domingo, 5 de agosto de 2018

PT deve confirmar Haddad como vice de Lula


O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, deve ser confirmado neste domingo como vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; com isso, ele se torna o mais provável substituto de Lula, caso, em mais uma nova etapa do golpe contra a democracia brasileira, os direitos políticos do ex-presidente sejam cassados
247 – Coordenador do programa de governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-prefeito Fernando Haddad deve ser confirmado vice na chapa do PT, neste domingo. A intenção do partido era levar a discussão até 15 de agosto, mas o Tribunal Superior Eleitoral pretende obrigar os partidos a definir as composições já nas convenções.
Haddad só não foi anunciado ainda porque há resistências no PCdoB – não a seu nome, propriamente, mas à forma como o PT conduziu a questão. Muitos, no PCdoB, defendem a tese de que Manuela D'Ávila só poderia abrir mão da candidatura se viesse a ser vice de Lula. Hoje, a direção do partido continuará reunida, com três cartas na manga: o apoio ao PT, a Ciro Gomes, do PDT, ou a candidatura própria.
Haddad já foi ministro da Educação e prefeito de São Paulo. Como coordenador do programa de Lula, tem defendido um modelo tributário progressivo, com isenção para quem ganha até cinco salários mínimos, e ideias como a democratização da mídia, além do resgate da soberania nacional.


Ana Amélia recebeu salários no Senado, antes de eleita, por cargo que não exercia


O jornalista Janio de Freitas aponta, no jornal Folha de S. Paulo, o passado político da candidata a vice-presidente na chapa de Geral Alckmin (PSDB), Ana Amélia (PP), e pondera sobre suas qualidades na composição da combalida e inflacionada chapa do centrão-PSDB; Freitas diz que a senadora já recebeu sem trabalhar (quando jornalista em uma sucursal gaúcha em Brasília, no ano de 1987) e que ela defendera a ditadura com muita dedicação nos idos do regime militar; pensar que essa personagem possa a vir sentar na cadeira da presidência causa alguma apreensão, diz o jornalista
247 - O jornalista Janio de Freitas aponta, no jornal Folha de S. Paulo, o passado político da candidata a vice-presidente na chapa de Geral Alckmin (PSDB), Ana Amélia (PP), e pondera sobre suas qualidades na composição da combalida e inflacionada chapa do centrão-PSDB. Freitas diz que a senadora já recebeu sem trabalhar (quando jornalista em uma sucursal gaúcha em Brasília, no ano de 1987) e que ela defendera a ditadura com muita dedicação nos idos do regime militar. Pensar que essa personagem possa a vir sentar na cadeira da presidência causa alguma apreensão, diz o jornalista. 
Leia trechos do artigo de Jano de Freitas para a sua coluna no jornal Folha de S. Paulo
"Em termos institucionais, a condição de vice dá a Ana Amélia a possibilidade de ocupar a Presidência da República sem ter merecido dos próprios conterrâneos, apesar do intenso apoio jornalístico e financeiro, os votos para mais do que um terceiro lugar na eleição de governador gaúcho, em 2014.  Sua escolha para possível substituição de Alckmin, se eleito, é tão debitável ao candidato quanto ao partido, cuja cúpula se mobilizou para convencê-la. Inclusive com apelos de Fernando Henrique Cardoso, como noticiou o jornal do qual é colaborador, "O Globo". 
Como jornalista, por três décadas Ana Amélia defendeu e fez propaganda da ditadura, com coluna em jornal e programas de TV e rádio, no Rio Grande do Sul. Chefiava uma sucursal gaúcha em Brasília quando, em l987, foi nomeada secretária do gabinete do senador biônico (não eleito, apenas nomeado pela ditadura) Octavio Omar Cardoso. Seu marido. As 40 horas semanais de trabalho ficaram só no ato de nomeação, Ana Amélia ocupando-se apenas de sua atividade na sucursal e em receber no Senado o salário do fácil dinheiro público."