quinta-feira, 5 de julho de 2018

Justiça do Rio apreende dois carros de Romário avaliados em R$ 500 mil


A Justiça do Rio apreendeu, na terça-feira, dois carros de luxo do senador Romário (Podemos-RJ), pré-candidato ao governo do Rio; os veículos — um Audi RS6 Avant e um Peugeot Allure — estão avaliados em cerca de R$ 500 mil, segundo a tabela Fipe; os bens penhorados serão usados para quitar parte das dívidas de Romário
247 - A Justiça do Rio apreendeu, na terça-feira, dois carros de luxo do senador Romário (Podemos-RJ), pré-candidato ao governo do Rio. Os veículos — um Audi RS6 Avant e um Peugeot Allure — estão avaliados em cerca de R$ 500 mil, segundo a tabela Fipe. Os bens penhorados serão usados para quitar parte das dívidas de Romário.
“Em apenas um dos processos a que ele [Romário] responde, o débito com um dos credores está estimado em R$ 20 milhões. O débito é referente ao período em que o senador manteve o restaurante Café do Gol, na Barra da Tijuca, entre o fim dos anos 1990 e o início dos anos 2000. Procurado pelo GLOBO, o senador ainda não se manifestou.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em um condomínio na Avenida no Pepê, na orla da Barra, residência do senador quando está no Rio. Nenhum dos carros está em nome de Romário. O Peugeot, no papel, pertence à irmã do senador, Zoraidi de Souza Faria, enquanto a proprietária formal do Audi é a mãe de Romário, Manuela Ladislau Faria. A Justiça, no entanto, entendeu que o senador usa o expediente de ocultar o próprio patrimônio em nome de familiares para evitar o pagamento de dívidas.

PT continua sendo o partido mais criticado pela imprensa


O novo resultado do Manchetômetro, estudo feito pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública, detectou, mais uma vez, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua sendo uma das personalidades políticas com mais referências desfavoráveis e que o PT é, disparado, o partido mais criticado pela imprensa
247 - A Revista Forum comenta o novo resultado d'O Manchetômetro, estudo feito pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública. O estudo detectou, mais uma vez, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua sendo uma das personalidades políticas com mais referências desfavoráveis e que o PT é, disparado, o partido mais criticado pela imprensa.
O boletim, que mede as matérias dos jornais Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo, O Globo e o Jornal Nacional, constatou que Lula perdeu apenas para Michel Temer entre os personagens que tiveram mais manchetes contrárias nestes veículos. Os demais pré-candidatos à presidência ficaram bem abaixo, conforme o gráfico abaixo.
Gráfico Manchetômetro Personagens. Foto: Manchetômetro
Já o Partido dos Trabalhadores (PT) aparece disparado na frente como o que teve o maior número de manchetes negativas. Atrás do PT, praticamente empatados, aparecem PSDB e MDB.
Gráfico Manchetômetro de Partidos. Foto: Manchetômetro
Entre as instituições, o Executivo Federal dispara com a que teve o maior número de manchetes negativas, enquanto o Judiciário Federal vence a disputa com o maior número de manchetes positivas.
Veja o boletim completo do Manchetômetro aqui.

