sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Cemitérios de Apucarana e região devem receber cerca de 75 mil visitantes

O Monsenhor Roberto Carrara celebrou uma missa às 8 horas no jazigo do 10º Batalhão da Polícia Militar, no Cemitério Cristo Rei. - Foto: Reprodução

O Dia de Finados deve levar cerca de 75 mil pessoas para os cemitérios de Apucarana, Arapongas e Ivaiporã hoje. Celebrações religiosas estão previstas ao longo de todo o dia. As administrações dos cemitérios promoveram, durante a semana, melhorias nos locais para aumentar o conforto de quem for visitar os túmulos.
Em Apucarana, a expectativa é de que os três maiores cemitérios públicos da cidade (Saudade, Cristo Rei e Pirapó) recebam um total de 25 mil pessoas. Marcos Bueno, diretor-superintendente da Autarquia de Serviços Funerários de Apucarana (Aserfa), acredita que a visitação deverá ocorrer sem maiores problemas.
Tendas e banheiros químicos

“Fizemos a instalação de tendas para abrigar os fiéis que irão participar das missas marcadas nos cemitérios. Também colocamos à disposição do público banheiros químicos para que as pessoas tenham maior tranquilidade e conforto”, ressalta ele.

Bueno faz ainda um pedido aos visitantes. “Solicitamos que as pessoas não transitem sobre os túmulos mais baixos. Tivemos muitos problemas recentemente com a quebra das lajes que cobrem estas sepulturas. Além do prejuízo, acreditamos que é um ato desrespeitoso com quem está sepultado ali e também com os familiares”, diz.
Missas

No Cemitério Cristo Rei, estão previstas missas às 8 horas, 9 horas, 10h30, 15 horas e 17 horas. Já no Cemitério da Saudade, haverá celebrações às 8 horas, 10 horas e 15 horas. Há ainda uma missa marcada para o cemitério particular Portal do Céu, às 10 horas. Aproximadamente 30 mil pessoas são esperadas no Cemitério Municipal de Arapongas hoje. 

Na oportunidade, equipes do controle de endemias vão realizar o recolhimento de embalagens plásticas de vasos e plantas, além de prestar orientações. Equipes do cemitério municipal vão distribuir 10 mil panfletos informativos sobre o recadastramento de jazigos e lotes, que acontece até o dia 30 de abril de 2019. 
Durante o feriado de Finados está expressamente proibida a circulação de carros no interior do cemitério. Estão marcadas celebrações no cemitério de hora em hora, das 8 às 11 horas, e das 15 às 17 horas. Já a Prefeitura de Ivaiporã estima que passem pelo Cemitério Municipal cerca de 15 mil pessoas hoje.
Fonte: TN Online

Bolsonaro está eleito mas as ‘fake news’ continuam


A deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), que foi vice na chapa com Fernando Haddad (PT) à presidência, continua sendo alvo de “fake news” da direita. Desta vez, o mote é a ida de Sérgio Moro para o governo de Bolsonaro.
Aliás, as notícias falsas não são novidade da eleição do mês passado. Elas vêm sendo usadas há tempo pelo MBL e assemelhados para detratar a esquerda e os movimentos sociais.
O que houve nas eleições é que a campanha de Bolsonaro levou o esquema para um patamar profissional, com a injeção de R$ 12 milhões via caixa 2, conforma noticiou a Folha de S. Paulo.
Desta vez, os bolsomínions criaram uma postagem falsa atribuída a Manuela, dizendo que ela pegaria em armas para combater Moro e o governo.
A deputada gaúcha rebateu a postagem falsa pelo Twitter:
“Parece q a máquina das fake news não foi desmontada. Foi aparecer a informação de que Moro comporia o novo governo que essa falsificação contra mim voltou a circular. Eu, obviamente, nunca escrevi essas palavras. A luta que faço é na política.”
Confira o twitt:



