segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Audiência confirma orçamento 6,4% maior para Apucarana em 2019


Plenário da Câmara de Vereadores recebeu nesta segunda-feira detalhamento do projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o próximo exercício
(Foto; Edson Denobi)
Em última audiência pública antes da aprovação final por parte dos vereadores, a Prefeitura de Apucarana confirmou a previsão de arrecadação para 2019. A estimativa de que entrem R$372.703.049,05 nos cofres municipais ao longo do próximo ano, já apontada em meados do mês de setembro, foi ratificada nesta segunda-feira (10/12) pela Secretaria Municipal da Fazenda. O detalhamento do projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o próximo exercício foi feita no plenário da Câmara de Vereadores por Elinésio Lopes Santana Júnior, assistente do secretário Municipal da Fazenda, Marcello Augusto Machado. O montante estimado é 6,4% maior do que o orçamento previsto para este ano, que deve fechar em R$350.286.410,32. “Estamos tratando de proposta de orçamento público, que é uma previsão de recursos que serão arrecadados no ano, e da lei, que é um documento com a especificação de onde esses recursos serão investidos”, salientou Júnior.
A LOA apresenta compatibilidade com a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) e com o plano plurianual (PPA), compreendendo detalhadamente uma previsão dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos com todos os programas, projetos, atividades e operações especiais da administração pública municipal. Além de evolução da receita e das despesas públicas municipais ao longo dos últimos anos, Júnior apresentou estimativas das principais receitas e despesas para o próximo ano. Em 2019, pelo menos R$24 milhões serão destinados ao pagamento de precatórios e amortização da dívida pública.
Com relação à aplicação dos índices constitucionais, a divisão do orçamento total apresenta a seguinte previsão: R$92.112.814,00 (24,71%) serão absorvidos pela Educação, R$129.298.970,00 (34,69%) pela Saúde, R$129.279.224,40 (34,69%) pelas demais secretarias e R$10.007.025,25 (2,68%) pela Assistência Social. Outros R$19 milhões serão absorvidos por obras e aquisição de novos equipamentos para a prefeitura e órgãos centralizados, autarquias de Saúde e Educação e para o Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan). O duodécimo a ser repassado à Câmara de Vereadores em 2019 será 7,98% maior que em relação a este ano, chegando a R$12.005.015,40.
O projeto da LOA 2019 será agora avaliado uma última vez pelas comissões de vereadores, que poderão sugerir emendas. A matéria deve ser aprovada e devolvida ao Executivo Municipal até o dia 31 de dezembro para, então, ser sancionada pelo prefeito Beto Preto.
Histórico da evolução da receita
Exercício Valor % aumento
2015 R$ 254.125.211,00 7,04%

2016 R$ 292.617.847,78 15,15%
2017 R$ 310.691.199,85 6,18%
2018 (previsão) R$ 350.286.410,32 12,74%
2019 (previsão) R$ 372.703.049,05 6,4%

Histórico da evolução da despesa
Exercício Realizada/Empenhada Percentual
2015 R$ 260.404.438,85 10,9%

2016 R$ 306.423.287,78 17,6%
2017 R$ 302.077.090,03 -1,42%
2018 (Fixada) R$ 350.286.410,32 15,9%
2019 (Fixada) R$ 372.703.049,05 6,4%

Estimativas das principais receitas em 2019
Receitas Estimativa
IPTU R$ 17.000.000,00*

IMPOSTO DE RENDA R$ 12.421.271,00
ITBI R$ 6.325.000,00
ISSQN R$ 24.632.570,00
FPM R$ 59.000.000,00
ICMS R$ 54.010.293,00
IPVA R$ 19.859.033,00
FUNDEB R$ 56.871.729,00
TRANSFERÊNCIA SAÚDE R$ 88.022.470,00
*(70% do valor lançado)



