente-coronel Alexandre Colombo e oficializou convite para a troca do comando que acontece em solenidade marcada para o dia 4 de janeiro, às 10h30, na sede do batalhão.
Em uma conversa de cerca de uma hora, Júnior da Femac agradeceu ao trabalho do comandante Deina e deu as boas-vindas ao tenente-coronel Colombo. “Fica uma palavra de agradecimento da gestão do prefeito Beto Preto ao tenente-coronel Deina pelas grandes e importantes parcerias realizadas com a prefeitura ao longo desses dois anos, em especial nas áreas do Esporte, da Educação e da Cultura. A história do 30º BIMec não tem como dissociar da história da cidade de Apucarana, e o comandante Deina soube estar à altura e também fazer história com ações dentro e fora do batalhão”, disse Júnior da Femac, vice-prefeito de Apucarana.
O perfil do futuro comandante foi enaltecido pelo gestor. “Foi uma apresentação bastante agradável e amistosa. Percebi que é um oficial muito preparado, capacitado, que estava servindo o Exército Brasileiro em Brasília e que acabou de fazer um curso militar na Alemanha. Tem 45 anos e chega com todo o vigor para, certamente, desempenhar um grande trabalho junto ao 30º BIMec”, disse Júnior da Femac, salientando que a troca da estrutura do batalhão de motorizado por mecanizado, tem atraído grandes comandantes para Apucarana. “Tenente-coronel Colombo nos confidenciou que a escolha por Apucarana de deu por este fato”, disse o vice-prefeito.
Com 45 anos de idade, tenente-coronel Alexandre Colombo está há 27 anos no Exército Brasileiro. Natural de São José do Rio Preto, já serviu como oficial em diversas partes do território nacional e, atualmente, estava no Comando do Estado-Maior, em Brasília. “Estou muito satisfeito em poder comandar um batalhão tradicional como o 30º BIMec, uma unidade de elite do Exército Brasileiro que tem grandes responsabilidades perante a segurança nacional e conta com tanques guaranis, que são veículos militares de última geração”, observou, destacando a acolhida na cidade. “Estou em Apucarana desde a segunda-feira para fazer a passagem de função e estou sendo muito bem recebido. Vou trabalhar para manter toda esta integração e dar continuidade ao trabalho feito até aqui pelo comandante Deina”, disse tenente-coronel Colombo.
Ao entregar o convite de troca de comando ao vice-prefeito Júnior da Femac, o comandante do 30º BIMec, José Barbosa Deina assinalou o principal legado de sua trajetória em Apucarana. “Acredito que nesse período estreitamos ainda mais os laços com a sociedade. Foi um período em que nos foram dadas muitas missões e conseguimos cumprir todas com responsabilidade e muito trabalho”, assinalou Deina. De acordo com ele, as parcerias com a prefeitura também foram importantes. “A integração foi sempre muito positiva. Realizamos grandes coisas”, concluiu Deina, que foi designado para um curso de seis meses na China sobre Segurança Militar Nacional e Comando.


