sábado, 11 de agosto de 2018

Maior central sindical dos EUA convoca manifestações por Lula Livre


O diretor de Relações Internacionais da central sindical AFL-CIO, Brian Finnegan, considerada a maior dos EUA, com 12 milhões de sindicalistas filiados, denuncia o golpe de Estado do Brasil e anuncia que manifestações ocorrerão em Washington e Nova York na próxima segunda-feira 13, reivindicando a imediata liberdade de Lula; no último dia 26, a AFL-CIO emitiu uma carta denunciando a prisão política do ex-presidente; assista a entrevista de Finnegan à TV 247
TV 247 - O jornalista Brian Mier entrevistou, nesta semana, o diretor de Relações Internacionais da central sindical AFL-CIO, Brian Finnegan, considerada a maior dos Estados Unidos, com 12 milhões de sindicalistas filiados. No dia 26 de julho, a AFL-CIO emitiu uma carta denunciando a prisão política de Luiz Inácio Lula da Silva, exigindo sua libertação. "Estamos numa intensa mobilização contra o golpe no Brasil", relata Finnegan.
A central sindical AFL-CIO é parceira do grupo "For Democracy in Brazil" (Pela Democracia no Brasil), grupo que aglutina diversos brasileiros e estadunidenses que vivem em solo norte-americano e denunciam o Estado de Exceção imposto ao Brasil.
Recentemente os manifestantes ganharam destaque internacional ao protestar contra uma visita do juiz Sérgio Moro aos EUA, onde ministrou palestra na Universidade de Columbia, em Nova York. 
O líder sindical afirma que no próximo dia 13 de agosto ocorrerão manifestações nas cidades de Washington e Nova York reivindicando a liberdade de Lula. "Já fizemos diversos atos em consulados e embaixadas do Brasil. O compromisso da nossa central é intensificar essa mobilização", anuncia.
Finnegan afirma que parte da imprensa estadunidense reproduz a seletividade da mídia hegemônica brasileira. "Alguns jornais tradicionais não se esforçam para entender o que de fato acontece no Brasil, mas vamos intensificar a nossa denúncia", afirma. 


Lula ganhou o debate. Opinião, acredite, de Miriam Leitão. Por Fernando Brito

Miriam Leitão. Foto: Reprodução/YouTube

Publicado originalmente no Tijolaço
POR FERNANDO BRITO, jornalista e editor do blog Tijolaço
Na análise que faz do debate entre os candidatos a Presidente, hoje, a coluna de Miriam Leitão, imagina-se com que dor no coração, admite que, Lula venceu o debate por uma espécie de W.O. às avessas, por não ter sido apontado como responsável pelas desgraças que vive o país.
Faltou chamar, diretamente, de incompetentes aos outros candidatos, o que se explica, talvez,  pela crista lhe ande baixa, depois do vexame a que foi submetida por seus patrões ao ler, repetindo o que lhe ditavam ao ouvido pelo “ponto” eletrônico, sobre as relações entre a Globo e a ditadura, após a entrevista de Jair Bolsonaro.
Fechado numa cela em Curitiba, mantido pelo PT como o candidato ficcional, [Lula] não teve seu legado atacado.
Como disse José Serra em 2010: que bobagem, Miriam!
Certamente acostumados às conversas em salões de restaurantes e salas de embarque de aeroportos, onde Lula é considerado algo como um demônio, D. Miriam e seus auxiliares, julgando-se mais inteligentes que todos ali, não conseguem entender o óbvio: não citaram Lula porque a única forma de “matá-lo”, politicamente, é o silêncio.
Evocar Lula, fora daqueles ambientes de classe média insuflada de ódio, é evocar a lembrança da população de que este pode ser um país menos injusto e mais próspero, exatamente o contrário do que a ele fizeram rezando pela cartilha dos “Cabos Daciolo do Mercado”, que proclama que a salvação virá da livre iniciativa, apenas.
Como são “candidatos de faz-de-conta”, que só têm alguma chance eleitoral com a exclusão de Lula da disputa, o lógico e o natural é que esmerem-se em fazer de conta que Lula não existe.
Não é por outra razão que Lula teve de dar uma clarinada, lá de Curitiba, para que Haddad e Manuela D’Avila se exponham mais. Quer e precisa frustrar o plano de excluí-lo da polêmica pelo silêncio, pelo isolamento na Sibéria de Curitiba.
Os altos estrategistas da direita brasileira sabem disso, mas têm dificuldades em conter o ódio e o ressentimento com que seus porta-vozes crocitam e que os torna obtusos ao ponto de reconhecer-lhe apenas um mérito, o de “não destruir, no primeiro mandato, a herança que recebeu” de Fernando Henrique Cardoso.
E, ao contrário do que fizeram os microcandidatos no debate, não entende que, para o sistema, eles são a mais perfeita tradução do que disse Fernando Henrique Cardoso: “é o que temos”.
Depois D. Miriam não reclame se, de novo, forem lhe dizer o que falar pelo ponto eletrônico.
Fonte: DCM