Antipetista Reinaldo Azevedo quer uma Justiça sem Partido


O jornalista Reinaldo Azevedo, antipetista ferrenho, em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo nesta sexta-feira (02) afirma que a participação de Sergio Moro no futuro governo de Bolsonaro (PSL) escancara o fato de que o “Partido da Justiça” sempre teve projeto político.
Azevedo afirma que Sergio Moro e os outros responsáveis pela Lava Jato sempre tiveram “um projeto político”.
“O que sempre me pareceu claro, embora fosse constatação quase solitária, revela-se agora de maneira escancarada: protagonistas da Lava Jato estavam e estão empenhados também em um projeto político”, diz o jornalista.
Para o jornalista, em nome do combate a corrupção o “Partido da Justiça” “degenerou os fundamentos do estado de direito”, tudo isso “sob a vigilância rebaixada da imprensa”.
“Passou a vigorar um certo “Padrão Witzel” de combate a criminosos do colarinho branco, reais ou supostos. Se é para pegar bandidos, procuradores e juízes podem atuar como “snipers”, afirma o jornalista.
Segundo Azevedo, os que apontavam os erros e excessos da Justiça eram tratados como tolerantes com a corrupção.
Azevedo também enxergou que o juiz da Lava Jato agiu como cabo eleitoral ao divulgar trechos de delação sem valor durante a campanha eleitoral para prejudicar adversários de Bolsonaro.
“O “Moro político”, que falou com Guedes antes da eleição sobre a possibilidade de integrar o governo, também é o “Moro juiz”, que resolveu liberar trechos da delação de Antonio Palocci. E o fez uma semana antes do primeiro turno” afirma Azevedo.
Azevedo aponta ainda o “superministro” Sergio Moro como candidato à sucessão de Bolsonaro na presidente da República.
Fonte: Blog do Esmael

Decano sentiu-se ultrajado com virtual indicação de Moro ao STF


O ministro do STF (Superior Tribunal Federal) Celso de Mello, decano da corte, sentiu-se ultrajado com a perspectiva de posterior indicação do juiz Sergio Moro para a sua vaga, informa a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo; Mello, segundo pessoa próxima, sentiu-se 'ofendido'; para completar o quadro deselegante, o anúncio de Moro como futuro ministro da justiça veio no dia do aniversário do decano
247 - O ministro do STF (Superior Tribunal Federal) Celso de Mello, decano da corte, sentiu-se ultrajado com a perspectiva de posterior indicação do juiz Sergio Moro para a sua vaga, informa a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo. Mello, segundo pessoa próxima, sentiu-se 'ofendido'. Para completar o quadro deselegante, o anúncio de Moro como futuro ministro da justiça veio no dia do aniversário do decano.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo ainda destaca o clima na corte, diante de um novo governo e de um novo chefe do executivo que já falou em aumentar o número de ministros de 11 para 21: "até o fim Diante das especulações de que os dois ministros que devem deixar o STF ao longo do próximo governo poderiam antecipar a aposentadoria, um membro da corte deu a seguinte resposta: "'Esquece, ninguém sai'. ".

Lula diz que Moro o condenou porque estava a serviço de uma causa política

Foto: Ricardo Stuckert

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu com indignação à confirmação do nome do juiz federal Sergio Moro como novo ministro da Justiça e Segurança Pública. Em conversa com a senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, e com o ex-ministro Aloizio Mercadante, que o visitaram na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba, nesta quinta-feira, Lula disse que o aceite de Moro ao convite do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) confirma o que ele vem sustentando desde que foi denunciado na Operação Lava Jato: que estaria sendo vítima de um processo político.
Ele está firme como sempre, mas mais indignado ainda com essa notícia da nomeação de seu algoz para ministro da Justiça, que só confirma que ele é vítima de um julgamento eminentemente político. Ele disse:’O Moro, ao invés de apresentar uma prova contra mim, aceita ser ministro, reforçando nossa tese de que me condenou por um powerpoint, me condenou sem um fato concreto, porque estava a serviço de uma causa política’”, relatou Gleisi.
Para a senadora, Moro ministro de Bolsonaro é um escândalo mundial. “O juiz que investigou Lula e o condenou, agora passa a ser o executor da pena como ministro da Justiça. É lamentável que isso aconteça, é um escândalo mundial. O Brasil está pagando um novo vexame no campo jurídico. Isso vai ser muito ruim para o Judiciário brasileiro. O processo de Lula está eivado de vícios, mas, na realidade, o próximo ministro da Justiça foi aquele que ajudou Bolsonaro a ganhar a eleição”, afirmou a senadora. “Foi ele que impediu o presidente Lula de ser candidato, durante o processo eleitoral, soltou uma delação do Palocci, que nem estava homologada, para fazer debate político. E ficamos mais estarrecidos ao saber que o vice-presidente atestou hoje no jornal, que Paulo Guedes já havia convidado Sergio Moro para ser ministro antes do primeiro turno. Então, as coisas estão encadeadas. Gostaríamos saber desde quando Moro articula para ser ministro de Bolsonaro”, questionou.
Sem adiantar quais serão as medidas, Gleisi informou que a defesa do ex-presidente está preparando uma série de recursos aos tribunais superiores e a ógãos internacionais para questionar a imparcialidade de Moro, explorando esse fato novo da indicação para o Ministério. “Também reforçamos o pedido para que o CNJ paute a denúncia que fizemos para investigar o vazamento do grampo que fizeram com a presidente Dilma, que impediu o Lula de ser ministro. Acreditamos que desde lá essa articulação está acontecendo. Consideramos isso um escândalo”, concluiu.
Fonte: Paranaportal

