terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Ratinho Júnior anuncia empresário Daniel Pimentel Slavieiro para presidir a Copel

(Foto: ABr221013JFC001 José Cruz / Agência Brasil)


O empresário Daniel Pimentel Slavieiro, neto do ex-governador Paulo Pimentel e irmão do vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, foi anunciado hoje pelo governador eleito, Ratinho Júnior (PSD) como o futuro presidente da Copel. Também foram indicados Adriano Rudek de Moura como diretor financeiro, e Wendell Oliveira como presidente da Copel Telecom.
Slaviero é diretor do SBT em São Paulo. É formado em administração de empresas e já foi presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert).
“Estou escolhendo para fazer parte do meu governo, nomes que sejam mais técnicos e que tenham experiência no setor onde irão trabalhar. A Copel é uma das empresas estatais mais importantes do Estado e tive o cuidado de indicar nomes de profissionais qualificados para os desafios que a empresa terá no futuro”, afirmou o governador eleito. 
Ratinho Jr disse ainda que sua intenção é consolidar a Copel como a melhor empresa do País no setor e garantir que a estatal amplie sua capacidade para realizar novos investimentos. “A Copel é a força da nossa economia e a base fundamental para garantir qualidade de vida aos paranaenses. Vamos trabalhar para que o desempenho da empresa melhore ainda mais”, explicou.
Confira os nomes anunciados:
Presidência – Daniel Pimentel Slaviero

Daniel Pimentel Slaviero é formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo (UP), realizou cursos de especialização em gestão empresarial na Harvard Business School e Kellogg School of Management, ambos nos Estados Unidos. Atuava como diretor executivo da rede do canal de televisão SBT e foi presidente por quatro mandatos da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (ABERT). Na Associação Internacional de Radiodifusão (AIR), entidade que representa 17 mil emissoras de rádio e televisão nas Américas, Ásia e Europa, ocupou a vice-presidência para a América do Sul e o conselho da entidade.

Diretoria Financeira – Adriano Rudek de Moura

Adriano Moura é o atual diretor de Finanças e de Relações com Investidores da Copel e permanecerá em seu cargo. Ele é graduado em Ciências Contábeis pelo Centro Universitário Ítalo Brasileiro (UNÍTALO) e pós-graduado em Controladoria e Finanças pela Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras da USP (FIPECAFI/USP).

Presidência da Copel Telecom – Wendell Alexandre Paes de Andrade de Oliveira

Wendell Oliveira é formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), com especialização em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), tem MBA Executivo em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e pela Escuela de Alta Dirección y Administración (EADA) em Barcelona, é consultor de empresas e especialista em Gestão Corporativa.


Com Moro na plateia, Múcio agradece a Lula ao tomar posse da presidência do TCU


O ministro do TCU José Múcio Monteiro, usou parte de seu discurso ao tomar posse como presidente da Corte para agradecer ao ex-presidente Lula;"No campo político, preciso agradecer a Roberto Magalhães, que me iniciou na política, ao povo de Pernambuco, que me deu cinco mandatos, e ao ex-presidente Lula, que me fez ministro"; futuros ministros da Justiça e da economia de Jair Bolsonaro, Sérgio Moro e Paulo Guedes, respectivamente, deixaram o local sem falar com a imprensa
247 - O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio Monteiro, que tomou posse como presidente da Corte nesta terça-feira (11), usou parte de seu discurso para agradecer ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, responsável pela sua indicação para ser ministro da instituição nove anos atrás. Na plateia, além de membros do governo Michel Temer, também estavam presentes o futuro ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro, Sérgio Moro, e Paulo Guedes (Economia). Tanto Moro quanto Guedes deixaram o evento sem falar com a imprensa.
"Peço licença aos senhores para fazer agradecimentos a nomes que me pedem o coração. A gratidão é a memória do coração, já disse Santo Agostinho. No campo político, preciso agradecer a Roberto Magalhães, que me iniciou na política, ao povo de Pernambuco, que me deu cinco mandatos, e ao ex-presidente Lula, que me fez ministro", destacou Múcio no discurso. Guedes e Moro evitaram falar com a imprensa e deixaram o local pouco após a cerimônia. Como juiz, Moro foi responsável por condenar, sem provas, Lula a uma pena de 12,1 anos de reclusão no caso do triplex do Guarujá. A condução do processo, porém, é alvo de críticas de juristas em nível mundial. 
José Múcio assumiu a presidência do TCU no lugar de Raimundo Carreiro. Ele terá como vice a ministra Ana Arraes.


