domingo, 11 de novembro de 2018

PT lista estragos causados por Bolsonaro em apenas 10 dias


Metralhadora verbal, ‘caneladas’ e ministério corrupto frustram os brasileiros e prejudicam a imagem do país no Exterior

Agência PT – Jair Bolsonaro só vai receber a faixa em janeiro, mas o movimento de transição já provoca alguns prejuízos ao país. Eleito sem participar de nenhum debate, ele parece desorientado e passa longe da promessa de governar para todos.
A metralhadora verbal, o disse-me-disse e a guerra de versões aumenta o clima de desconfiança sobre sua capacidade de governar. Mesmo que não se concretizem, essas ‘canetadas’ frustram eleitores (já são vários os arrependidos), atrapalham negócios e prejudicam a imagem do Brasil lá fora.
A conta do ‘cheque em branco’ já chegou.
Trabalho
Bolsonaro confirmou nesta quarta (7) que vai extinguir o Ministério do Trabalho. A pasta criada há 88 anos, segundo ele, será incorporada a pasta em “algum ministério” – logo quando o Brasil tem 13,5 milhões de desempregados. Ele também mostrou disposição em falsear os dados do IBGE.
O Ministério já tem tarefas demais: fiscalização, estatística, registro profissional, FGTS… Difícil acreditar que haverá empenho de um outro ministério para, por exemplo, combater o trabalho escravo.
Bolsonaro chamou de “farsa” a metodologia do IBGE para calcular o desemprego.
Os profissionais do IBGE reagiram à ignorância. O caso também chamou atenção da Organização Internacional do Trabalho, ligada à ONU.
(In)Justiça e corrupção
A dobradinha BolsoMoro teve péssima repercussão e jogou a pá de cal no que restava de credibilidade do juiz que – finalmente – tirou a toga para fazer política. Já aos amigos do novo governo, tudo deve continuar como antes.
A imprensa estrangeira aponta que Moro ‘pavimentou o caminho’ para a vitória de Bolsonaro e vê ‘grandes riscos’ na escolha.
Em sua primeira coletiva, ele minimizou a corrupção de Onyx Lorenzoni, dizendo que ele “pediu desculpas” pelo caixa 2.
Também ignorou as investigações contra Paulo Guedes, afirmando que ele é “extremamente correto”
Grande propagandista das 10 Medidas contra a Corrupção, Moro agora diz algumas ideias do pacote “já não têm razão de ser”.
A promessas de governar “sem indicações políticas” também já faz água. Vários dos escolhidos de Bolsonaro para a transição são velhas raposas enlameadas em denúncias de crimes. O mesmo vale para os novatos.
Há negociatas para manter Temer no governo, garantindo foro privilegiado ao golpista. Bolsonaro diz que “muita coisa” da gestão golpista será mantida.
A equipe de transição tem Julian Lemos, condenado por estelionato e acusado 3 vezes na Maria da Penha.
O astronauta Marcos Pontes, que vai chefiar o Ministério de Ciência e Tecnologia, usou a ida ao espaço para lucrar.
Pauderney Avelino (DEM-AM), condenado a devolver R$ 4,6 milhões em propina, virou grande amigo de Bolsonaro.
Economia e Previdência
Paulo Guedes quer adotar o regime de capitalização – que levou ao suicídio de milhares de idosos no Chile. Por lá, só metade dos aposentados recebe algum dinheiro na velhice.
Além disso, o tema é motivo de bate-cabeça entre ele e Bolsonaro. E marca a primeira rachadura na relação do futuro presidente com o Congresso.
Bolsonaro diz que ainda não está “convencido” de que esse é o melhor modelo.
O preocupa o mercado financeiro que comprou no verniz “liberal” da campanha.
De outro lado, pressionam que os deputados votem logo a Reforma da Previdência proposta por Temer.
Guedes prometeu uma “prensa” no Congresso pela aprovação antes da posse. Ele contornou dizendo que era só “convencimento”.