Aceita que dói menos: vem aí a nova CPMF


A equipe econômica do presidente eleito Jair Bolsonaro quer criar um imposto sobre movimentações financeiras para acabar com a contribuição ao INSS que as empresas recolhem sobre os salários dos funcionários. O tributo incidiria sobre todas as operações, como saques e transações bancárias, e a estimativa é que seria possível arrecadar ao menos R$ 275 bilhões por ano. O modelo é semelhante ao da extinta CPMF
247 – "A equipe econômica do presidente eleito Jair Bolsonaro quer criar um imposto sobre movimentações financeiras para acabar com a contribuição ao INSS que as empresas recolhem sobre os salários dos funcionários. O tributo incidiria sobre todas as operações, como saques e transações bancárias, e a estimativa é que seria possível arrecadar ao menos R$ 275 bilhões por ano. O modelo é semelhante ao da extinta CPMF", informa o jornalista Marcelo Côrrea, no jornal O Globo.
Durante a campanha, Bolsonaro negou a criação de impostos. Antes do golpe de 2016, a presidente Dilma Rousseff propôs a recriação da CPMF para conter o déficit fiscal, mas foi sabotada pela aliança formada entre Eduardo Cunha e Aécio Neves.
Segundo Marcos Cintra, assessor de Paulo Guedes, a alíquota do novo tributo seria de 0,4% a 0,45%, em cada operação. "Ou seja, numa transferência bancária, as duas partes seriam descontadas. Por exemplo, ao transferir dinheiro para outra pessoa, há um desconto de 0,4% a 0,45%. Quando o dinheiro entra na conta do favorecido, há um novo desconto na mesma alíquota. Na prática, a alíquota total da transação, portanto, ficaria entre 0,8% e 0,9%", informa o jornalista. Por exemplo: numa movimentação de R$ 1 mil, cerca de R$ 9,00 seriam descontados. Em contrapartida, as empresas deixariam de recolher os 20% sobre a folha de pagamento.


Toffoli admite que o Brasil está sendo governado pelo poder Judiciário desde 2014


O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Antonio Dias Toffoli, defendeu que a política "volte a liderar o desenvolvimento do País" em substituição ao que considerou como o protagonismo do Judiciário desde 2014; o pressuposto básico da declaração é o de que o Brasil está sendo governado pelo Judiciário desde 2014; é a primeira vez que um ministro do STF admite o que a maior parte dos analistas já sabem: que o Brasil virou uma república judicialesca
247 - O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Antonio Dias Toffoli, defendeu que a política "volte a liderar o desenvolvimento do País" em substituição ao que considerou como o protagonismo do Judiciário desde 2014. O pressuposto básico da declaração é o de que o Brasil está sendo governado pelo Judiciário desde 2014. É a primeira vez que um ministro do STF admite o que a maior parte dos analistas já sabem: que o Brasil virou uma república judicialesca.
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca a fala do ministro: "é necessário que, com a renovação democrática ocorrida nas eleições, a política volte a liderar o desenvolvimento nacional. Passamos por vários anos com o judiciário sendo protagonista, é necessário restaurar a confiança da política".
Segundo a matéria, "Toffoli vem defendendo o papel do Judiciário como 'harmonizador' da sociedade e, nesta noite, defendeu que a política volte a assumir seu papel. Segundo ele, cabe ao Legislativo cuidar do futuro, ao Executivo cuidar do presente e ao Judiciário 'pacificar conflitos ocorridos'. Toffoli afirmou que quer 'liderar um processo de diálogo institucional', como tem enfatizado desde que assumiu a presidência do STF, em setembro. 'O foco não deve ser ganhar ou perder, quem está certo ou errado, mas a pacificação dos conflitos', afirmou".