Deputados e senadores do PT boicotarão posse de Bolsonaro


As bancadas do PT na Câmara e Senado decidiram não comparecer à posse de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional em 1 de janeiro de 2019; é um gesto de alto impacto, pois não há precedentes desde a redemocratização do país; os parlamentares deverão dirigir-se a Curitiba, para uma posse simbólica do ex-presidente Lula; as bancadas do PC do B e do PSOL estão discutindo se boicotarão a posse ou não
247 - As bancadas do PT na Câmara e Senado decidiram não comparecer à posse de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional em 1 de janeiro de 2019. É um gesto de alto impacto, pois não há precedentes desde a redemocratização do país, marcada pela eleição de Fernando Collor de Mello. Mesmo com a derrota de Lula nas eleições de 1988, as bancadas do PT estiveram presentes à posse de Collor em 15 de março de 1990. Os parlamentares deverão dirigir-se a Curitiba, para uma posse simbólica do ex-presidente Lula. As bancadas do PC do B e do PSOL estão discutindo se boicotarão a posse ou não.
Há uma avaliação na direção do PT que a posse de Bolsonaro marca não apenas a mudança de governo no país, mas a instalação de um novo regime que, caracterizado pela interferência cada vez maior do militares na vida política nacional em aliança com a cúpula do sistema judicial brasileiro (o Judiciário, o Ministério Público e a Polícia Federal). 
A Executiva Nacional do partido indicou a mudança na avaliação do PT em relação à conjuntura nacional em uma nota divulgada ao fim da manhã desta quinta-feira (20), na qual carateriza o período à frente como marcado por um "regime de exceção que se configura no país". Para o PT, o país saiu da trilha da democracia e do estado de direito.
Com a atitude das bancadas do PT na Câmara e Senado o partido indica à sociedade que sua postura será de confronto com o novo regime e o governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro. A cúpula do partido avalia que o clima de violência que cerca o novo poder está se apresentando no cotidiano dos movimentos sociais e explicitou-se nas cerimônias de diplomação de deputados federais, senadores e governadores em vários Estados, com tentativa de agressão de bolsonaristas a todos os que, nas eventos, manifestaram-se pela libertação de Lula. O episódio mais emblemático aconteceu em Minas Gerais, com agressões aos deputados eleitos Beatriz Cerqueira e Rogério Correia, ambos do PT.
Correia levantou um cartaz de Lula Livre na cerimônia e foi agredido pelo deputado Cabo Junio Amaral (PSL), que tentou arrancar-lhe o cartaz da mão com violência. Ele respondeu imediatamente à agressão desferindo um soco no rosto do bolsonarista. Segundo Breno Altman, em entrevista à TV 247, o episódio é ilustrativo do clima que o novo regime procurará instalar no país, com a violência contra manifestações livres do pensamento. Para Altman, a reação de Correia deve ser saudada: "em todo o mundo, quando as forças de esquerda deixaram-se intimidar pela violência fascista, foram acuadas".
Veja a cena da agressão e da reação do parlamentar petista e, a seguir, a entrevista de Altman à TV 247:
 Se Parlamentares eleitos são impedidos de expressar opinião política é pq ñ há liberdade dos mandatos! 
Meu apoio aos Deputados Bia (Beatriz Cerqueira), @RogerioCorreia_, e toda Bancada PT MG. 
Como justificou Pedro Aleijo p/ñ assinar o AI5, “o problema é o guarda da esquina”. pic.twitter.com/RGtKKxNVfb

Ratinho Jr. confirma coronel Kogut para o Detran-PR

Foto: Reprodução

O coronel Cesar Vinicius Kogut, ex-comandante geral da Polícia Militar, será o diretor do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR). O convite foi confirmado na manhã desta quinta-feira (20) pelo governador eleito Ratinho Jr. (PSD). 
Kogut, 54 anos, ingressou no Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar do Paraná em 25 de fevereiro de 1982. Iniciou a participação em comandos da Polícia Militar no Norte do Paraná em 2003, quando assumiu o subcomando do 15° Batalhão da Polícia Militar em Rolândia. 
Kogut também comandou o 10º BPM de Apucarana, a PM em Arapongas, de Campo Mourão e mais recentemente a Guarda Municipal (GM) de Arapongas, entre outras funções públicas de relevância. 
Atualmente, ele atua como secretário municipal de Segurança de Arapongas. 
Fonte: TN Online