Ditadura militar era mais corrupta que o Brasil de hoje, diz historiador


O professor do Departamento de História e Relações Internacionais da UFRRJ Pedro Campos destaca que "tudo aponta" que no período da ditadura militar no Brasil "havia ainda mais corrupção do que nos dias atuais"; a diferença, segundo ele, é que os mecanismos de controle da época "estavam amordaçados ou impedidos de funcionar"; apesar disto, o presidenciável Jair Bolsonaro afirmou, nesta quarta-feira (5), que se eleito "vou botar generais nos ministérios, sim. Qual o problema? Os anteriores botavam terroristas e corruptos e ninguém falava nada"
Ana Helena Rodrigeus, Instituto Vladimir Herzog - Diante dos escândalos de corrupção vivenciados pela política brasileira nos últimos anos, parte da população clama por uma intervenção militar alegando que essa seria a solução definitiva para o problema. A verdade é que durante o período ditatorial houve, sim, corrupção. E muita. Mas havia também uma forte blindagem estatal, feita através da censura, que dificultava denúncias desse tipo contra os militares e seus aliados. Essa prática era considerada estratégia de segurança nacional, uma vez que mantinha a maior parte da população alheia aos acordos governamentais que envolviam troca de favores, distribuição de cargos entre amigos e parentes, desvio de verbas públicas, enriquecimento ilícito e pagamento de propinas.
Apesar da repressão, episódios de corrupção foram divulgados durante o regime militar. Entre eles temos o caso do empréstimo de dinheiro público para salvar da falência a empresa Lutfalla, da família de Paulo Maluf, político ligado aos militares. Outro acontecimento emblemático foi o de Delfin Neto, ministro do planejamento do governo Figueiredo, que também atuava no mercado imobiliário com o Banco Nacional de Habitação (BNH) na venda de terrenos superfaturados que movimentaram cerca de US$ 200 milhões na época.
Na década de 1970, Haroldo Leon Peres, governador do Paraná, foi pego extorquindo um empreiteiro em US$ 1 milhão. Na Bahia, Antônio Carlos Magalhães foi acusado em 1972 de beneficiar a Magnesita, da qual seria acionista, abatendo em 50% as dívidas da empresa em seu primeiro mandato no estado. Além disso, os ministros e servidores federais dispunham de mordomias como jatos da Força Aérea à disposição, mansões com piscina e dezenas de empregados e gastos pessoais sem limites. No governo Médici, os generais de brigada que iam para Brasília contavam com US$ 27 mil para comprar mobília. Tudo financiado pelo dinheiro público.
Em entrevista ao Instituto Vladimir Herzog, Pedro Campos, professor do Departamento de História e Relações Internacionais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e autor do livro "Estranhas Catedrais: as empreiteiras brasileiras e a ditadura civil-militar, 1964-1988", afirma que mesmo 33 anos depois do fim da ditadura militar, ainda sofremos as consequências do que foi feito naquela época. "O que percebemos é que os grupos econômicos fortalecidos com a ditadura continuam poderosos econômica e politicamente até os dias atuais e permanecem pautando o Estado e as políticas públicas nos dias de hoje", diz.
Confira a entrevista completa:
Por que existe no imaginário de parte da população brasileira a ideia de que a ditadura militar foi uma época de crescimento econômico sem corrupção do governo?
O período da ditadura guardou momentos de intenso crescimento econômico, com elevadas taxas de expansão da produção. Porém, aquele pique econômico, sentido principalmente no período do chamado "milagre brasileiro" (1968-1973), não veio acompanhado de distribuição de renda. Pelo contrário, houve concentração de recursos no período e ampliação da desigualdade social. A sociedade brasileira se tornou mais injusta com a ditadura, tendo em vista as políticas estatais implementadas no período, de perfil eminentemente regressivo. Além disso, existe um mito de que no período não havia corrupção. Nada mais falso do que isso. O que ocorria naquele momento é que os mecanismos que hoje funcionam no sentido de investigar e difundir publicamente as denúncias de corrupção estavam amordaçados ou impedidos de funcionar, como é o caso da Polícia Federal, do Ministério Público, da imprensa, do judiciário, dos movimentos sociais, dos sindicatos, dentre outros.
Como realmente foi? Em que grau e de que maneira a corrupção esteve entranhada no sistema político durante o regime militar?