Prefeito sanciona lei do abono natalino


O valor é de R$ 80 e será creditado na conta bancária de cada servidor na sexta-feira, dia 14
(Foto: Edson Denobi)
Todos os servidores do quadro de pessoal efetivo e também os cargos de provimento em comissão da Prefeitura de Apucarana receberão um abono natalino, no valor de R$ 80. O projeto de lei de iniciativa do Executivo foi aprovado  nesta semana pela Câmara de Vereadores. O valor será creditado na conta bancária de cada servidor neste dia 14 de dezembro, junto com a segunda parcela do 13º salário.
De acordo com o prefeito Beto Preto, a gratificação é uma forma de premiar, neste final de ano, a dedicação dos servidores municipais. . “O abono é como se fosse uma cesta de Natal, mas com a opção de o servidor escolher os alimentos natalinos que ele ou sua família apreciam”, observa Beto Preto.
O prefeito lembra que o abono vem sendo concedido desde 2013. No ano passado, o valor repassado foi de R$ 62 e neste ano foi elevado para R$ 80. “O servidor tem a liberdade de definir de que forma vai utilizar o recurso, aumentando a ceia ou adquirindo um presente para o filho”, reforça Beto Preto, acrescentando que, em gestões anteriores os servidores recebiam um panetone e, às vezes, um frango resfriado.
Segundo o secretário municipal de Fazenda, Marcello Machado, estão sendo beneficiados servidores do quadro efetivo e os cargos de provimento em comissão. “A medida contempla 3.150 funcionários, incluindo os da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), da Autarquia Municipal de Educação (AME) e do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan)”, afirma Machado, acrescentando que o valor total dos recursos que serão liberados é de R$ 252 mil.


Justiça Federal restabelece decisão de abertura de cancelas da praça de pedágio de Jacarezinho e imediata redução de tarifas em todos os pedágios