Santa Casa de Arapongas revê decisão e mantém atendimento de final de ano


Depois de protocolar documento na 16ª. Regional de Saúde informando a suspensão de seus serviços entre os dias 20 de dezembro e 06 de janeiro, a direção da Santa Casa de Arapongas divulgou ofício revendo sua decisão. No ofício, a Santa Casa afirma que “Após consenso entre Direção Médica e a Administração do Hospital, continuará a prestação dos serviços médicos hospitalares nas especialidades clínicas, obstetrícia, pediatria e anestesiologia”.
A Santa Casa vem reivindicando aumento no repasse de recursos por parte da Prefeitura de Arapongas. Até um projeto de lei de iniciativa popular está em andamento, visando fazer com que o repasse das sobras do exercício de 2018 que a Câmara Municipal, por lei, precisa devolver à Prefeitura, seja destinado à Santa Casa. Porém, tanto o secretário municipal da Saúde, Moacir Paludetto Júnior, quanto o Procurador Jurídico do Município, Rafael Felipe Cita, lembram a advertência recebida por parte do Ministério Público. No mesmo dia em que a Santa Casa anunciou a suspensão dos serviços, o Promotor de Justiça Tiago Trevizoli Justo deu parecer não só proibindo que a Prefeitura repasse qualquer verba à Santa Casa como também advertindo que, em caso de descumprimento, adotará as medidas judiciais cabíveis, inclusive ajuizando Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa. Ele frisa que “cabe ao Estado do Paraná a manutenção dos serviços hospitalares”.
Outra promotora, Leda Barbosa Lorejan, no último dia 14 já havia expedido Recomendação Administrativa ao Diretor Clínico da Santa Casa, Dr. Romeu Cunha Bessa, pedindo “a promoção do atendimento dos pacientes que a buscam espontaneamente em situação de urgência e emergência, considerando que mantém convênio com o Estado do Paraná para realizar atendimento”. A promotora também pede que seja informado aos profissionais que atuam na entidade “sobre as consequências criminosas da demora ou recusa do atendimento nesses casos, que pode acarretar a prisão em flagrante e a responsabilização criminal de quem (diretores, médicos, enfermeiros, recepcionistas etc) obstar o imediato tratamento médico da pessoa em risco iminente de vida ou sofrimento intenso”. A promotora pede ainda “o atendimento de toda a demanda oriunda da urgência e emergência para atendimento via SUS, encaminhada via UPA-24h ou SAMU, inclusive gestantes”.
O prefeito Sérgio Onofre estava em Curitiba nesta quinta-feira. Ele voltou a frisar que a Prefeitura tem um convênio com a Santa Casa de R$ 1,3 milhão, valor que está sendo repassado em oito parcelas mensais de R$ 166,625, todas em dia. “Foi bom a direção da Santa Casa reavaliar a posição de suspender o atendimento, pois na minha opinião isso era um ato de irresponsabilidade”, afirmou o prefeito. Ele lembra que além do convênio em vigência, em 2018 o município também pagou três parcelas de R$ 111 mil, referentes ao convênio anterior. Outros R$ 758.218,00 foram repassados através do Ministério da Saúde e até o final do ano o governo do Estado vai totalizar o repasse de R$ 8,3 milhões, valor transferido à Santa Casa em parcelas mensais de cerca de R$ 600 mil.
Onofre lembra que um hospital precisa comunicar com pelo menos 60 dias de antecedência qualquer paralisação, seja para reforma, seja por outro motivo, a fim de que o gestor público possa garantir a normalidade do atendimento para a população. “O problema da Santa Casa é de gestão. O SUS paga R$ 300 por parto feito na Santa Casa, a Prefeitura paga R$ 1.600. Não tem como reclamar do valor que nós pagamos”, afirma o prefeito. Ele também advertiu que, caso a Santa Casa suspendesse os serviços, o Estado poderia intervir a qualquer momento. “A Santa Casa recebe do Município e do Estado, através do Programa Mãe Paranaense, para atender as mães que vão ganhar bebê. Tem como pedir para que as mães suspendam os partos até a retomada dos trabalhos? É um absurdo”, avalia o prefeito. Para ele, sem uma gestão profissional, com redução de custos e adequação dos serviços, mesmo com aporte de mais recursos a Santa Casa continuará com suas contas no vermelho.


Gleisi: liberdade de Lula será por saída política e não jurídica


A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, afirmou na manhã desta quinta-feira em Curitiba que a saída de Lula da prisão não acontecerá por meio de uma medida jurídica, mas política: "A saída do caso dele não é uma saída jurídica. Tentou-se de tudo que pode no mundo jurídico. É uma saída política, e está ficando cada vez mais claro que a prisão é política"
247- A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, afirmou na manhã desta quinta-feira (20) em Curitiba que a saída de Lula da prisão não acontecerá por meio de uma medida jurídica, mas política: "A saída do caso dele não é uma saída jurídica. Tentou-se de tudo que pode no mundo jurídico. É uma saída política, e está ficando cada vez mais claro que a prisão é política". Ela falou um dia depois de presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, derrubar uma liminar de Marco Aurélio Mello, que nesta quarta-feira (19) determinara a soltura de todos os presos em segunda instância até que o esgotamento da análise de todos os recursos, incluindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Gleisi falou durante o" Bom Dia presidente", que acontece todas as manhãs e é organizado pelos membros da Vigília Lula Livre, posicionada nas imediações da sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde o ex-presidente é mantido como preso político. Nesta quarta-feira (20), porém, o evento foi marcado pela presença de diversos parlamentares que foram até o local para demonstrar apoio a Lula e denunciar a perseguição política da qual o ex-presidente é vitima.
Ainda segundo Gleisi, o PT irá promover uma "luta política" em torno da liberdade de Lula, preso sem provas desde o último dia 7 de abril no âmbito da Lava Jato. Ela também disse que o STF não pode ficar "a reboque" da pressão exercida pelo futuro governo de Jair Bolsonaro. "Se o Supremo ficar, em relação ao governo, ao Executivo, a reboque, suscetível a pressão, vai ser muito ruim para o País e para a nossa democracia", afirmou.
Para ela, a decisão de Toffoli colocou o Brasil em uma situação de "vexame" internacional e que Lula, apesar de preso, será a "centralidade" da oposição ao governo Bolsonaro.