Tendo em vista que os instrumentos de fiscalização e controle não possuíam autonomia no período para proceder investigações e fazer acusações contra as práticas ilegais, tudo aponta que no período havia ainda mais corrupção do que nos dias atuais, tendo em vista a facilidade com que elas poderiam ocorrer em um ambiente sem sindicatos, imprensa, organizações da sociedade civil e do Estado com liberdade de atuação. No entanto, se ampliarmos o conceito de corrupção e pensarmos que esta diz respeito à atuação estatal em favor dos interesses privados, em especial dos propósitos empresariais, temos naquele período um Estado amplamente corrupto, que agia em favor das empresas e do lucro privado. As políticas estatais durante a ditadura incorriam em amplo favorecimento às atividades empresariais, com proteção, reservas de mercado, isenções fiscais, financiamento facilitado, direcionamento de recursos públicos para encomendas junto às empresas, política sindical e salarial que favorecia as empresas privadas, má ou nula fiscalização dos itens de segurança no ambiente de trabalho, dentre outras iniciativas que faziam o país naquele período um paraíso para a atuação das empresas e para a obtenção de elevadas margens de lucro por parte dessas.
Quais consequências daquele período podemos observar na política brasileira nos dias atuais?
Vivemos hoje no Brasil uma realidade em boa medida que guarda problemas derivados da transição incompleta havida da ditadura para um regime realmente democrático. Assim, a estrutura tributária regressiva e que incide sobre o consumo e não a renda, herdada da ditadura, permanece. Da mesma forma, a concentração fundiária, a militarização das polícias, a elevada dívida pública, dentre outros fardos que temos hoje no Brasil e que não foram criados pela ditadura, mas potencializados por ela, permanecem nos dias atuais e não foram enfrentados de fato pelas forças políticas que conduziram o Estado brasileiro desde o advento da democracia. A ditadura proporcionou um acesso direto e intenso ao Estado brasileiro por parte do empresariado, o que foi impulsionado pelo regime. No entanto, com a superação do regime pelo sistema inaugurado pela Constituição de 1988, não houve a alteração dessa marca. Pelo contrário, o que percebemos é que os grupos econômicos (de setores como construção civil, bancário e financeiro, comunicações etc.) fortalecidos com a ditadura, que a apoiaram e foram favorecidos pelas políticas e medidas implementadas naquele período, continuaram e continuam poderosos econômica e politicamente até os dias atuais e permanecem pautando o Estado e as políticas públicas nos dias de hoje, mesmo superada a ditadura.
É possível esclarecer a população em geral a respeito do que realmente aconteceu durante o regime militar? Como?
Sim. Esse é um compromisso que temos que assumir para evitar a repetição de um regime ditatorial e também para incidir sobre estruturas que foram reforçadas pelo sistema autoritário, no sentido de transformar o Brasil uma sociedade mais democrática e justa. Assim, é necessário rever a lei de anistia, que acoberta os crimes cometidos por agentes do Estado, e julgar os criminosos que cometeram práticas de tortura, desaparecimento, assassinato e sequestro naquele período. É necessário também reforçar no ensino brasileiro as lições derivadas da experiência da ditadura civil-militar. Precisamos rever os nomes de ruas, logradouros, locais públicos e privados que fazem referência a agentes que tiveram participação na ditadura e se beneficiaram da mesma. Precisamos também julgar e punir as empresas que colaboraram com a ditadura, com a repressão e se beneficiaram das políticas implantadas no período; podemos inclusive cogitar a expropriação em alguns casos. Por fim, temos que avançar na agenda dos mecanismos estruturais que foram reforçados pela ditadura e que fazem da sociedade brasileira uma das mais injustas e desiguais do planeta, como o nosso sistema tributário, que onera mais os mais pobres; a nossa estrutura fundiária altamente concentrada; a dívida pública contraída por um regime ilegítimo; e temos que democratizar os meios de comunicação, que sofreram forte concentração ao longo da ditadura, em razão da perseguição dos veículos mais independentes e críticos e favorecimento dos grandes e simpáticos ao regime.