A pedido de procuradores da força-tarefa da Lava Jato, o juízo da 1ª Vara Federal de Curitiba ratificou a decisão tomada pelo juízo da 1ª Vara Federal de Jacarezinho no dia 22 de novembro, e concedeu liminar que determina a imediata desinstalação da praça de pedágio da Econorte em Jacarezinho. Enquanto não efetivada a ordem, o tráfego na praça deve ser livre, permanecendo abertas todas as cancelas. Além desta medida, a decisão impôs à concessionária Econorte a redução imediata das tarifas em 26,75% em todas as outras praças da empresa e a retomada do cronograma original das obras da concessão. Por fim, a Econorte ficou obrigada a dar início às obras do Contorno Norte de Londrina em 30 dias. A decisão também proíbe que o DER, o Estado do Paraná e a União promovam novas modificações contratuais enquanto corre o processo, além de determinar bloqueio de R$ 1 de um bilhão das contas bancárias de empresas do Grupo Triunfo, controlador da concessionária.
A Ação Civil Pública anticorrupção movida pelo MPF, inicialmente proposta perante a 1ª Vara Federal de Jacarezinho, foi transferida para a 1ª Vara Federal de Curitiba por decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em razão de possível conexão com outra ação anterior. Coube então ao juízo da 1ª Vara Federal de Curitiba analisar os pedidos do MPF e ratificar a decisão da 1ª Vara Federal de Jacarezinho que concedeu a liminar pedida pelo órgão.
Essas duas decisões judiciais, tomadas por dois juízos distintos e independentes, demonstram o acerto e a importância de se determinar a imediata abertura de cancelas da praça de pedágio de Jacarezinho e a imediata redução de tarifas em todos os pedágios da Econorte. Isso porque a manutenção do referido pedágio e dos valores praticados pela concessionária trará prejuízos irreparáveis aos usuários das rodovias, que continuarão pagando tarifas que, de acordo com a investigação, decorreram de atos administrativos ilegais, “comprados” por intermédio do pagamento de propinas milionárias a agentes públicos do Estado.
O pedido decorreu do gigantesco esquema criminoso identificado nas investigações da operação Integração, que apura a prática de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, estelionato e peculato na administração das rodovias federais no Paraná. As irregularidades, segundo o MPF, teriam se iniciado no ano de 1999, a partir de quando as concessionárias passaram a pagar propinas para manter a “boa vontade” do governo e dos agentes públicos na gestão das concessões.
Irregularidades nos aditivos – Na primeira fase da operação Integração, que teve foco nas irregularidades da Econorte, foram presos Nelson Leal Jr., ex-diretor do DER, e Hélio Ogama, ex-diretor da Econorte. Ambos, que atualmente colaboram com as investigações, confessaram que a elaboração dos aditivos ocorria em um contexto de pagamento de propinas. Já na segunda fase da operação Integração, o aprofundamento das investigações levou à prisão de dirigentes de outras concessionárias e também da regional paranaense da ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias) – João Chiminazzo Neto, então diretor da ABCR/PR, promovia arrecadação de dinheiro vivo junto às concessionárias para, posteriormente, realizar pagamentos de propinas a agentes públicos incumbidos de fiscalizar as concessões, tanto no DER como na Agência Reguladora do Paraná (AGEPAR).
Vigorando o esquema de pagamento de vantagens indevidas no DER/PR, em 2000 e 2002 o Estado do Paraná firmou aditivos contratuais com todas as seis concessionárias. Esses aditivos geraram polêmica e foram objeto de dezenas de ações judiciais, especialmente porque reduziram investimentos e elevaram as tarifas em detrimento dos usuários.
Em 2012, análise de auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) identificou diversas irregularidades nesses aditivos. Conforme a Corte de Contas: 1) Embora os investimentos previstos no contrato original tenham sido remanejados para os últimos anos das concessões, sem quaisquer justificativas técnicas, desconectados das necessidades dos usuários dos trechos rodoviários atingidos, os valores originalmente previstos para restauração, recuperação e manutenção dessas obras não executadas permaneceram incorporadas às tarifas de pedágio cobradas dos usuários. Assim, o usuário pagou por um serviço que não foi executado; 2) A alteração do critério de medição dos serviços realizados de “área estimada” para “quantitativo de insumos” tornou a fiscalização menos eficaz e facilitou a utilização de materiais de baixa qualidade que exigem maiores gastos com manutenção, em benefício das concessionárias, eliminando assim o risco de execução assumido no contrato original; 3) a ocorrência de significativas mudanças nos cenáios econômicos, desde a época em que foram assinados os contratos, que impactaram o custo do capital, eventualmente desonerando as concessionárias, não foram consideradas nos ajustes promovidos, de modo a reduzir proporcionalmente as tarifas cobradas dos usuários. Ao contrário, há indícios de que o fluxo de caixa alterou-se em prol das concessionárias mesmo levando-se em conta, na avaliação dos investimentos, o custo de oportunidade da época em que os contratos foram assinados.
No caso da Econorte, a investigação identificou que a concessionária dispunha de uma rede de contratos falsos e superfaturados para produção de recursos em espécie e superfaturamento de custos operacionais. Para a prática, se utilizava de uma empresa subsidiária (Rio Tibagi) e contava com o aval e até com ordens dos altos executivos das holdings TPI e THP. Com isto, produziam-se recursos para pagamento de propina e forjavam-se supostos desequilíbrios no contrato de concessão, obtendo de forma fraudulenta aumentos exorbitantes de tarifas de pedágio. O esquema envolvia também a supressão indevida de obras, a exemplo do Contorno Norte de Londrina, que foi retirado do cronograma da concessionária em aditivo assinado por Nelson Leal Jr. no dia 25 de janeiro de 2018.
Relevante também a instalação ilegal da praça de pedágio de Jacarezinho, permitida pelo DER nos termos aditivos firmados em 2000 e 2002. A irregularidade já foi reconhecida pela justiça em milhares de ações individuais, que têm resultado na concessão de isenções da tarifa de pedágio aos usuários da rodovia que procuram a justiça.
O MPF pede na ação civil pública o reconhecimento da nulidade de diversos aditivos ao contrato da Econorte, elaborados nos anos de 2000, 2002, 2013, 2014, 2017 e 2018 em prejuízo dos usuários das rodovias administradas. Todos estes atos administrativos foram elaborados num contexto de corrupção de agentes públicos.
O valor mínimo estimado pelo dano causado pela Econorte chega a mais de R$ 500 milhões. Deste valor, mais de R$ 159 milhões seriam equivalentes apenas às tarifas exorbitantes. Com o pedido de danos morais coletivos, o valor da causa ultrapassou R$ 1 bilhão. Trata-se, ainda, de um valor mínimo, sem prejuízo de novos pedidos de reparação para o caso em que novas apurações demonstrem um dano ainda maior.
Irregularidades começaram a ser apontadas pelo MPF em 2013 – As irregularidades na administração da concessão começaram a ser apontadas por um grupo de trabalho do MPF em 2013. Na época, foram identificados 13 atos secretos que beneficiaram as concessionárias, além de diversas doações eleitorais suspeitas. Posteriormente, investigações da Operação Lava Jato comprovaram que tais atos eram editados como contraprestação por propinas pagas sistematicamente pelas concessionárias.
Risco de novas modificações ilegais – a liminar obtida pelo MPF vedou a elaboração de aditivos novos enquanto correr a ação civil pública. A decisão considerou o risco de que a Econorte busque novo reequilíbrio contratual, a despeito das irregularidades sob apuração. Um executivo do Grupo Triunfo, Carlo Botarelli, testemunhando na ação penal da primeira fase da operação Integração, afirmou em juízo que a empresa buscaria novo reequilíbrio devido às isenções concedidas pela justiça aos usuários da BR-153.
A decisão proibiu expressamente a elaboração de aditivo que promova novo aumento da tarifa para além do IPCA. Isto pois o magistrado entende que o novo aumento pretendido pelo executivo favoreceria a concessionária por uma irregularidade que ela mesma praticou (instalação ilegal da praça de pedágio de Jacarezinho).
Redução de tarifas e retomada imediata de obras – Diante das provas de irregularidades nos aditivos apresentadas pelo MPF, a decisão determinou providências imediatas para reversão dos prejuízos verificados. A praça de pedágio de Jacarezinho deverá ser desinstalada; enquanto não cumprida a medida, as cancelas ficarão abertas. As demais praças da Econorte deverão reduzir imediatamente em 26,75% as tarifas praticadas. As obras do Contorno Norte de Londrina e as demais obras do cronograma previsto no contrato original deverão ser retomadas em 30 dias.
A liminar obtida determina também que a União, o Paraná e o DER/PR deverão se manifestar, em até 90 dias, sobre eventual declaração de caducidade da concessão da Econorte e revogação do convênio de delegação de rodovias federais.
Caso o Paraná decida pela caducidade da concessão da Econorte, a empresa será retirada da administração das rodovias por ter descumprido o contrato de concessão. O MPF, ainda, pretende que a União se manifeste sobre a retomada das rodovias federais delegadas, uma vez que o estado do Paraná teria mostrado inaptidão para gerenciá-las.
Lei Anticorrupção – Na ação, o MPF pede ao juízo a imposição de sanções da Lei Anticorrupção a várias empresas do Grupo Triunfo. Em caso de procedência, além da reparação do dano bilionário, as empresas podem ficar impedidas de receber incentivos do poder público por até 5 anos. No caso da Rio Tibagi, o MPF pediu a dissolução compulsória desta empresa, por entender que “foi criada pela Triunfo com o propósito de burlar a legislação tributária e produzir caixa 2 para a Econorte”.
Fonte: Paranaportal