Ratinho Jr anuncia mais sete nomes de sua equipe e confirma Beto Preto na Saúde

(Foto: Arquivo)


O governador eleito Ratinho Júnior (PSD) anunciou hoje mais sete nomes que vão compor o primeiro escalão de seu futuro governo. Ele confirmou o nome do prefeito de Apucarana Beto Preto para a Secretaria de Saúde além de informar a redução de 28 para 15 o número de secretarias na próxima administração. “Em um estudo muito superficial há uma redução de R$ 300 mil por mês (de gastos) para cada secretaria cortada”, explicou.
O novo modelo foi elaborado a partir de estudo realizado pela Fundação Dom Cabral, que fez uma análise da administração estadual por cenários. Todo o processo foi acompanhado de perto pelo governador eleito. “O nosso governo vai ficar entre os três mais enxutos do país. Com corte de gastos, desburocratização e planejamento, o Paraná poderá crescer 4% ao ano. Vamos trabalhar para que o estado volte a ser protagonista do Brasil”, afirmou Ratinho Jr. 
“Com outras medidas administrativas que vamos aplicar a partir de primeiro de janeiro, como a criação de uma Central de Compras, as licitações transmitidas via internet e a diminuição do número de imóveis alugados pelo estado, o impacto no caixa do governo vai ser ainda maior”, disse o governador eleito. 
Os nomes anunciados hoje incluem o deputado federal Reinhold Stephanes (PSD) – que coordenou o plano de governo de Ratinho Júnior – e vai comandar a Secretaria de Estado da Gestão Pública, cuidando das áreas de administração e previdência. O prefeito de Apucarana, Beto Preto, será o futuro secretário da Saúde.
O deputado estadual Márcio Nunes assumirá a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Norberto Ortigara vai voltar à Secretaria de Agricultura que já ocupou no governo Beto Richa. Cláudio Stabile vai presidir a Sanepar, Eduardo Bekin a Agência Paraná de Desenvolvimento e Jorge Lange a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar).
Veja quais serão as 15 secretarias do novo governo:
- Secretaria da Casa Civil

- Secretaria de Estado de Gestão Pública
- Secretaria de Estado da Fazenda
- Secretaria de Estado de Comunicação Social e Cultura
- Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental e Turismo
- Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas
- Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística
- Secretaria de Estado da Educação e Esporte
- Secretaria de Estado da Saúde
- Secretaria de Estado de Segurança Pública
- Secretaria de Estado de Justiça, Família e Trabalho
- Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento
- Secretaria de Estado de Planejamento e Projetos Estruturantes
- Procuradoria Geral do Estado 


Vice-prefeito acolhe novo bispo de Apucarana


“Percebi, nas palavras do monsenhor Carlos José de Oliveira , que é uma pessoa preparada e de Deus e que coloca em prática os valores defendidos pelo Papa Francisco”, disse Junior da Femac, ao recepcionar o novo bispo junto com servidores do Executivo e do Legislativo. 
(Foto: Edson Denobi)