Homem manta 5 e comete suicídio em Catedral de Campinas


De acordo com as primeiras informações, o autor dos disparos teria matado pelo menos cinco pessoas — incluindo idosos — e ferido quatro. Ele então se encaminhou ao altar da igreja e cometeu suicídio
Sputnik Brasil - Um homem de identidade não-revelada até o momento invadiu a Catedral Metropolitana em Campinas, São Paulo e abriu fogo contra fieis usando uma pistola e um revólver calibre 38. Há mortos e feridos no local.
Bombeiros estão no local atendendo as vítimas. De acordo com as primeiras informações, o autor dos disparos teria matado pelo menos cinco pessoas — incluindo idosos — e ferido quatro. Ele então se encaminhou ao altar da igreja e cometeu suicídio.
O bombeiro Alexandre Monteiro, que trabalhava no socorro às vítimas, comentou brevemente sobre o estado das pessoas atingidas. Equipes do Samu informaram que uma mulher de 65 anos, com ferimentos na região da cervical, foi levada ao Hospital Mário Gatti; enquanto que outra, de 40 anos, foi levada ao Hospital de Clínicas da Unicamp.
"Nove vítimas no total, cinco óbitos aqui e quatro vítimas socorridas pelas viaturas. As vítimas não foram identificadas ainda. Socorremos quem poderia ser socorrido e investimos em quem nós achamos que poderia retornar do quadro grave [...] O que chegou para a gente é que as pessoas estão estáveis nos hospitais. Não temos informação sobre motivação e sobre quem são as vítimas", disse, citado pelo portal G1.
​​As primeiras informações dão conta de que o atirador estaria fugindo de um assalto antes de cometer o crime. A versão, porém, não foi confirmada pelas autoridades locais.


Ex-assessor de Flávio Bolsonaro, que movimentou R$ 1,2 mi, mora em casa pobre no Rio


Apontado pelo Coaf como responsável pela movimentação incomum de R$ 1,2 milhão apenas em 2016 o policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor do deputado estadual Flávio Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, mora em uma casa pobre e sem pintura, localizada em uma viela no Rio de Janeiro; na casa do homem de R$ 1,2 milhão, os fios e canos são expostos; se fosse dono do dinheiro, Fabrício Queiroz seria um milionário; o "faz tudo" do clã Bolsonaro está sumido
247- Apontado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras  (Coaf) como responsável pela movimentação atípica de R$ 1,2 milhão apenas no ano de 2016, o policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL), filho do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), mora em uma casa simples, pobre, na zona oeste do Rio. Se fosse dono do dinheiro, Fabrício Queiroz seria um milionário. O "faz tudo" do clã Bolsonaro está sumido.
De acordo com o jornal O Globo, Queiroz reside em uma casa sem pintura externa, localizada em uma viela no bairro da Taquara. A residência, que fica em uma espécie de conjunto habitacional com cerca de 70 unidades, é colada com os demais imóveis e os fios e canos são expostos. Na casa do ex-assessor, a única lembrança da campanha eleitoral de outubro é um adesivo rasgado com as fotos de Bolsonaro ao lado do filho.
De acordo com o Coaf, Queiroz teria recebido repasses de oito funcionários e ex-funcionários do gabinete de Flávio Bolsonaro. O documento foi anexado à Operação Furna da Onça, que prendeu deputados estaduais do Rio sob a suspeita de corrupção. O Ministério Público também abriu procedimentos para investigar a suspeita de irregularidades por parte de servidores da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

As transações foram informadas ao Coaf porque são "incompatíveis com o patrimônio, a atividade econômica ou ocupação profissional e a capacidade financeira" de Fabrício José Carlos de Queiroz, que foi assessor do gabinete de Flávio Bolsonaro até outubro deste ano, com salário de R$ 8.517. Uma das transações listadas é um cheque de R$ 24 mil destinado à futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro, mulher do presidente eleito. Flávio Bolsonaro é o filho mais velho do presidente eleito e foi eleito senador no pleito de outubro.