Operação Mustela: Veja a lista dos presos pelo Gaeco nesta segunda




O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público do Paraná, cumpriu na manhã desta segunda-feira (10) 12 mandados de prisão temporária e 44 mandados de busca e apreensão. A operação, batizada de Mustela, uma alusão ao popular furão, investiga esquema de propinas entre empresários, agentes políticos e médicos para furar a fila do SUS no Paraná.
A operação aconteceu em Curitiba, Campo Largo, Marechal Cândido Rondon, Almirante Tamandaré, Campina Grande do Sul, Telêmaco Borba, Bandeirantes, Campo Magro, Colombo e Siqueira Campos. Veja a lista dos 12 presos na operação do Gaeco:
– César Augusto Cubis;
– Claudete Manfrin Nonato;
– José Carlos Martins, vereador em Bandeirantes;
– Lourival Aparecido Pavão, que foi assessor de Ratinho Junior (PSD) na Assembleia Legislativa;
– Luiz Geraldo Hablich;
– Paulo Roberto Mendes de Morais;
– José Carlos da Silva, assessor do deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), segundo o Gaeco;
– Sônia Aparecida dos Santos;
– Flávia Lilian Gomes, secretária no Hospital São Lucas;
– Taiana do Carmo, funcionária do Hospital São Lucas;
– Bruno Novochadlo de Moura Jorge, médico do Hospital São Lucas;
– Marcel Sangeroti, médico do Hospital São Lucas;
– Ricardo Moro, médico do Hospital São Lucas;
– Volnei José Guareschi, médico e sócio do Hospital São Lucas.
Fonte: Blog do Esmael