O novo bispo da Diocese de Apucarana, monsenhor Carlos José de Oliveira, foi recepcionado nesta quinta-feira (20/12) pelo vice-prefeito de Apucarana, Sebastião Ferreira Martins Junior (Junior da Femac). Considerado pela Igreja Católica como o “Dia do Acolhimento”,  a visita à Prefeitura foi prestigiada por dezenas de servidores do Executivo e também da Câmara de Vereadores.
“Percebi, nas palavras do monsenhor , que é uma pessoa preparada e de Deus e que coloca em prática os valores defendidos pelo Papa Francisco, como o espírito do acolhimento, da fraternidade e da alegria de ser cristão. Eu senti isso no sorriso, no olhar dele para cada servidor”, salienta Junior da Femac.
Acompanhado de diversos secretários municipais, diretores e demais funcionários, Junior da Femac conduziu a recepção, solicitando que cada um dos servidores presentes se apresentasse ao novo bispo, informando o nome e a função desempenhada. “Isso para que o novo bispo possa ir se familiarizando com os rostos, as vozes e os nomes”, reforçou o vice-prefeito de Apucarana.
Também participaram da recepção o padre João Ozório de Oliveira, administrador da Diocese de Apucarana desde o início da vacância do cargo, a irmã Geovana Ramos, diretora do Hospital da Providência, o juiz Osvaldo Soares Neto, o deputado estadual eleito Arilson Chiorato, o vereador Luciano Augusto Molina, presidente eleito do Legislativo, e o vereador Antônio Marques da Silva, o Marcos da Vila Reis.
O novo bispo foi presenteado com dois livros: um sobre a história de Apucarana, coordenado pelo gestor cultural Rogério Carnasciali, e outro sobre os 50 anos da Diocese de Apucarana, escrito pelo historiador e jornalista Francisco Soares Dias Sobrinho. O monsenhor também recebeu um kit com bonés personalizados, ostentando palavras como abençoado, paz, gratidão, fé e Jesus. “Entregamos para ele esse artigo do vestuário que é o símbolo de Apucarana para o Brasil e o mundo, trazendo dizeres que traduzem tudo aquilo que desejamos ao bispo nomeado de Apucarana”, observa Junior da Femac.
O monsenhor foi nomeado bispo da Diocese de Apucarana pelo Papa Francisco no dia 12 de dezembro, um dia antes de a vacância completar um ano. “Parabéns por ter sido escolhido pelo Papa Francisco. A gente aqui em Apucarana tem procurado colocar em prática, em cada uma das ações e dos programas municipais, o que o Papa tem passado em termos de conceitos, ideias e valores”, frisa Junior da Femac.
O vice-prefeito disse que o novo bispo encontrará em Apucarana uma Igreja Católica muito forte e organizada, ressaltando também  as outras denominações religiosas. “Tenho certeza que o senhor terá muitos momentos maravilhosos em Apucarana, assim como essa recepção aqui na Prefeitura. Foi um momento maravilhoso de conversa, em que interagimos e brincamos, e também sentimos essa vontade do monsenhor de estar em Apucarana ”, ressalta Junior da Femac.
Junior da Femac também enalteceu o trabalho desenvolvido pelo padre João Ozório de Oliveira, nomeado administrador da Diocese após a transferência do bispo Dom Celso Marchiori. “O padre João Ozório fez neste período de um ano e continua fazendo um excelente trabalho, mantendo a serenidade e a paz no âmbito da Diocese”, observa Junior da Femac.
Muitos servidores do Executivo e do Legislativo, ao se apresentarem, também fizeram breve relato das suas atuações nas comunidades católicas. O vereador Antônio Marques da Silva, o Marcos da Vila Reis, citou o seu trabalho junto ao movimento da renovação carismática da Igreja Católica. “Eu trabalho com muitas famílias e pertenço ao Santuário São José. Espero que o seu tempo aqui na Diocese seja longo. Para mim, como cristão, essa foi maior alegria deste último ano: receber o anúncio da nomeação e agora poder receber o novo bispo em nosso meio”, destacou Marcos da Vila Reis.
Após as boas-vindas, o monsenhor afirmou que todos são servidores de alguma forma. “Vocês estão fazendo acontecer Apucarana, essa cidade tão bonita e tão acolhedora. Nós todos, cada um na sua função e na sua área de atuação, desejamos é a construção de um mundo melhor. Minha palavra é de profunda gratidão. Eu não esperava toda essa acolhida”, disse, mostrando surpresa com a acalorada recepção.
O novo bispo afirmou ainda que vem para uma “grande diocese e uma grande cidade”. “Venho, humildemente, para uma grande cidade e uma diocese tão organizada e tão ativa. Se Deus chama, vamos confiando na graça de Deus, através da escolha do Santo Padre, o Papa”, disse o monsenhor, que durante a visita estava acompanhado dos padres Paulo Bronzato, assessor da Pastoral de Comunicação da Diocese de Botucatu (SP) , e de Adauto José Martins, que assumirá o Santuário Nossa Senhora da Piedade, de Lençóis Paulista (SP), no lugar do monsenhor  Carlos José de Oliveira.
POSSE – De acordo com o atual administrador da Diocese de Apucarana, padre João Ozório de Oliveira, a vacância é um processo que ocorre quando um bispo é transferido ou quando morre.  “A pergunta que eu mais respondi é quando vem o novo bispo e eu sempre disse que o novo bispo está sendo gerado no coração de Deus. De fato, foram 10 meses de gestação após a saída de Dom Celso. E, por ocasião do Natal, a nomeação é o grande presente para Apucarana”, salienta.
O dia da posse do novo bispo ainda não está definido e deverá ser divulgado brevemente. “É bem provável que seja antes da Páscoa, porque o bispo quando é escolhido ele tem quatro meses para tomar posse. Primeiro, ele tem que ser ordenado bispo, o que deve acontecer em março e depois da ordenação ele tem até 30 dias para tomar posse”, esclarece o padre João Osório.
QUEM É O NOVO BISPO
O Monsenhor Carlos José de Oliveira nasceu dia 17 de outubro de 1967 em Botucatu (SP) primogênito de Mario Salvador de Oliveira e Maria Aparecida Santi de Oliveira. O seu ingresso para a vida religiosa se deu no seminário São José, a partir de onde cursou filosofia e teologia na Pontifícia Faculdade Nossa Senhora da Assunção de São Paulo.
Foi ordenado diácono no dia 8 de dezembro de 1991 e sacerdote em 4 de Outubro de 1992. De 1994 a 1996 fez o mestrado em Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma. Em 2016 defendeu sua tese de doutorado em Teologia pela PUC Rio de Janeiro. Retornando de Roma, em 1996, assumiu como pároco/reitor do santuário Nossa Senhora da Piedade, na cidade de Lençóis Paulista (SP), arquidiocese de Botucatu, onde se encontra até hoje.
O religioso assumiu e desenvolveu, entre outras, as seguintes funções na arquidiocese e província eclesiástica: assessor da Pastoral Familiar, professor de Teologia na Faculdade João Paulo II, em Marília (SP), foi responsável pelo Jornal Monitor Diocesano e assessor do Encontro de Casais com Cristo (ECC) da Arquidiocese, Coordenador arquidiocesano de Pastoral, Coordenador de Pastoral da província eclesiástica de Botucatu. Além disto, foi fundador e presidente da casa de acolhida “Mãe da Piedade” para moradores de rua e tóxico-dependentes, é vigário geral da Arquidiocese, coordenou o Conselho de Presbíteros e assumiu a função de Assessor da Renovação Carismática Católica.