Liberdade de Imprensa
Ao contrário do que previam os mais otimistas, Bolsonaro não baixou o tom depois da eleição – nem com a imprensa. Um de seus alvos preferidos são veículos como a Folha de S.Paulo, que revelou a indústria de mentiras bancada por caixa 2 no WhatsApp.
Na primeira entrevista como presidente eleito ao Jornal Nacional, ele ameaçou abertamente a Folha de corte de verba
Em mais de três ocasiões, a equipe dele VETOU o acesso de alguns jornalistas a coletivas e eventos.
Um cinegrafista da TV Globo foi censurado e chegou a ser fichado pela Polícia Federal.
Não é assim com todo mundo. As aparições de Bolsonaro na Band, na Record e no SBT têm clima de torcida.
Silvio Santos até botou no ar uma campanha com o slogan mais famoso da ditadura.
A Universal usou sua máquina para exaltar Bolsonaro e atacar Fernando Haddad; a ordem rendeu denúncias e pedidos de demissão.
Na Band, houve várias entrevistas “bate bola” entre o então candidato e o apresentador Datena, quebrando a regra da isonomia de espaços em concessões públicas durante as eleições.
Relações exteriores
Questionado pelo jornal argentino Clarín, Paulo Guedes foi grosseiro ao dizer que o Mercosul “não era prioridade”. A declaração já prejudica o país, uma vez que bloco é essencial para a economia brasileira e as relações no continente.
A ‘canelada’ preocupou até países da União Europeia.
Sem a Argentina, o Brasil fica sem seu principal comprador de carros. Neste ano, o número deve chegar a 800 mil.
Outro país alvo de declarações desastrosas e ameaças por parte de Bolsonaro é a China.
A grande preocupação é que rompa os acordos do Brasil com o país, maior parceiro comercial do Brasil.
A China fez duro alerta: se ele insistir no estilo Trump, a economia brasileira sairá perdendo.
Noutra prova de incompetência diplomática está o plano de mudar a embaixada brasileira em Israel para a cidade de Jerusalém, alvo de disputa entre israelenses e palestinos.
Ele alardeou a provocação nas redes sociais… mas recuou quando o mundo árabe reagiu. As consequências foram nefastas.
Como resposta, o Egito adiou uma reunião com Aloysio Nunes no país. Não há previsão de remarcar.
Vinte empresários que já estavam por lá voltaram de mãos abanando.
O Egito é um dos grandes compradores de carne e frango do Brasil. Só no ano passado, esse comércio rendeu US$3,2 bilhões ao país.
Já a relação comercial com Israel é bem menos expressiva: 500 milhões de dólares.
Agricultura e Meio Ambiente
Logo após as eleições, Bolsonaro confirmou as promessas de fundir o Ministério da Agricultura com o do Meio Ambiente (MMA). Ele voltou atrás depois de uma saraivada de críticas, até mesmo dos ruralistas.
O motivo? Respeitar o meio ambiente é exigência de muitos clientes internacionais do país.
Até Blairo Maggi, ex-ministro da Agricultura e maior produtor de soja do mundo, pressionou para que o novo governo desista da ideia.
Além disso, a maior parte do trabalho do MMA envolve regulação em energia, indústria e infraestrutura.
O Ministério da Agricultura será chefiado por Tereza Cristina (DEM-MS), chefe da bancada ruralista no Congresso. Além da “velha política”, a nomeação representa o desprezo do governo Bolsonaro com a saúde do povo e o meio ambiente.
Em 2014, a campanha dela recebeu mais de R$ 4 milhões de empresas e figurões ligados ao agronegócio.
Como deputada,  votou SIM à "MP da Grilagem" e para acabar com o aviso nos alimentos transgênicos.
Ministra, ela já afirmou que dará “muito espaço” ao afrouxamento das leis anti-veneno.
E disseram que Bolsonaro ia acabar com a corrupção e salvar o Brasil…