Diplomado, Bolsonaro diz que será presidente de todos os brasileiros


Em meio ao escândalo das transações suspeitas envolvendo o filho, Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão são diplomados nesta tarde pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como presidente da República e vice para cumprir mandato de 2019 a 2022; em discurso, Bolsonaro disse governará para todos a partir de 1º de janeiro, defendeu que a "soberania do voto" é inquebrantável e garantiu que não haverá mais "submissão aos interesses alheios", o que é contraditório com sua política externa
247 - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) diplomou nesta segunda-feira (10), Jair Bolsonaro como presidente da República para cumprir mandato de 2019 a 2022.
A cerimônia de diplomação do presidente eleito em 28 de outubro e de seu vice, Hamilton Mourão, é realizada em sessão solene no plenário da Corte. Os diplomas são assinados pela presidente do TSE, ministra Rosa Weber.
Durante seu discurso, Bolsonaro agradeceu a Deus pela vitórias em eleições "limpas e justas". Agradeceu os 57 milhões de votos e pediu a confiança dos que não votaram nele, prometendo ser o presidente "de todos os brasileiros". 
Bolsonaro também defendeu o combate à corrupção, em meio ao escândalo de transações suspeitas envolvendo o ex-assessor do filho Flávio Bolsonaro, e falou em "não mais submissão" a interesses alheios, o que é contraditório com sua política externa alinhada aos Estados Unidos.
Inscreva-se na TV 247 e assista ao evento ao vivo:


Mais Médicos: vagas não são preenchidas e governo convoca novo edital


Pelo menos 107 lugares na região Norte não têm interessados; a quatro dias do prazo final, metade dos profissionais inscritos ainda não se apresentou


Desde a saída dos 8.517 médicos cubanos do programa Mais Médicos, por decisão do governo daquele país, após o presidente eleito Jair Bolsonaro qualificar os profissionais como "escravos" de uma "ditadura", regiões mais remotas do Brasil estão em situação crítica.
Apesar de o governo Michel Temer ter lançado edital para preencher as vagas deixadas pelos cubanos, e de ter recebido 36.222 inscrições de médicos brasileiros, apenas 4.322 haviam se apresentado para o trabalho, até a última sexta-feira (7). O prazo final é o próximo dia 14.
No entanto, em algumas áreas, mais afastadas dos grandes centros urbanos, a situação é mais grave. Na região Norte, 106 vagas não foram ocupadas, informou o Ministério da Saúde, nesta segunda-feira (10). Os lugares remanescentes estão distribuídos entre oito distritos indígenas e 19 municípios.
Segundo o levantamento final, não houve interessados em um distrito indígena (Dsei) — Médio Purus, no Amazonas — e em outros dois municípios: Terra Santa, no Pará, e Castanheiras, em Rondônia.
Por isso, a pasta publicou, também hoje, novo edital para a segunda etapa de seleção. Desta vez, poderão se inscrever, a partir desta terça (11), médicos com CRM no Brasil ou formados no exterior, mesmo sem revalidar o diploma.
Para efetuar a inscrição, serão exigidos 17 documentos, entre eles o reconhecimento da instituição de ensino pela representação do país onde os profissionais obtiveram a formação. 
"Não existem médicos; nem brasileiros, nem cubanos. Não há nenhum tipo de atendimento médico", declarou Jnna Andrade, voluntário do Conselho Indigenista Missionário, em conversa com a Agência Efe.
No leste do Estado, conta ele, a população tem de se deslocar até 80 km para ter acesso à saúde básica, e até 400 km quando se trata de atendimento de urgência. "Os moradores recebem cuidados paliativos provisórios e às vezes correm risco de vida porque seguem doentes ou podem morrer", lamentou o missionário.
Em Alagoas, na região Nordeste, a situação não é diferente. Todas as 128 vagas lançadas no concurso do Ministério da Saúde foram preenchidas mas, até agora, apenas 28 médicos haviam se apresentado, até a semana passada.
O portal G1, o presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Amazonas, Januário Neto, classifica a situação da região como "emergencial". "Ninguém quer vir aqui", destacou Neto, em referência à centena de vagas que nenhum médico quis ocupar.
Fonte: Notícias ao Minuto

Bolsonaro é ameaça não só para o Brasil, mas para o mundo, diz Gleisi


O 10 de dezembro marca sete décadas do documento surgido após a Segunda Guerra Mundial para promover igualdade, respeito, liberdade, tão ameaçados nos dias de hoje

Conferência Internacional em Defesa da Democracia terá mesas de debates até amanhã