Lula prova que Ficha Limpa não barrou vários prefeitos


A defesa do ex-presidente Lula para a área eleitoral fez um levantamento dos candidatos que concorreram com o registro indeferido pela Justiça Eleitoral; de 145 eleitos em 2016, 70% conseguiram reverter a decisão depois do pleito, foram diplomados e tomaram posse. “'Se tirar o Lula antes da disputa, a Justiça Eleitoral vai retirar dele a chance que deu a outros 145 candidatos em 2016. Terminada a eleição, vários indeferimentos se mostraram equivocados', diz o advogado Luiz Fernando Pereira
247 – A defesa do ex-presidente Lula para a área eleitoral fez um levantamento dos candidatos que concorreram com o registro indeferido pela Justiça Eleitoral. De 145 eleitos em 2016, 70% conseguiram reverter a decisão depois do pleito, foram diplomados e tomaram posse.
“'Se tirar o Lula antes da disputa, a Justiça Eleitoral vai retirar dele a chance que deu a outros 145 candidatos em 2016. Terminada a eleição, vários indeferimentos se mostraram equivocados', diz o advogado Luiz Fernando Pereira, que dá consultoria ao ex-presidente e ao PT.
'Eles tomaram posse como prefeitos e hoje governam', afirma Pereira, que visitou Lula na terça (3) junto com os advogados Cristiano Zanin e Eugênio Aragão."


Ministro do Trabalho é afastado pelo STF e PF faz operação na Câmara


O STF suspendeu o ministro do Trabalho, Helton Yomura, em decorrência de uma nova fase da Operação Registro Espúrio, que apura fraudes na concessão de registro sindicais ocorridas na pasta; a Polícia Federal está cumprindo, nesta quinta-feira (5), um mandado de busca e apreensão no gabinete da Câmara do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP); ao todo, a PF está cumprindo 10 mandados de busca e apreensão e outros três mandados de prisão temporária em Brasília e no Rio de Janeiro; Yomura foi indicado para o cargo pelo líder do PTB, o ex-deputado Roberto Jefferson
247 - O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu o ministro do Trabalho, Helton Yomura, em decorrência de uma nova fase da Operação Registro Espúrio, que apura fraudes na concessão de registro sindicais ocorridas na pasta. A Polícia Federal está cumprindo, nesta quinta-feira (5), um mandado de busca e apreensão no gabinete da Câmara do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP). Yomura também foi impedido de frequentar o ministério ou manter contato com demais investigados ou servidores da pasta.
Ao todo, a PF está cumprindo 10 mandados de busca e apreensão e outros três mandados de prisão temporária em Brasília e no Rio de Janeiro. Também foram impostas medidas cautelares de maneira a impedir que os políticos investigados frequentem o ministério. Youmura foi apontado pela PF como "testa de ferro" dos caciques do PTB para dar continuidade ao esquema implantado no ministério. Ele deverá prestar depoimento ainda na manhã desta quinta-feira.
Yomura chegou ao cargo após a deputada Cristiane Brasil, filha do ex-deputado e líder do PTB Roberto Jefferson, ter sido alvo de investigação pelo não pagamento de direitos trabalhistas de ex-empregados e, também, por ela ter sido investigada na primeira fase da Operação Registro Espúrio. Yomura é afilhado politico de Roberto Jefferson.
Por meio de nota, a Polícia Federal disse que "as investigações e o material coletado nas primeiras fases da Operação Registro Espúrio indicam a participação de novos atores e apontam que importantes cargos da estrutura do Ministério do Trabalho foram preenchidos com indivíduos comprometidos com os interesses do grupo criminoso, permitindo a manutenção das ações ilícitas praticadas na pasta". 
Yomura é apadrinhado político do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) e de sua filha, a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), ambos foram alvos das primeiras fases da Registro Espúrio.