“Estou me retirando deste mundo falso e hipócrita”: o desabafo do jurista Afrânio Silva Jardim depois da decisão de Toffoli


A MINHA DECEPÇÃO E DESGOSTO É MUITO GRANDE. COMO LECIONAR DIREITO COM UM SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL COMO ESTE ? ESTOU ME RETIRANDO DESTE “MUNDO” FALSO E HIPÓCRITA.
APÓS QUASE 39 ANOS LECIONANDO DIREITO PROCESSUAL PENAL E 31 ANOS ATUANDO NO MINISTÉRIO PÚBLICO DO E.R.J., DIANTE DA NOTÓRIA PERSEGUIÇÃO DO NOSSO SISTEMA DE JUSTIÇA CONTRA O EX-PRESIDENTE LULA, CONFESSO E DECIDO:
1) Não mais acredito no Direito como forma de regulação justa das relações sociais.
2) Não mais acredito em nosso Poder Judiciário e em nosso Ministério Público, instituições corporativas e dominadas por membros conservadores e reacionários.
3) Não vejo mais sentido em continuar ensinando Direito, quando os nossos tribunais fazem o que querem, decidem como gostariam que a regra jurídica dissesse e não como ela efetivamente diz.
4) Não consigo conviver em um ambiente tão falso e hipócrita. Odeio o ambiente que reina no fórum e nos tribunais. Muitos são homens excessivamente vaidosos e que não se interessam pelo sofrimento alheio. O “carreirismo” talvez seja a regra. Não é difícil encontrar, neste meio judicial, muito individualismo e mediocridades.
5) Desta forma, devo me retirar do “mundo jurídico”, motivo pelo qual tomei a decisão de requerer a minha aposentadoria como professor associado da Uerj. Tal aposentadoria deve se consumar em meados do ano que se avizinha, pois temos de ultrapassar a necessária burocracia.
6) Vou procurar outra “trincheira” para uma luta mais eficaz em prol de um outro modelo de sociedade. A luta por vida digna para todos é perene, pelo menos para mim.
7) Confesso que esta minha decisão decorre muito do que se tornou o Supremo Tribunal Federal e o “meu” Ministério Público, todos contaminados pelo equivocado e ingênuo punitivismo, incentivado por uma mídia empresarial, despreparada e vingativa.
Com tristeza, tenho de reconhecer que nada mais me encanta nesta área.
8) Acho que está faltando honradez, altivez, cultura, coragem e honestidade intelectual em nosso sistema de justiça criminal.
9) Casa vez menos acredito no ser humano e não desejo conviver com certas “molecagens” que estão ocorrendo em nosso cenário político e jurídico.
10) Pretendo passar o resto de meus dias, curtir a minha velhice em um local mais sadio…
Afranio Silva Jardim, professor associado de Direito Processual Penal da Uerj. Mestre e Livre-Docente em Direito Processual Penal pela Uerj. Procurador de Justiça (aposentado) do Ministério Público do E.R.J.
Fonte: DCM

Defesa de Lula pede que ex-presidente seja solto mesmo após decisão de Toffoli

(Foto: Agência Brasil)