Aécio: mesada de R$ 50 mil da JBS e negócios milionários


Causam espanto os valores envolvidos nas investigações relativas a Aécio Neves que vieram à luz com a operação Ross da Polícia Federal e do Ministério Público; uma projeção inicial indica propinas que chegariam ao montante de R$ 128 milhões pagos pela JBS para o tucano e seu grupo de 2014 a 2017; neste valor está incluída uma "mesada" de R$ 50 mil mensais paga ao tucano pela JBS por meio da rádio Arco Íris, de propriedade da família Neves, e a aquisição superfaturada de um imóvel do jornal Hoje em Dia, em Belo Horizonte, por R$ 17 milhões, supostamente a pedido do senador
247 - Causam espanto os valores envolvidos nas investigações relativas a Aécio Neves que vieram à luz com a operação Ross da Polícia Federal e do Ministério Público. Uma projeção inicial indica propinas que chegariam ao montante de R$ 128 milhões pagos pela JBS para o tucano e seu grupo de 2014 a 2017. Neste valor está incluída uma "mesada" de R$ 50 mil mensais paga ao tucano pela JBS por meio da rádio Arco Íris, de propriedade da família Neves, e a aquisição superfaturada de um imóvel do jornal Hoje em Dia, em Belo Horizonte, por R$ 17 milhões, supostamente a pedido do senador.
Segundo os jornalistas Fábio Fabrini e Reynaldo Turollo Jr. em reportagem veiculada pelo site da Folha de S.Paulo, em troca da propina, segundo as investigações, "Aécio interveio junto ao governo de Minas para viabilizar a restituição de créditos de ICMS de empresas do grupo J&F, que controla a JBS".
O relator do inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal) é o ministro Marco Aurélio, que determinou o cumprimento dos mandados de busca e apreensão na última terça (4).
As investigações foram abertas no ano passado depois que o empresário Joesley Batista e outros ex-executivos do grupo J&F fecharam acordo de delação premiada. As suspeitas apontam para os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Inicialmente, a Polícia Federal pediu ao Supremo medidas mais duras e em relação a mais pessoas, mas a PGR (Procuradoria-Geral da República) discordou da necessidade delas.
A PF queria a imposição de medidas cautelares —recolhimento noturno, proibição de manter contato com outros investigados e proibição de sair do país— a Aécio e três deputados: Paulinho da Força, Benito Gama (PTB-BA) e Cristiane Brasil 
O ministro Marco Aurélio negou as prisões temporárias e autorizou as buscas nos termos do requerimento da PGR. Os políticos que não foram alvo dos mandados continuam, porém, sob investigação (leia aqui). 
"O quadro revelado [...] demonstra a existência de indícios de relação ilícita entre o investigado Aécio Neves e o Grupo J&F, entre os anos de 2014 a 2017, caracterizada pelo alegado recebimento de quantias em dinheiro, pelo senador ou em seu favor, mediante mecanismos características da lavagem de capitais, via empresas e pessoas identificadas na investigação em curso", escreveu Marco Aurélio da decisão do dia 4, segundo a reportagem da Folha de S.Paulo.
"Há mais: ficaram demonstrados indicativos da atuação do parlamentar, nessa qualidade, como contrapartida aos benefícios financeiros", anotou o ministro. A contrapartida seria a interferência no governo de Minas para restituir ao grupo J&F créditos de ICMS, o principal imposto estadual.