TRF-4 não vê Moro suspeito por evento com Dória


Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou nesa quarta-feira (4), por unanimidade, dois pedidos de exceção de suspeição feitos pela defesa do ex-presidente Lula contra o juiz Sérgio Moro, por participar de evento promovido pelo grupo empresarial de João Dória, pré-candidato do PSDB ao governo de São Paulo; segundo o relator, João Pedro Gebran Neto, a presença de políticos não torna o evento político-partidário; "Em tais aparições não há pronunciamentos específicos a respeito de processos em andamento", afirmou o magistrado
Do TRF-4 - A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou hoje (4/7), por unanimidade, dois pedidos de exceção de suspeição feitos pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra o juiz federal Sérgio Moro.
Um dos pedidos é do processo que averigua a propriedade do Sítio de Atibaia (50213653220174047000) e o outro se refere à ação que trata da propriedade dos imóveis em São Bernardo do Campo (SP), de um apartamento ocupado pelo ex-presidente Lula e de um terreno que seria para uso do Instituto Lula, que teriam sido propina da empreiteira Odebrecht (50631301720164047000).
Para o advogado do ex-presidente, Moro teria se tornado suspeito ao participar como palestrante do evento Lide Brazilian Investment Fórum, em Nova York, em maio deste ano. A defesa alegou que a participação de Moro era um ato de natureza política-eleitoral, uma vez que evento teria ligação com o político e candidato a governador de São Paulo, João Dória Jr., e que em sua palestra o magistrado teria feito referência à prisão de Lula.
Segundo o relator, desembargador federal João Pedro Gebran Neto, existe a tentativa nítida de politizar solenidades que não possuem essa natureza, e que a presença de políticos não torna o evento político-partidário.
"A participação de eventos com ou sem a presença de agentes políticos não macula a isenção do juiz, em especial porque possuem natureza meramente acadêmica, informativa ou cerimonial, sendo notório que em tais aparições não há pronunciamentos específicos a respeito de processos em andamento", afirmou o magistrado.
Gebran ressaltou, ainda, que eventuais manifestações do magistrado em textos jurídicos ou palestras desse tipo a respeito de crimes de corrupção também "não conduzem à sua suspeição para julgar os processos relacionados à Operação Lava Jato".

Acidente entre ônibus e caminhão deixa morto e feridos na BR-376, em Marialva


Acidente aconteceu na madrugada desta quinta-feira (5), no norte do Paraná. Ônibus levava pacientes que tinham ido para consultas em Curitiba.

 (Foto: João Dutra/RPC)
Um motorista de ônibus de 42 anos morreu em um acidente entre o veículo que ele dirigia e um caminhão no quilômetro 189 da BR-376, em Marialva, no norte do Paraná, por volta das 3h desta quinta-feira (5).
A vítima morreu na hora. Pelo menos outras 13 pessoas ficaram feridas e foram levadas para hospitais da região.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o ônibus bateu na traseira do caminhão, que fazia uma conversão na pista, acabou tombando e caiu na marginal da rodovia.
O ônibus prestava serviços para prefeituras e tinha levado pacientes da região de Umuarama, no noroeste do estado, para consultas em Curitiba. De acordo com a PRF, havia 25 passageiros, entre crianças e idosos.
O motorista do caminhão foi encaminhado à delegacia da Polícia Civil de Marialva para prestar depoimento. Ele fez o teste do bafômetro, que deu negativo.
O corpo do motorista, depois de ser retirado das ferragens, foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML) de Maringá, no norte.
Até as 7h30, o trânsito sentido a Maringá estava restrito a uma faixa.
Fonte: G1-PR

Arapongas recebe veículo e caminhão compactador através do Governo Estadual

Prefeito Sergio Onofre com a diretora de administração de finanças do Paraná
Rita de Cássia Moraes e Radamés Bonora representante de deputados

O Prefeito de Arapongas, Sergio Onofre, esteve em Curitiba nesta quarta-feira (04), para a assinatura de convênio para a aquisição de um carro e um caminhão compactador de lixo, através do Governo Estadual, que serão destinados à Usina de Reciclagem do município.
O valor do investimento é de R$ 350 mil.
“Mais um grande passo em benefício de Arapongas, em especial para a nossa Usina de reciclagem. Não posso deixar de citar que tais recursos foram viabilizados através dos Deputados Estaduais, Pedro Lupion e Tiago Amaral, que sempre colaboram muito com a nossa cidade.”, afirmou o prefeito, Sergio Onofre.
Estiveram presentes durante a assinatura do convênio, Radamés Bonora, representando os Deputados Estaduais, Pedro Lupion e Tiago Amaral e também Rita de Cássia Moraes, diretora de administração de finanças do Paraná.


