domingo, 12 de agosto de 2018

PF iria invadir sindicato dos metalúrgicos para prender Lula


Revelação foi feita pelo diretor-geral, Rogério Galloro. "No sábado, nós fizemos contato com uma empresa de um galpão ao lado, lá tinha 30 homens do COT (Comando de Operações Táticas) prontos para invadir. Ele (Lula) iria sair em sigilo pelo fundo quando alguém, lá do sindicato, foi para a sacada e gritou para multidão do lado de fora, que correu para impedir a saída. Foi um susto. A multidão começou a cercá-lo e eu vi que ali poderia acontecer uma desgraça. Ele retornou", disse ele
247 – Na entrevista que concedeu à jornalista Andreza Matais, o diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, também falou sobre o episódio da prisão do ex-presidente Lula, no dia 7 de abril. "Foi um dos piores dias da minha vida. Quando eles (interlocutores de Lula) pediram detalhes da logística da prisão, nos convenceram de que havia interesse do ex-presidente de se entregar ainda na sexta (6 de abril, prazo dado pelo juiz Sérgio Moro). Acabou o dia e ele não se apresentou. Nós não queríamos atrito, nenhuma falha.  Chegou o sábado, Moro exigiu que a gente cumprisse logo o mandado. A missa (improvisada no sindicato) não acabava mais", disse ele.
Galloro revelou que a PF estava pronta para invadir o sindicato. "No sábado, nós fizemos contato com uma empresa de um galpão ao lado, lá tinha 30 homens do COT (Comando de Operações Táticas) prontos para invadir. Ele (Lula) iria sair em sigilo pelo fundo quando alguém, lá do sindicato, foi para a sacada e gritou para multidão do lado de fora, que correu para impedir a saída. Foi um susto. A multidão começou a cercá-lo e eu vi que ali poderia acontecer uma desgraça. Ele retornou", completou.


Veja: Gebran admitiu a amigos que ignorou a lei para manter Lula preso


A edição de Veja deste fim de semana traz uma informação bombástica: a de que o juiz Gebran Neto, do TRF-4, admitiu a amigos que ignorou a lei para manter Lula preso, no episódio em que a ordem judicial do desembargador Rogério Favretto foi descumprida; a prisão ilegal de Lula vem sendo denunciada pelos maiores juristas do mundo e por líderes internacionais como Michelle Bachelet, Bernie Sanders e o ex-prefeito de Londres, Ken Livingstone; o objetivo é impedir que Lula vença as eleições de 2018 e interrompa o processo de destruição da soberania nacional
247 – A edição de Veja deste fim de semana traz uma informação bombástica: a de que o juiz Gebran Neto, do TRF-4, admitiu a amigos que ignorou a lei para manter Lula preso, no episódio em que a ordem judicial do desembargador Rogério Favretto foi descumprida. A prisão ilegal de Lula vem sendo denunciada pelos maiores juristas do mundo e por líderes internacionais como Michelle Bachelet, Bernie Sanders e, neste sábado, o ex-prefeito de Londres, Ken Livingstone. O objetivo é impedir que Lula vença as eleições de 2018 e interrompa o golpe iniciado em 2016, que vem entregando riquezas como o pré-sal e retirando direitos de trabalhadores.
Desembargador admite ignorar letra fria da lei para manter Lula preso
O desembargador Gebran Neto admitiu a amigos que ignorou a letra fria da lei ao dar decisão contrária à soltura de Lula, desconsiderando a competência do juiz de plantão. Gebran alegou que era a única saída para evitar um erro ainda mais danoso: libertar o petista.