O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou uma página na
internet para ajudar a esclarecer o eleitorado brasileiro sobre as
notícias falsas – ou fake news, no termo em inglês - que vêm sendo
disseminadas pelas redes sociais. Para a Justiça Eleitoral, a divulgação
de informações corretas, apuradas com rigor e seriedade, é a melhor
maneira de enfrentar e combater a desinformação.
Na página
Esclarecimentos sobre informações falsas, lançada na quinta-feira (11), qualquer
pessoa poderá ter acesso a informações que esclarecem boatos ou notícias
que buscam confundir os eleitores.
“Diante das inúmeras
afirmações que tentam macular a higidez do processo eleitoral nacional,
nessa página o TSE apresenta links para esclarecimentos oriundos de
agências de checagem de conteúdo, alertando para os riscos da
desinformação e clamando pelo compartilhamento consciente e responsável
de mensagens nas redes sociais”, acrescentou o tribunal.
Além de
campanhas para alertar os cidadãos, a Justiça Eleitoral informou que tem
encaminhado os relatos de irregularidades que chegam ao seu
conhecimento para investigação do Ministério Público Eleitoral e da
Polícia Federal. O objetivo é apurar eventuais crimes e responsabilizar
quem difunde conteúdo inverídico.
De acordo com o TSE, até o
momento, nenhuma ocorrência de violação à segurança do processo de
votação ou de apuração, realizado durante as eleições de 2018, foi
confirmada ou comprovada. “A Justiça Eleitoral desempenha relevante
papel na consolidação da democracia em nosso país e trabalha
incansavelmente para oferecer à sociedade um processo de votação seguro,
transparente e ágil, garantindo efetividade à manifestação popular
exercida por meio do voto”.
Após um primeiro turno marcado por
diversas notícias falsas, o conselho consultivo criado pelo TSE para
discutir medidas de combate a esse tipo de conteúdo se reuniu ontem e
manifestou preocupação com a disseminação de conteúdos enganosos no
Whatsapp. O grupo, entretanto, não apresentou medidas concretas a serem
adotadas para este segundo turno.
Agência Brasil