Projeto da Escola sem Partido é derrotado na Câmara dos Deputados


Foram quase três horas de obstrução até o presidente do colegiado, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), jogar a toalha e encerrar os trabalhos da comissão especial que analisa o projeto que ficou conhecido como Escola Sem Partido. "A Oposição cumpriu seu papel e merece o reconhecimento desta comissão, mas quem está sepultando este projeto são aqueles que são favoráveis à matéria, que não se fazem presentes", disse Marcos Rogério
Por Christiane Peres, do portal Vermelho – Foram quase três horas de obstrução até o presidente do colegiado, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), jogar a toalha e encerrar os trabalhos da comissão especial que analisa o projeto que ficou conhecido como Escola Sem Partido (PL 7180/14). Após seis semanas tentando votar o relatório do deputado Flavinho (PSC-SP) e enfrentando dura obstrução da Oposição, o parlamentar reconheceu o trabalho dos deputados contrários à matéria e criticou a ausência de seus aliados no colegiado.
"A Oposição cumpriu seu papel e merece o reconhecimento desta comissão, mas quem está sepultando este projeto são aqueles que são favoráveis à matéria, que não se fazem presentes", disse Marcos Rogério.
Logo após o encerramento da comissão, os deputados contrários ao texto, ocuparam a mesa da presidência da comissão e comemoram o feito ao som de "viva Paulo Freire".
Vice-líder da bancada comunista, a deputada Alice Portugal (BA), que foi perseguida e calada diversas vezes na reunião do colegiado, vibrou com a vitória. "Marcos Rogério talvez não quisesse essa nódoa na sua biografia. Viu que iríamos derrubar esta comissão e decidiu encerrá-la. É uma das maiores vitórias da minha vida. Talvez enfrentemos uma guerra grande na próxima legislatura, um tsunami, mas ter derrotado essa matéria agora foi muito importante. Foi a prova de que a resistência dá certo. E estamos fortalecidos para enfrentar qualquer tentativa de reduzir a educação. Queremos uma educação plural", defendeu.
Para o presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Pedro Gorki, com o projeto que estava sendo analisado, os deputados favoráveis ao chamado "Escola Sem Partido" subestimavam a capacidade de pensar dos estudantes. "Eles acham que engolimos tudo? Agora, é preciso dar voz aos estudantes. Se eles pensam que vão conseguir nos enterrar, que eles saibam de uma coisa: somos que nem sementes, quanto mais nos enterra
Professora da rede pública amapaense e membro do PCdoB na comissão, a deputada Professora Marcivânia (PCdoB-AP) foi uma das importantes vozes contrárias ao projeto. Para ela, o texto tira a qualidade da educação e prejudica os professores brasileiros. "Foi uma batalha incrível. A gente mostrou que não tem medo. Eles disseram aqui que virão com tropa de choque na próxima legislatura, podem vir. Nós vamos enfrentar com a força que sempre enfrentamos", destacou.
Agora, com o encerramento da comissão, para o texto ser analisado novamente pela Casa, uma nova comissão especial deverá ser formada na próxima legislatura.


Município libera terrenos para mais quatro empresas no Parque da Juruba


Os lotes estão sendo liberados gradativamente, acompanhando o avanço das obras de infraestrutura realizadas no parque. 
(Foto: Profeta)