São Paulo – A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann classificou o presidente eleito Jair Bolsonaro como uma ameaça não só para o Brasil e para a América Latinha, mas para o mundo, "junto com seus companheiros de ultradireita". Uma ameaça, segundo ela, ao desenvolvimento, ao Mercosul, aos Brics “e tudo que conseguirmos construir nesse curto espaço de tempo como alternativa a ordem mundial vigente”, afirmou.
A senadora refere-se ao receituário neoliberal da equipe de governo e também à promessa de impor um regime autoritário, sem diálogo com a sociedade e por estimular, através de seus discursos, a violência aos opositores e a integrantes de movimentos sociais. Gleisi falou na abertura da Conferência Internacional em Defesa da Democracia, promovida nesta hoje (10) e amanhã, pela Fundação Perseu Abramo.
Para ela, o resgate da democracia passa pela libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Queremos um Brasil inclusivo, comprometido com a paz. E para isso é muito importante Lula livre.”
O evento, realizado com apoio do Comitê de Solidariedade Internacional em Defesa de Lula e da Democracia no Brasil, e da Secretaria de Relações Internacionais do Partido dos Trabalhadores, celebra os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Na noite desta segunda, será realizado também o Ato Internacional Lula Livre, no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
“Diante dos avanços dos golpes contra governos populares e progressistas, cabe a nós da esquerda no Brasil e em todo o mundo, fazer uma reflexão aprofundada dos desafios que estão postos”, afirmou Monica Valente, secretária de Relações Internacionais do PT, na abertura da Conferência. “Pode parecer brincadeira que 70 anos depois nos reunamos aqui recuperando esses ideais, nessa conjuntura, da defesa dos direitos humanos, da democracia no mundo.”
Para o economista Marcio Pochmann, presidente da FPA, o cenário atual exige reflexão com humildade e profundidade. “Nada mais importante que reunirmos aqui especialistas e estudiosos, com a preocupação de tentar entender os caminhos em que estamos envolvidos e oferecer oportunidades, possiblidades”, afirmou.
Pochmann lembrou as obras de Christian Laval, pesquisador francês, para quem a crise de 2008 estabeleceu as bases de um novo neoliberalismo que aceita forças fascistas e corrói a democracia. “É uma fase que se recrudesce e parte da sociedade clama por proposições antissistêmicas, Mas o que vem tem sido retrocesso”, avalia. “Essa mudança da sociedade, urbana e industrial, apresenta sinais de outras caracterizações e exige reflexões da nossas instituições”, afirmou o economista. “De forma fraterna, como é comum aos nossos debates, queremos sair muito melhores do que quando iniciamos esse seminário.”
Um bom dia ao presidente Lula, abriu a participação da presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, no seminário. “A gente faz isso todos os dias desde que ele está lá para lembrar que estamos com ele.”

Aberrações do governo Bolsonaro

A senadora petista recordou a história do golpe e o lawfare a que Lula está submetido. “Sem Lula, tivemos a eleição de Bolsonaro. Lutamos contra uma fábrica de fake news inspirada e coordenada por Stevie Bannon (que foi assessor na campanha de Donald Trump, nos EUA)”, relatou. “Bolsonaro se elegeu e mesmo fora do Brasil muitos estão estarrecidos com a postura dele e suas falas sobre matar, torturar.”
Gleisi comentou a Cúpula Conservadora das Américas, realizada no sábado (8), em Foz do Iguaçu, “reunindo gente do mundo para fazer ofensiva à esquerda” e com um “discurso agressivo” contra as esquerdas. “No Brasil, o PT é o inimigo número um.”
E lembrou os ataques de Bolsonaro ao longo de sua trajetória como parlamentar, contra indígenas, mulheres, negros, LGBTs. “E tem total desprezo pela questão ambiental. Seu ministro é uma aberração que segue o padrão dos demais. Diz que o aquecimento global é uma bobagem.”
Para ela, tem sido um mantra do presidente eleito e seus ministros atacar os movimentos sociais, principalmente MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e MTST (Movimento dos Trabalhadores sem Teto), o que está gerando nível de violência muito grande. A senadora lembrou o assassinato de duas lideranças do MST no domingo, na Paraíba. “Estive no velório de companheiros. Encapuzados entraram no acampamento, identificaram os dois que eram dirigentes e descarregaram os revólveres. ”
Gleisi criticou o que considera ser um incentivo de Bolsonaro à violência. “As pessoas estão assustadas. Isso está abrindo as portas para que as pessoas façam o que elas acham que tem de fazer. Pensam que não haverá represália e é possível que não tenha”, disse. “Na Paraíba, o governador Ricardo Coutinho é um progressista e colocou a polícia para investigar, tenho certeza que teremos resultado. Mas do ponto de vista do Judiciário talvez tenhamos muito pouca agilidade nesse sentido.”