Em 16 anos na Câmara, Onyx aprovou dois projetos


Ao longo de 16 anos como parlamentar, Lorenzoni não conseguiu aprovar nenhum projeto de sua autoria própria. Seu nome aparece como coautor de duas propostas que conseguiram ser aprovadas pela Câmara e Senado, sendo uma, assinada ao lado de oito colegas, sobre os repasses do fundo partidário proporcionais ao tamanho das bancadas eleitas, e outra, assinada por 63 colegas, cria o Vale Cultura
247 - O deputado Onyx Lorenzoni, futuro ministro da Casa Civil do governo de Jair Bolsonaro, tem uma atuação pífia em relação à aprovação de projetos de lei na Câmara. 
Ao longo de 16 anos como parlamentar, Lorenzoni não conseguiu aprovar nenhum projeto de sua autoria própria. Seu nome aparece como coautor de duas propostas que conseguiram ser aprovadas pela Câmara e Senado, sendo uma, assinada ao lado de oito colegas, sobre os repasses do fundo partidário proporcionais ao tamanho das bancadas eleitas, e outra, assinada por 63 colegas, cria o Vale Cultura.


Villas Bôas diz que situação poderia sair do controle com Lula Livre

Em entrevista ao jornalista Igor Gielow, o general Villas Bôas, chefe das Forças Armadas, falou pela primeira vez sobre sua manifestação na ocasião em que o Supremo Tribunal Federal manteve a prisão em segunda instância e selou o destino do ex-presidente Lula. "Eu reconheço que houve um episódio em que nós estivemos realmente no limite, que foi aquele tuíte da véspera do votação no Supremo da questão do Lula", disse ele. "Sentimos que a coisa poderia fugir ao nosso controle se eu não me expressasse", afirma. Villas Bôas se manifestou no dia 3 de abril e Lula foi preso no dia 7
247 – Em entrevista ao jornalista Igor Gielow, o general Villas Boas, chefe das Forças Armadas, falou pela primeira vez sobre sua manifestação na véspera do dia em que o Supremo Tribunal Federal manteve a prisão em segunda instância e selou o destino do ex-presidente Lula, preso há sete meses por um processo amplamente questionado por juristas do Brasil e do mundo.
"Eu reconheço que houve um episódio em que nós estivemos realmente no limite, que foi aquele tuíte da véspera do votação no Supremo da questão do Lula. Ali, nós conscientemente trabalhamos sabendo que estávamos no limite. Mas sentimos que a coisa poderia fugir ao nosso controle se eu não me expressasse. Porque outras pessoas, militares da reserva e civis identificados conosco, estavam se pronunciando de maneira mais enfática. Me lembro, a gente soltou [o post no Twitter] 20h20, no fim do Jornal Nacional, o William Bonner leu a nossa nota", disse ele. 
Sobre as críticas recebidas, ele as relativizou. "Do pessoal de sempre, mas a relação custo-benefício foi positiva. Alguns me acusaram... de os militares estarem interferindo numa área que não lhes dizia respeito. Mas aí temos a preocupação com a estabilidade, porque o agravamento da situação depois cai no nosso colo. É melhor prevenir do que remediar", afirmou.
Villas Bôas disse ainda que a eleição de Jair Bolsonaro não representa a volta dos militares ao poder. "A imagem dele como militar vem de fora. Ele é muito mais um político. Estamos tratando com muito cuidado essa interpretação de que a eleição dele representa uma volta dos militares ao poder. Absolutamente não é", afirmou.
Relembre abaixo o tweet de Villas Bôas, do dia 3 de abril deste ano (Lula foi preso no dia 7 de abril, pouco depois do julgamento do STF):

 

Na primeira partida da final da Terceira Divisão, Nacional vence o Apucarana Sports


O Nacional, de Rolândia, venceu o Apucarana Sports por 1 a 0 neste sábado (10) à noite no Estádio Municipal Olímpio Barreto, em Apucarana, pela primeira partida da final do Campeonato Paranaense da Terceira Divisão de 2018. Os dois times já estão garantidos para Segunda Divisão do ano que vem. No próximo domingo, às 16 horas, em Rolândia, ocorre o jogo de volta da decisão. O Nacional joga com a vantagem do empate para ficar com o título. Foi a primeira derrota do Apucarana na competição. 
O gol do time de Rolândia foi marcado pelo zagueiro Carlão, de cabeça, aos 22 minutos do primeiro tempo. Ainda na etapa inicial, nos acréscimos, o volante Lucas, do Apucarana, que já tinha cartão amarelo, foi expulso pelo árbitro Ricardo de Lima Legnani. Mesmo com um jogador a menos na etapa final, o Apucarana criou chances de gol, mas não conseguiu igualar o marcador. Legnani foi auxiliado por Adair Carlos  Mondini e Arestides Pereira da Silva Júnior. 
A renda somou R$ 13.930,00 para um público pagante de 1.754. O público total foi de 2.054. O Apucarana perdeu com Pablo; Romário, Douglas, Anderson Penna e Mateus Issa (Vinícius Testa); Lucas, Rico, Rafael e Celinho (Vidal); Salatiel e Diego Paulista (Vitinho). Técnico: Vavilson dos Santos. O Nacional venceu com Nilton; Aldry (Rhuan), Carlão, Renan e Jackson (Peu); Leandro, Carlinhos, Lucas Matheus (Válber) e Alex Ricardo; Adailton Bravo e Matheus Paraná. Técnico: Índio Ferreira.
Fonte: TN Online