O prefeito Beto Preto assinou nesta segunda-feira (10/12) a liberação de mais quatro lotes no Parque Industrial da Juruba. As leis autorizam o Executivo a ceder terrenos e a conceder  incentivos do Programa de Desenvolvimento Econômico de Apucarana (Prodea).
De acordo com o prefeito, os lotes estão sendo liberados gradativamente, acompanhando o avanço das obras de infraestrutura realizadas no parque, localizado na região sul da cidade. “No final de novembro já havíamos liberado nove lotes e agora assinamos a cessão de terrenos para mais quatro empresas”, afirma Beto Preto, que no ato esteve acompanhado pelo seu vice, Junior da Femac, e pelo secretário de Indústria e Comércio, Edison Peres Estrope.
O parque, também chamado de Cidade Industrial da Juruba, será constituído ao todo por 237 lotes e nesta primeira etapa serão liberados 31 terrenos.  Os benefícios são concedidos por projeto de lei de iniciativa do Executivo, após parecer favorável da Comissão Municipal de Desenvolvimento Econômico (CMDE), e aprovados pela Câmara de Vereadores.
Os mais recentes imóveis foram alienados para a Pires e Ricardo Ltda (área de 1.090,48 m²),  CCR Bonés e Carteiras Ltda (1.750,00 m²), Blue Ocean Confecções Ltda (1.442,68 m²) e Pires – Distribuidora de Artigos Religiosos Ltda (1.750 m²).
“A empresas que estão indo para a Cidade Industrial são, na maioria, de Apucarana e estão ampliando as instalações e gerando mais empregos”, frisa Beto Preto, acrescentando que os empreendimentos beneficiados no ato desta segunda-feira são das áreas de vestuário, artigos de uso pessoal e doméstico e de fabricação de produtos de concreto.
ETAPAS – Com área total de 556 mil metros quadrados, o Parque Industrial da Juruba/Cidade Industrial de Apucarana fazia parte da antiga Fazenda Juruba. Trata-se do principal projeto para a expansão industrial do Município. “Contará com rede de água, esgoto, energia elétrica compatível com atividades industriais, rede telefônica e de fibra ótica, iluminação e pavimentação asfáltica”, lembra o prefeito Beto Preto.
A primeira etapa do empreendimento, projetado para um total de 237 lotes com áreas entre mil e dois mil metros quadrados, prevê a liberação de 31 lotes. A infraestrutura do parque está sendo implantada pela Romo Pavimentadora Ltda, empreiteira contratada pela Prefeitura ao custo R$ 535 mil. Os recursos são do próprio município e a estimativa para a estruturação completa do parque – que será feita em quatro etapas – é de que serão necessários cerca de R$ 10 milhões.


Em sessão polêmica, Osvaldinho é reeleito presidente da Câmara de Arapongas


A polêmica envolveu o vereador Agnelson Galassi (PHS) que estava inscrito na chapa Livramento e Autonomia do Legislativo que tinha a vereadora Angélica Enfermeira (PSC) como candidata a presidente. Galassi, por meio de requerimento retirou seu nome, fato que prejudicou a composição da chapa e provocou o indeferimento do registro. Galassi deu seu voto a favor da chapa vencedora.
(Foto: Câmara Municipal)
Por 8 votos a 7, o vereador Osvaldo Alves dos Santos, o Osvaldinho (PSC) foi reeleito presidente da Câmara Municipal de Arapongas e cumprirá mais dois anos de mandato 2019/2020 à frente do Legislativo local. Além de Osvaldinho, também foi eleito o vereador Miguel Messias (PSL), como vice-presidente, e os vereadores Márcio Nickenig (PSB) e Levi Aparecido Xavier (PHS), como 1º e 2º secretários, respectivamente.
Apenas a chapa encabeçada pelo atual presidente denominada Transparência e Honestidade, estava apta a ser votada. A chapa concorrente, intitulada Livramento e Autonomia do Legislativo, encabeçada pela vereadora Angélica Enfermeira (PSC), com a composição prejudicada, teve o registro indeferido. O prejuízo foi por conta de requerimento do vereador Agnelson Galassi (PHS), solicitando a retirada do seu nome da chapa. Galassi estava inscrito como 1º secretário na chapa da vereadora.
A renúncia do vereador foi tida por alguns, como traição e as críticas surgiram logo após o resultado da votação.
Na sua fala a vereadora Angélica Enfermeira (PSC) disse que a grande vitória foi da democracia, porque teve sete vereadores que tiveram a coragem de tirar o cabresto, nós tivemos sete vereadores que tiveram vergonha na cara, que não se venderam, que não se omitiram, indignou-se a vereadora.
Já o vereador Reivaldo Santos (PTB) parceiro de chapa da vereadora, se referiu ao vereador como Judas. “Quero dizer que há dois mil anos atrás teve um Judas que traiu Jesus e agora tem outro”, clamou o vereador.
Confira quem votou em quem
Chapa Transparência e Honestidade
- Osvaldo Alves dos Santos (PSC)
- Miguel Messias (PSL)
- Márcio Nickenig (PSB)
- Levi Aparecido Xavier (PHS)
- Agnelson Galassi (PHS)
- Rubens Franzin Manoel, o Rubão (PP)
- Toninho da Saúde (PHS)
- Pastor do Mercado (PMDB)