Guerra híbrida no mundo

Esse retrocesso, segundo ela, não é algo só do Brasil. “Está acontecendo no mundo, na América Latina está muito presente . É um movimento para implantar política mais ortodoxa do neoliberalismo e está atingindo Argentina, Equador, Peru, Paraguai, Chile, perseguição à Venezuela.”
Para a senadora, vigora na região uma guerra híbrida contra as forças políticas progressistas e uma das vertentes é o lawfare (abuso da Justiça com fins políticos) contra Lula, “preso sem provas e agora evidenciado na nomeação de Moro (o juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, agora ministro da Justiça de Bolsonaro) para um cargo político, não técnico”.
Ela lembra que contra Lula valeu tudo, grampos, rapidez e agilidade nunca vistas, cerceamento de defesa, ordem de Moro, por telefone, em plenas férias para evitar liberação do ex-presidente via habeas corpus. “Como disse o grande jurista italiano, Luigi Ferrajoli, é utilizado contra Lula o direito penal do inimigo.”
Gleisi destacou, ainda, que as ações estão sendo conduzidas por um Judiciário politizado e partidarizado, um Ministério Público que tem lado. “Se posicionam nas redes sociais e vazam para a mídia informações seletivas do que querem do processo, criando uma narrativa de incriminação do presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores e de outras lideranças. Então fazer um ato da liberdade de Lula e mostrar isso é muito importante. ”
A dirigente destacou a deliberação do Comitê de Direitos Humanos da ONU durante a campanha eleitoral para a Presidência da República. “Foi claro: Lula tinha direito de ser candidato. A prisão em segunda instância, no Brasil, foi aprovada pela Suprema Corte e não pelo Congresso Nacional. E teria de ser justificada, tal qual uma prisão preventiva,  pelo risco que a pessoa condenada ofereceria à sociedade, para não poder ficar em liberdade até o ultimo grau de decisão. E com Lula isso não ocorreu.”
Para a senadora, a Moro no Ministério da Justiça representará um Estado policial e repressor a quem for oposição ao governo. Também destacou a figura de Paulo Guedes no comando da economia brasileira.
“É conhecido como um Chicago boy, um ultraliberal. Já sabemos o que irá acontecer em termos de garantias sociais. Teremos uma Estado repressor e a população em situação muito grave em termos de desenvolvimento e proteção social. O desemprego está alto e deve continuar porque o que estão propondo para a economia não tem capacidade de resgatá-la.”

Lula símbolo de conquistas

O papel do PT, segundo Gleisi, será de resistência e luta, de organizar uma frente democrática para combater retrocessos. “Só teremos sucesso se tivermos a ajuda solidária das forças progressistas de todo o mundo. Se não nos fortalecermos internacionalmente, não conseguiremos fazer frente a essa onda de direita e ultradireita que está se formando em vários locais.”
A senadora agradeceu e destacou a importância de todos que se deslocaram de seus países para conversar sobre a democracia no Brasil, no mundo, e sobre a liberdade de Lula que, destacou ela, é um símbolo brasileiro, latino-americano e mundial de conquistas.
“Acredito que vocês possam ser os articuladores dessa frente e de um grande observatório dos direitos humanos ao qual possamos recorrer em situações como essa de ontem (o assassinato dos sem-terra) para que o processo possa ser acompanhado internacionalmente e a Justiça possa ser feita.”

Fonte: RBA


Chavismo ganha com folga eleições municipais venezuelanas

Hugo Chaves


O chavismo obteve uma vitória com folga nas eleições municipais da Venezuela. Porém, o índice de abstenção foi elevado. Apenas 27,4% dos eleitores participaram, segundo as câmaras locais, de acordo com os dados preliminares divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Segundo o CNE, a coalizão governista Gran Polo Patriótico – liderada pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), no poder -, ganhou 142 das 156 votações de “lista” lidas até o momento, fazendo o mesmo na categoria nominal, ao vencer em 449 das 467 até agora completadas.
Essa vitória era previsível devido à ausência nas eleições das principais forças opositoras, que não participaram delas por considerá-las uma farsa orquestrada pelo governo do presidente Nicolás Maduro.