Apucarana mantém cinco frentes de pavimentação


O prefeito Beto Preto lembra ainda que já estão licitadas e com ordens de serviço assinadas outras quatro pequenas obras, que somam mais cerca de R$ 300 mil
(Foto: Profeta)
Através das empreiteiras contratadas por meio de processo licitatório, a Prefeitura de Apucarana mantém atualmente cinco frentes de pavimentação. As obras, que estão em diversos estágios e atendem várias regiões da cidade, somam R$ 2 milhões e 688 mil reais.
O prefeito Beto Preto lembra ainda que já estão licitadas e com ordens de serviço assinadas outras quatro pequenas obras, que somam mais cerca de R$ 300 mil. “Estamos fazendo um grande esforço, seja com recursos próprios ou fruto de convênios com o governo federal para levar o asfalto onde ele não existe, resgatando essa dívida que a administração pública municipal tem com a população”, ressalta.
Um dos casos mais emblemáticos, conforme Beto Preto, é o Jardim Novo Horizonte onde a Prefeitura está executando a terceira etapa de pavimentação. “Quando assumimos o primeiro mandato, em 2013, nenhuma rua do bairro era asfaltada. Em gestões anteriores, chegaram a dizer para os moradores que não havia condições técnicas para realizar a obra, devido ao declive e à grande quantidade de água que descia pelas ruas quando chovia. Paulatinamente, estamos levando o asfalto que chegará a 100% do bairro”, ressalta.
Beto Preto também destaca o trabalho desenvolvido nos parques industriais, facilitando o acesso e escoamento da produção. “Já asfaltamos diversos trechos atendendo reivindicação de empresários. Atualmente, uma frente de trabalho está fazendo a pavimentação e drenagem do Parque Industrial da Juruba. A obra deverá ser finalizada até o final do ano, permitindo a utilização dos primeiros lotes industriais”, frisa.
Outra obra citada pelo prefeito é a ligação do Jardim Araucária com o Jardim Ponta Grossa. A nova via está sendo executada nas proximidades da Rua Ricardo Belezi (Araucária) até a Rua Rafael Sorpile (Ponta Grossa), em área de 2.200 metros quadrados de pavimento. “Foi necessário fazer o nivelamento com cerca 300 caminhões de terra e a instalação de um bueiro metálico de 1,5 metro de diâmetro. São soluções de engenharia que a nossa equipe busca para viabilizar as obras, fazendo o correto direcionamento da água das chuvas e de nascentes”, pontua Beto Preto.
O engenheiro Herivelto Moreno, secretário municipal de Obras, afirma que as frentes estão em diversos estágios de execução. “Algumas estão na fase inicial, outras com 35, 40 ou 60% do cronograma já executados. Todas elas, tanto as que estão em andamento e também as que já foram licitadas e autorizadas, deverão estar concluídas até do final fevereiro”, projeta o secretário.
OBRA VALOR (R$) ÁREA (m2) EXECUÇÃO
Ligação Jd Araucária/Jd Ponta Grossa 252 mil 2.200 fase final
Parque Industrial da Juruba 535 mil 7.300 60%
Rua São Tomé (N.H. Dom Romeu Alberti) 230 mil 2.500 20%
Jardim Novo Horizonte (3ª etapa) 937 mil 9.027 35%
Rua Letério Livoti (Lot. Belvedere) 734 mil 6.200 40%
Ruas Zulmira e José Garcia Peres (Vila Reis) 94 mil 1.800 licitada e autorizada
Ligação ruas Iguaçu e
Rio do Peixe (N.H. Osmar Guaraci Freire) 46 mil 850 licitada e autorizada
Rua Adelson Alves Ribeiro (Lot. Por do Sol) 116 mil licitada e autorizada
Rua Cesar Beletati (Distrito Pirapó) 39 mil licitada e autoriza
da
INVESTIMENTO: R$ 2 milhões e 983 mil