O diretor de Relações Internacionais da central sindical
AFL-CIO, Brian Finnegan, considerada a maior dos EUA, com 12 milhões de
sindicalistas filiados, denuncia o golpe de Estado do Brasil e anuncia que
manifestações ocorrerão em Washington e Nova York na próxima segunda-feira 13,
reivindicando a imediata liberdade de Lula; no último dia 26, a AFL-CIO
emitiu uma carta denunciando a prisão política do ex-presidente; assista a
entrevista de Finnegan à TV 247
TV 247 - O jornalista
Brian Mier entrevistou, nesta semana, o diretor de Relações Internacionais da
central sindical AFL-CIO, Brian Finnegan, considerada a maior dos Estados
Unidos, com 12 milhões de sindicalistas filiados. No dia 26 de julho, a AFL-CIO
emitiu uma carta denunciando a prisão política de Luiz Inácio Lula da Silva,
exigindo sua libertação. "Estamos numa intensa mobilização contra o golpe
no Brasil", relata Finnegan.
A
central sindical AFL-CIO é parceira do grupo "For Democracy in Brazil"
(Pela Democracia no Brasil), grupo que aglutina diversos brasileiros e
estadunidenses que vivem em solo norte-americano e denunciam o Estado de
Exceção imposto ao Brasil.
Recentemente
os manifestantes ganharam destaque internacional ao protestar contra uma visita
do juiz Sérgio Moro aos EUA, onde ministrou palestra na Universidade de
Columbia, em Nova York.
O líder
sindical afirma que no próximo dia 13 de agosto ocorrerão manifestações nas
cidades de Washington e Nova York reivindicando a liberdade de Lula. "Já
fizemos diversos atos em consulados e embaixadas do Brasil. O compromisso da
nossa central é intensificar essa mobilização", anuncia.
Finnegan
afirma que parte da imprensa estadunidense reproduz a seletividade da mídia
hegemônica brasileira. "Alguns jornais tradicionais não se esforçam
para entender o que de fato acontece no Brasil, mas vamos intensificar a nossa
denúncia", afirma.