Cármen: desempregado fica indignado com aumento salarial de juiz

Reuters/Ueslei Marcelino

A ministra Cármen Lúcia diz que os desempregados devem estar "indignados" com o aumento de 16% que os ministros do STF decidiram se autococeder. "Eles compreendem que, mesmo havendo a defasagem dos juízes, eles não têm o mínimo, que é o emprego. Neste quadro socioeconômico, a gente deveria dar nossa contribuição", diz ela
247 – A ministra Cármen Lúcia diz que os desempregados devem estar "indignados" com o aumento de 16% que os ministros do STF decidiram se autococeder. "Eles compreendem que, mesmo havendo a defasagem dos juízes, eles não têm o mínimo, que é o emprego. Neste quadro socioeconômico, a gente deveria dar nossa contribuição. Eu me preocupo muito também com a situação dos estados, com o efeito cascata desse aumento. Há quase dois anos atrasam salários, fecham hospitais, postos de saúde. Aposentados recebendo em duas ou três parcelas. Se houver aumento de todos, juízes, desembargadores, teremos também um ônus para os estados", disse ela, em entrevista a Ruth de Aquino.
Na entrevista, ela também se posicionou contra os penduricalhos nos salários de juízes. "Benefícios são algo grave e sério, que precisa ser resolvido. Não pode continuar a haver penduricalhos mesmo, é preciso restabelecer a verdade remuneratória. Por isso mesmo, eu pautei para este mês agora, para a última semana, ou no máximo para a primeira semana de setembro, o julgamento do auxílio-moradia. Ou é legal e nós vamos julgar. Ou é ilegal e nós vamos julgar. Os juízes estão recebendo auxílio-moradia com base numa decisão liminar de um ministro, Fux, na gestão anterior à minha. São benefícios indevidos, do ponto de vista da igualdade com outras categorias", afirma.

Desaparecimento de ex-vereador em Apucarana completa um ano

Foto: Reprodução/imagem ilustrativa

O desaparecimento do produtor rural e ex-vereador Valdevino Bertoli, de 74 anos, de Apucarana, completa um ano neste sábado (11) e o sumiço ainda continua envolto em mistério. Valdevino foi visto pela última vez no sítio de sua propriedade, na localidade do Rio do Cerne, na zona rural do município.
Após a família registrar boletim de ocorrência sobre o desaparecimento do ex-vereador, surgiram alguns boatos sobre o paradeiro de Valdevino, mas tudo não passou de especulação. 
Na época do sumiço policiais, bombeiros, guardas municipais, voluntários e até do Exército e do Grupo de Operações de Socorros Táticos (Gost), equipe especializada do Corpo de Bombeiros de Curitiba, realizaram buscas com auxílio de dois cães farejadores altamente treinados para essa finalidade, mas nenhuma pista levou à localização de Valdevino
Roupas de trabalho

A família lembra que o agricultor sumiu usando roupas de trabalho, uma calça jeans clara, camisa clara, blusa de lã azul e chapéu de palha. Ele é um dos moradores mais antigos da localidade do rio do Cerne e é bastante conhecido na região.  

Ex-vereador, ele é tio do vereador e atual presidente da Câmara de Apucarana, Mauro Bertoli. Qualquer informação sobre o paradeiro do Valdevino Bertoli pode ser repassada pelos fones 190 0u 181.
Fonte: TN Online

Delator relata mesa de R$ 100 mil a Nardes, da farsa das pedaladas


Ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), relator da farsa das pedaladas fiscais que sustentou o golpe contra Dilma Rousseff sem crime de responsabilidade, teria movimentado R$ 1,2 milhão na corretora Advalor, que foi alvo da Lava Jato nesta sexta-feira 10, segundo o ex-subsecretário de Transporte do Rio Luiz Carlos Velloso, cuja delação premiada já foi homologada no STF
247 - O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, relator da farsa das pedaladas fiscais que sustentou o golpe contra Dilma Rousseff, sem crime de responsabilidade, recebia R$ 100 mil por mês de uma corretora que foi alvo de Operação Lava Jato nesta sexta-feira 10.
O membro do TCU teria movimentado R$ 1,2 milhão na corretora Advalor, segundo o ex-subsecretário de Transporte do Rio Luiz Carlos Velloso, cuja delação premiada já foi homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli.
O delator informou que o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco o apresentou a Advalor "em razão do pagamento mensal de R$ 100 mil mensais ao ministro Nardes". O depoimento de Velloso foi prestado em 30 de maio de 2017 e serviu como base para a investigação sobre a Advalor.