Reinaldo Azevedo: A suspeita óbvia é a de que Queiroz fosse um arrecadador para a família Bolsonaro



Em seu blog, Reinaldo Azevedo reflete sobre a relação da família Bolsonaro com seus funcionários envolvendo o salário deles:
A aposta dos Bolsonaros — do pai, Jair, e dos filhos, Flávio em particular, é que o assunto da movimentação financeira de Fabrício Queiroz, ex-motorista e segurança do senador eleito da família, acabe morrendo, caindo no esquecimento da população e da imprensa. Queiroz movimentou, como se sabe, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017 mais de R$ 1,2 milhão.
Bem, as explicações, até agora, são muito fracas, e a família Bolsonaro precisa eliminar a desconfiança de que vigora entre os funcionários da turma uma espécie de regime castrista, à moda médicos cubanos, né? Vale dizer: o salário cheio é um, mas o que vai para o bolso de quem trabalha é muito menos em razão, naquele caso, do confisco aplicado pelo regime comunista, e, neste caso, do eventual confisco aplicado pelo regime bolsonarista — que seria, então, uma espécie de comunismo oligárquico e familista.
Tanto o presidente eleito, Jair Bolsonaro, como seus filhos estão fazendo um esforço danado para que o imbróglio envolvendo Fabrício Queiroz, o ex-motorista de Flávio, não se pareça com aquilo que se parece: a suspeita óbvia é a de que Queiroz fosse um arrecadador, para a família Bolsonaro, de salário dos funcionários do agora senador eleito.
Ora, nada menos de nove assessores de Flávio Bolsonaro depositaram dinheiro na conta de Queiroz, somando, em um ano, R$ 184 mil. Desse total, pouco mais de R$ 84 mil saíram da conta de Nathalia, uma de suas filhas, que estava lotada no gabinete de Flávio e depois foi transferida para o de Jair. No mesmo dia, 12 de junho de 2016, Evelyn, a irmã, foi nomeada. Nos seis dias seguintes, os saques em dinheiro da conta de Queiroz, o pai das duas, chegaram a R$ 58 mil.


PT planeja bonecos de ‘Bolxuleco’ na posse de Bolsonaro


“Aqui se faz, aqui se paga”, diz o ditado. Com essa máxima na cabeça, o PT planeja distribuir bonecos de ‘Bolxuleco’ na posse do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
A cerimônia da posse de Bolsonaro está prevista para as 15 horas do próximo dia 1º de janeiro de 2019, em Brasília, quando o capitão reformado do Exército pretende subir pela primeira vez a rampa do Palácio do Planalto como presidente da República.
Durante o processo de impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff, Bolsonaro e os filhos dele se deixavam fotografar enchendo balões batizados de ‘Luleco’ — em referência ao ex-presidente Lula — e chutando, espancando, enfim, encenando um ato de violência contra o petista.
Pois bem, agora são os Bolsonaro que são acusados de corrupção antes mesmo da posse no caso registrado pelo COAF. Eles entraram no radar do PT que quer dar o troco em manifestações no dia da posse do presidente eleito.
Fonte: Blog do Esmael

Inaugurações marcam semana em Arapongas

Procon ganha nova sede na quarta-feira (12). 

A Prefeitura Municipal de Arapongas realiza nesta semana a inauguração de importantes obras anunciadas recente pelo Prefeito, Sérgio Onofre. O pacote total de investimentos soma cerca de R$ 10 milhões.
No dia 12, às 9 horas, será entregue a nova sede do Procon, onde foram investidos R$ 599.145,33. O novo espaço tem 237,06 metros quadrados de área construída em terreno situado na Rua Tico-Tico, proximidades do Fórum Eleitoral.
Em seguida, no dia 15, acontece a inauguração dos três “Meu Campinho”, às 9 horas, no Conjunto Flamingos, onde foram investidos R$ 418.459,03. Às 9h30, no Conjunto Ulysses Guimarães, onde os investimentos somaram R$ 372.391,25. E às 10 horas, na Zona Sul, onde a obra custou R$ 392.777,41. 
“Estamos entusiasmados e também a todo vapor para a entrega dessas importantes obras aos araponguenses. Fechamos o ano colocando em prática o compromisso que firmamos com toda a população. Realmente vamos fechar o ano com chave de ouro, e com muito mais trabalho para 2019”, reforçou o prefeito.
Próxima semana
Com alteração de data, a obra da Casa Lar passa a ser reinaugurada no dia 18, com horário a definir. Foram investidos na reforma do espaço R$ 157, 986,06 de recursos oriundos do Fundo Municipal para a infância e adolescência (FIA), formado pelas doações de pessoas físicas e jurídicas, controlada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Infância e do Adolescente (CMDCA).
Finalizando as inaugurações do ano, o Prefeito Sérgio Onofre e equipe entregam a obra do Centro Social Urbano (CSU), no dia 21, às 9h00. O amplo espaço esportivo contou com a reforma da piscina, com investimentos de R$ 308.206,21, construção de pista de skate (R$ 299.845,27) e reforma do vestiário com R$ 376.601,72 investidos.