Chapa Livramento e Autonomia do Legislativo
- Angélica Enfermeira (PSC)
- Cleide Bisca (PSDB)
- Reivaldo Santos (PTB)
- Adauto Fornazieri (PSC)
- Aroldo Pagan (PHS)
- Dr. Fernando Oliveira (PSDB)
- Tico do Bar (PDT)






Saques sincronizados de ex-auxiliar de Flávio Bolsonaro levantaram suspeita no Coaf


A movimentação financeira sincronizada e os saques atípicos na conta do policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, caracterizaram 'contas de passagem', cujo real destinatário do valor creditado não é seu titular; nos dias 16 e 17 de fevereiro, Queiroz fez três saques de R$ 5.000 cada um, totalizando R$ 15 mil; o movimento foi seguido de cinco depósitos em dinheiro vivo feitos em sua conta entre os dias 15 e 17 de fevereiro, que totalizaram R$ 15,3 mil
247-  A movimentação financeira sincronizada e os saques atípicos na conta do policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, caracterizaram 'contas de passagem', cujo real destinatário do valor creditado não é seu titular. Nos dias 16 e 17 de fevereiro, Queiroz fez três saques de R$ 5.000 cada um, totalizando R$ 15 mil. O movimento foi acompanhado de cinco depósitos em espécie feitos em sua conta entre os dias 15 e 17 de fevereiro, que somam R$ 15,3 mil.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo relata a rotina dos saques de Queiroz: "movimento sincronizado também ocorreu em junho, quando nos dias 14 e 15 ele fez dois saques de R$ 5.000, tendo recebido no mesmo período em depósito de dinheiro vivo R$ 13,2 mil."
A "dança" dos depósitos e saques segue a lógica da fraude. O jornal explica a procedimento: "os maiores saques feitos em 2016 pelo policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), foram precedidos, geralmente na véspera, de depósito de valores de mesmo patamar."
E relembra como o Coaf rastreou indícios de irregularidade: "Queiroz foi citado num relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) como tendo apresentado uma movimentação financeira atípica de R$ 1,2 milhão em 2016. O alerta se deve tanto ao volume como à forma com que as transações foram feitas. O documento, contudo, não é o suficiente para apontar algum ato ilegal."
Segundo o jornal, "do total movimentado, R$ 324,8 mil se referem a saques e R$ 216,5 mil a depósitos em espécie --os demais valores são transferências identificadas, entre outras operações."
A matéria ainda destaca que "dos 176 saques realizados pelo policial militar naquele ano, 50 foram de valores acima de R$ 2.000. Apenas um, contudo, superou os R$ 10 mil, no qual a comunicação ao Coaf é automática."


Imóveis de Aécio são alvos de mandados de busca e apreensão

Foto: Pedro França / Agência Senado

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) cumprem mandados de busca e apreensão em imóveis que pertencem a Aécio Neves (PSDB) e de sua irmã, Andréa Neves, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, na manhã desta terça-feira (11).
Também são alvos a deputada e ex-ministra do Trabalho, Cristiane Brasil (PTB-RJ); o presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força (SD-SP); Benito da Gama (PTB-BA); os senadores Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Agripino Maia (DEM-RN), além de empresários suspeitos de emitirem notas fiscais frias e realizarem doações para Aécio, para ajudar na arrecadação de caixa 2.
A ação está relacionada a uma operação que tem como base as delações de Joesley Batista e Ricardo Saud, ambos da J&F. Eles apontaram o pagamento de propina no valor de R$ 110 milhões a Aécio, que também é suspeito de compra o apoio político do Solidariedade por R$ 15 milhões.
A Operação Ross, como foi chamada a ação, é um desdobramento da Operação Patmos.
Fonte: Paranaportal