Moro não diz sim nem não para o convite de Dias


Em nota pública, juiz diz que não pode se manifestar sobre suposto convite do presidenciável do Podemos, Alvaro Dias, para ser seu ministro da Justiça caso o senador seja eleito; "Uma vez que a recusa ou a aceitação poderiam ser interpretadas como indicação de preferências políticas partidárias, o que é vedado a juízes", justifica Moro
47 - Sergio Moro não aceitou, nem negou o convite feito no ar pelo senador Alvaro Dias, candidato do Podemos à presidência, para ser seu ministro da Justiça caso seja eleito presidente da República, durante o debate presidencial na Band na noite desta quinta-feira 9. 
Em nota pública, o juiz diz que não pode se manifestar sobre o suposto convite, "uma vez que a recusa ou a aceitação poderiam ser interpretadas como indicação de preferências políticas partidárias, o que é vedado a juízes".
Confira a íntegra da nota:
Fui contatado por diversos jornalistas para comentar a respeito das afirmações públicas do Exmo Sr. Senador Álvaro Dias, candidato a Presidente da República, de que me convidará para ocupar o cargo de Ministro da Justiça caso seja eleito. Informo aos jornalistas e publicamente que reputo inviável no momento manifestar-me, de qualquer forma e em um sentido ou no outro, sobre essa questão, uma vez que a recusa ou a aceitação poderiam ser interpretadas como indicação de preferências políticas partidárias, o que é vedado para juízes.


Globo abre temporada de caça a Haddad e Dilma


Dias após o anúncio de que será vice na chapa de Lula, Haddad sente o que virá pela frente durante a campanha; no esforço de construir narrativas contra o PT, Globo mira suas armas contra o ex-prefeito de São Paulo e também contra a Dilma Rousseff, que lidera isolada a campanha para o Senado em Minas Gerais
Por William De Lucca – Cinco dias depois de ter sido oficializado como vice de Lula e eventual nome do PT na disputa presidencial, Fernando Haddad entrou na mira da Globo. O ex-prefeito de São Paulo ganhou amplo destaque em uma matéria na edição de sexta-feira (10) do Jornal Nacional, onde a marqueteira Mônica Moura, em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, acusa Haddad e a presidenta Dilma Rousseff (PT) de terem recebido repasses ilegais de campanha.
Moro ouviu os relatos de Mônica e de outros quatro réus no processo da Operação Lava-Jato, incluindo o marido de Mônica, o marqueteiro João Santana. Os dois são acusados de receber dinheiro do setor de propinas da Odebrecht.
A marqueteira diz que tratou dos valores diretamente com Dilma, ainda que não tenha apresentado provas de que as conversas tenham realmente acontecido. Ela também citou supostos repasses feitos para as campanhas para prefeitura de Fernando Haddad e Patrus Ananias, em 2012.
Em nota, o PT e o candidato Fernando Haddad afirmaram que a Lava Jato arma espetáculos de olho nas eleições e que, desta vez, foi para criar notícias falsas contra o partido às vésperas do registro oficial da candidatura à Presidência da República.
A assessoria de Dilma Rousseff afirmou que ela nunca negociou doações eleitorais ou ordenou qualquer pagamento ilegal a prestadores de serviços em campanhas ou fora delas e que as declarações de Mônica Moura são mentirosas e descabidas.
Acusação infundada
Os ataques contra a Dilma durante a semana também partiram da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que divulgou um factoide contra a presidente deposta, candidata ao Senado por Minas Gerais.
Inquérito Administrativo da CVM, iniciado em 2014 e concluído em junho deste ano, responsabiliza Dilma e outros ex-membros do Conselho de Administração da Petrobrás no caso da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, realizada pela Petrobrás em 2006. O inquérito pede responsabilidade dos membros por ter "faltado com o dever de diligência quando da aprovação da aquisição" da refinaria.
Dilma, entretanto, já foi inocentada no caso no Tribunal de Contas da União (TCU).


Dilma caiu porque vetou aumento abusivo de 78% para judiciário em 2015


Um dos motivos da participação do judiciário no golpe foi o veto da presidenta eleita Dilma Rousseff, em 2015, do aumento abusivo que chegaria até a 78,6%, em pleno período de recessão.
No ano seguinte, ‘com Supremo e tudo’, Dilma foi apeada do poder por um bando sabidamente não republicano.
Em maio de 2016, quando aqueles áudios da lava jato vazaram, Dilma reclamava ao então presidente do Senado, Renan Calheiros, da impossibilidade de conversar com o STF porque os ministros só pensavam em aumentar salários.
Na crise do impeachment, Renan explica o motivo de os ministros não negociar com Dilma:
‘Não negociam porque todos estão putos com ela. Ela me disse e é verdade mesmo, nessa crise toda –estavam dizendo que ela estava abatida, ela não está abatida, ela tem uma bravura pessoal que é uma coisa inacreditável, ela está gripada, muito gripada– aí ela disse: ‘Renan, eu recebi aqui o Lewandowski, querendo conversar um pouco sobre uma saída para o Brasil, sobre as dificuldades, sobre a necessidade de conter o Supremo como guardião da Constituição. O Lewandowski só veio falar de aumento, isso é uma coisa inacreditável’.
Relembrando isto, o motivo da participação do judiciário no golpe, dificilmente Congresso Nacional ou o Palácio do Planalto terão colhões para barrar o aumento de 16,8% para os ministros do Supremo e conter seu efeito cascata em outras áreas do serviço público.
Fonte: Blog do Esmael