A defesa de Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta quarta-feira (19) para o ministro Marco Aurélio Mello que o ex-presidente seja solto. Isso aconteceu mesmo após a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, em anular a liminar de Mello, que determinava a soltura de todos os presos que tiveram a condenação confirmada pela segunda instância da Justiça, o que incluía o ex-presidente Lula.
O documento, enviado pelo advogado Cristiano Zenin, afirma que o pedido de suspensão de Toffoli foi descabido e é embasada em duas decisões procedentes dos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski.
” (…) não cabe à Presidência do Supremo Tribunal Federal o conhecimento dos pedidos de suspensão de decisões proferidas pelos demais ministros do STF”, diz um entendimento de Mendes, enquanto Lewandowski já afirmou que” o Supremo Tribunal Federal já pacificou o entendimento de não ser cabível o pedido de suspensão de liminar em processos de controle abstrato de constitucionalidade”.
Além disso, o texto ainda ressalta que a juíza Carolina Lebbos não atendeu o pedido de soltura enviado na tarde desta quarta.
Condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex no Guarujá, Lula está preso na Polícia Federal (PF), em Curitiba, desde o dia 7 de abril. Ele cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão. Vários manifestantes foram ao prédio da PF nesta quarta, mas se dispersaram após a decisão de Dias Toffoli.

Dia agitado

A quarta foi bastante movimentada no Supremo Tribunal Federal (STF). Nas vésperas de recesso do STF, o ministro Marco Aurélio Mello concedeu uma liminar em uma ação do Pc do B, que suspendia a prisão de condenados em segunda instância, o que inclui o ex-presidente Lula e outros 34 presos pela Operação Lava Jato. Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 169 mil presos poderiam ser beneficiados com a medida.
No período da tarde, a procuradora=geral da República, Raquel Dodge, recorreu ao STF para derrubar a decisão de Mello ao mesmo tempo que a defesa de Lula pediu sua soltura. Entretanto, a juíza Carolina Lebbos pediu um posicionamento do Ministério Público e disse que iria esperar a publicação da liminar no Diário de Justiça Eletrônico.
Já no início da noite, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli suspendeu a liminar até o dia 10 de abril de 2019, quando o plenário do STF irá julgar a questão.
De quebra, Dodget ainda denunciou o presidente Michel Temer ao STF por corrupção e lavagem de dinheiro no Inquérito dos Portos. A suspeita é que foram movimentados R$ 32,6 milhões no esquema investigado, quando a empresa Rodrimar S/A teria tido um favorecimento no “Decreto dos Portos” (Decreto 9.048/2017), assinado por Temer no ano passado.
Fonte: Paranaportal

STF desce mais um degrau na falta de credibilidade


O embate escancarado entre duas correntes no STF sobre um assunto tão delicado e fundamental ao país deixou a percepção de que a corte prossegue desgastada e sem credibilidade; especialistas em direito avaliam que o embate de decisões no STF espelha uma divisão no tribunal e fragiliza a sua imagem na sociedade; vários juristas afirmam que a decisão de Marco Aurélio foi correta, até porque é a corte que posterga a matéria para a discussão no plenário
247 - O embate escancarado entre duas correntes no STF sobre um assunto tão delicado e fundamental ao país deixou a percepção de que a corte prossegue desgastada e sem credibilidade. Especialistas em direito avaliam que o embate de decisões no STF espelha uma divisão no tribunal e fragiliza a sua imagem na sociedade. Vários juristas afirmam que a decisão de Marco Aurélio foi correta, até porque é a corte que posterga a matéria para a discussão no plenário.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca a fala da professora Eloísa Machado de Almeida, (professora e coordenadora do Supremo em Pauta da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas): "as leis são muito claras quanto a esses pontos. No entanto, a forma como foi apresentada a liminar evidencia uma divisão no tribunal, uma disputa entre o relator, Marco Aurélio, e a presidência da corte."
A reportagem lembra: "em 2016, ao julgar um habeas corpus, o STF fixou o entendimento de que tribunais de segunda instância podem executar a pena mesmo quando o condenado tem o direito de recorrer a tribunais superiores. A decisão foi tomada com a margem apertada de 6 votos a 5. No ano passado, Gilmar Mendes, que havia votado a favor das prisões, anunciou que mudou de ideia."
E destaca mais uma vez o entendimento da professora da FGV: "a decisão da nova maioria é correta, mas a presidência do STF postergou marcar o julgamento para decidir, talvez por se imaginar num papel político que não é adequado para a corte".