Pedágio sobe até 17,6% no Paraná


A Agência Reguladora de Serviços Delegados do Paraná (Agepar) aprovou ontem aumento de 6,66% a 17,6% para as tarifas do pedágio operadas por cinco das seis concessionárias que atuam no Estado. O porcentual é superior aos 4,99% de inflação registrada pelo  Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA). Apenas a Econorte, que opera pedágios na região do Norte Pioneiro, ficou fora do reajuste, por decisão da Justiça Federal. 
De acordo com a decisão da Agepar, a Rodonorte poderá aumentar suas tarifas em 6,66%, a Ecocataratas em 7,66%; Ecovia em 7,91%. Com a decisão, a tarifa para veículos de passeio entre Curitiba e o Litoral, por exemplo, vai subir dos autais R$ 19,40 para R$ 20,90. Não foi definida a data para entrada em vigor dos aumentos. A Caminhos do Paraná terá aumento de 8,4% e a Viapar de 17,6%, com a tarifa saindo de R$ 13,40 para R$ 15,80 no caso de veículos de passeio. 


A Agepar alegou que o valor é maior do que a inflação do período devido ao fato de, “a forma paramétrica, que é utilizada para cálculo do reajuste, ser composta de outros índices, que acabaram elevando o percentual”. Ainda segundo a agência, o índice maior para a Viapar resulta, além do reajuste anual de 7.79%, “de um acréscimo oriundo do degrau tarifário aprovado em janeiro deste ano e não aplicado”. 

As concessionárias protocolaram o pedido de reajuste no último dia 27 no Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR). A governadora Cida Borghetti (PP) chegou a recorrer à Justiça Federal para tentar barrar o aumento, apontando que as concessionárias são alvo de investigação do Ministério Público Federal na operação Integração, que apura suspeitas de um esquema de pagamento de propina a agentes públicos em troca de aditivos contratuais e elevação de tarifas. A Justiça, porém, recusou o pedido do governo do Estado. A Agência Reguladora de Serviços Delegados do Paraná (Agepar) aprovou ontem aumento de 6,66% a 17,6% para as tarifas do pedágio operadas por cinco das seis concessionárias que atuam no Estado. O porcentual é superior aos 4,99% de inflação registrada pelo  Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA). Apenas a Econorte, que opera pedágios na região do Norte Pioneiro, ficou fora do reajuste, por decisão da Justiça Federal. 

De acordo com a decisão da Agepar, a Rodonorte poderá aumentar suas tarifas em 6,66%, a Ecocataratas em 7,66%; Ecovia em 7,91%. Com a decisão, a tarifa para veículos de passeio entre Curitiba e o Litoral, por exemplo, vai subir dos autais R$ 19,40 para R$ 20,90. Não foi definida a data para entrada em vigor dos aumentos. A Caminhos do Paraná terá aumento de 8,4% e a Viapar de 17,6%, com a tarifa saindo de R$ 13,40 para R$ 15,80 no caso de veículos de passeio. 

A Agepar alegou que o valor é maior do que a inflação do período devido ao fato de, “a forma paramétrica, que é utilizada para cálculo do reajuste, ser composta de outros índices, que acabaram elevando o percentual”. Ainda segundo a agência, o índice maior para a Viapar resulta, além do reajuste anual de 7.79%, “de um acréscimo oriundo do degrau tarifário aprovado em janeiro deste ano e não aplicado”. 

As concessionárias protocolaram o pedido de reajuste no último dia 27 no Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR). A governadora Cida Borghetti (PP) chegou a recorrer à Justiça Federal para tentar barrar o aumento, apontando que as concessionárias são alvo de investigação do Ministério Público Federal na operação Integração, que apura suspeitas de um esquema de pagamento de propina a agentes públicos em troca de aditivos contratuais e elevação de tarifas. A Justiça, porém, recusou o pedido do governo do Estado.