STF continua refém de bolsonaristas e militares


Reações agressivas de bolsonaristas indicaram que Marco Aurélio acertou em soltar a decisão de reafirmar o direito constitucional da presunção da inocência; o ministro demonstrou que o STF (Supremo Tribunal Federal) continua refém do consórcio do golpe somado ao novo governo e que suas decisões continuam sendo tuteladas por militares; Mello obrigou Toffoli a se expor mais uma vez, chamando a atenção para a sociedade da condição precária da corte
247 - Reações agressivas de bolsonaristas indicaram que Marco Aurélio acertou em soltar a decisão de reafirmar o direito constitucional da presunção da inocência. O ministro demonstrou que o STF (Supremo Tribunal Federal) continua refém do consórcio do golpe somado ao novo governo e que suas decisões continuam sendo tuteladas por militares. Mello obrigou Toffoli a se expor mais uma vez, chamando a atenção para a sociedade da condição precária da corte. 
A matéria do jornal Folha de S. Paulo descreve os bastidores vistos pelo bolsonarismo: "ao reacender a polêmica sobre prisões após condenação em segunda instância, o ministro Marco Aurélio Mello expôs as divisões do Supremo Tribunal Federal num momento delicado, a poucos dias da posse de Jair Bolsonaro (PSL). Um colega do ministro disse entender sua frustração com a ausência de resposta definitiva do STF para a questão, mas lamentou a exibição da falta de coesão no tribunal. Reverter logo a medida, como fez o presidente, Dias Toffoli, era o melhor a fazer, afirmou outro."
A reportagem ainda destaca que a velha carga contra o STF voltou a aparecer, via Eduardo Bolsonaro: "o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente eleito, voltou a atacar o tribunal nas redes sociais, como outros seguidores do pai. O MBL (Movimento Brasil Livre) decidiu pedir o impeachment de Marco Aurélio. No fim do dia, Eduardo apagou suas mensagens."



General pede cassação de Marco Aurélio


O general Paulo Chagas confirmou a pressão que o STF (Supremo Tribunal Federal) vem recebendo dos militares; ele postou em seu Twitter mensagem direcionada ao ministro Marco Aurélio Mello pedindo sua cassação; disse o militar: "a atitude unilateral contrária a uma decisão colegiada é uma demonstração de indisciplina intelectual e de escárnio ao STF e à sociedade brasileira. Marco Aurélio Mello merece cassação!"
47 - O general Paulo Chagas confirmou a pressão que o STF (Supremo Tribunal Federal) vem recebendo dos militares. Ele postou em seu Twitter mensagem direcionada ao ministro Marco Aurélio Mello pedindo sua cassação. Ele disse: "a atitude unilateral contrária a uma decisão colegiada é uma demonstração de indisciplina intelectual e de escárnio ao STF e à sociedade brasileira. Marco Aurélio Mello merece cassação!"
A postagem foi feita às 16h15. Mais tarde (16h40), o general ainda postou outra mensagem para pressionar o Supremo: "Dias Toffoli tem a melhor oportunidade da vida dele para justificar a sua nomeação para a mais alta corte da magistratura brasileira, mesmo sem ter tido mérito para integrar a sua primeira instância."
Confira o Twitter do general: 
 

PF faz buscas na casa da mãe de Aécio em Belo Horizonte


Depois de executar mandados de busca e apreensão em imóveis do Aécio Neves e da irmã dele, Andréa Neves, no Rio e em Minas Gerais no último dia 11, a Polícia Federal está na manhã desta quinta (20) na casa da mãe do senador em Belo Horizonte;  Inês Maria Tolentino Neves mora à Rua Pium-í, num bairro de classe alta na capital mineira; esta é segunda fase da Operação Ross, que investiga o recebimento de propinas pagas pelo grupo J&F (JBS) da ordem de R$ 110 milhões a Aécio e membros de seu grupo; há buscas em outros endereços ligados à família Neves
247 - Depois de executar mandados de busca e apreensão em imóveis do Aécio Neves e da irmã dele, Andréa Neves, no Rio e em Minas Gerais no último dia 11, a Polícia Federal está na manhã desta quinta (20) na casa da mãe do senador em Belo Horizonte. Inês Maria Tolentino Neves mora à Rua Pium-í, num bairro de classe alta na capital mineira. Esta é segunda fase da Operação Ross, que investiga o  recebimento de propinas pagas pelo grupo J&F (JBS) da ordem de R$ 110 milhões a Aécio e membros de seu grupo. Há buscas em outros endereços ligados à família Neves.
Os outros endereços são a casa de Frederico Pacheco, primo do senador, e uma empresa de comunicação, que seria de Pacheco em sociedade com a drea Neves. Senador, Aécio termina o mandato neste ano e, no próximo, assume uma vaga na Câmara dos Deputados, e busca refugiar-se em sua imunidade parlamentar.
O objetivo, segundo a PF, é coletar elementos que podem indicar lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
As buscas desta quinta foram determinadas pelo ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF). Devem ser recolhidos documentos em papel e arquivos digitais.