Apucarana recebe mais uma final de JEP’s


Os detalhes da cerimônia de abertura, que acontece às 19h30 desta sexta-feira (06/07) no Complexo Lagoão, já estão definidos pela Secretaria Municipal de Esportes e Juventude 
(Foto: Edson Denobi)
O ginásio do Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão) sedia nesta sexta-feira (06/07), a partir das 19h30, a abertura da fase final “B” dos 65º Jogos Escolares do Paraná (JEP’s). A competição, que reúne alunos entre 12 e 14 anos de idade de 290 municípios, segue até o dia 14 de julho e vai envolver 17 modalidades esportivas, entre regulares e paradesporto (ACD – atletas com deficiência). Serão 15 locais de competição, sendo o Lagoão o principal dele, com a disputa de seis modalidades. São 593 escolas, sendo 410 estaduais, 177 particulares, cinco municipais e uma federal, totalizando 5,7 mil pessoas, entre atletas de escolas públicas e particulares, dirigentes das equipes, membros da organização e arbitragem.
A cerimônia de abertura, que será comandada pelo prefeito Beto Preto (PSD), contará com diversas atrações como apresentações da Escola Municipal de Dança, da Escola de Ginástica Rítmica de Apucarana, da Banda Municipal “Maestro João Florindo”, com regência Maestro Ricardo, e homenagem à atleta de handebol Mayara Fier Moura, que tem suas raízes esportivas na região e é multicampeã por clubes por onde passou e pela seleção brasileira da modalidade. “Será mais uma celebração de exaltação ao esporte, de uma cidade que quebrou as amarras do passado e decidiu seguir em frente, investindo na qualidade de vida, em tudo de positivo que a prática esportiva traz para a vida. Por isso queremos mais uma vez uma festa repleta de famílias nas arquibancadas”, convida o prefeito Beto Preto.
Os detalhes da cerimônia já estão definidos pela Secretaria Municipal de Esportes e Juventude. O juramento será feito pelo atleta de atletismo Gabriel Felipe Almeida, do Colégio Estadual Osmar Guaracy Freire. A condução da tocha olímpica será da atleta de handebol Eduarda Rodrigues dos Santos, do Colégio São José. A confraternização final será conduzida pelo DJ André Olly.
Diversas autoridades estaduais e locais também são esperadas para o evento como a do vice-prefeito Júnior da Femac, da chefe do Núcleo Regional de Educação de Apucarana, professora Maria Onide Balan Sardinha, da secretária Municipal de Esportes e Juventude de Apucarana, Jossuela Pinheiro, da Secretária Municipal de Educação de Apucarana, professora Marli Regina Fernandes da Silva, da coordenadora Estadual dos JEP’s, Márcia Regina Tomadon Moreira, além de representantes da organização e das instituições de ensino participantes.
As 17 modalidades em disputa são as seguintes: atletismo (regular e ACD), badminton (regular e ACD), basquetebol, bocha (somente ACD), ciclismo, futsal, ginástica rítmica, golf 7 (somente ACD), handebol, judô (regular e ACD), karatê, natação (regular e ACD), taekwondo, tênis de mesa (regular e ACD), voleibol, vôlei de praia e xadrez.
Ciclismo – A disputa do ciclismo vai alterar trânsito nas imediações do Parque Municipal Jaboti, com interdição de ruas. “A população deve ficar atenta para os dias e horários e buscar trajetos alternativos”, orienta Jossuela Pinheiro, secretária Municipal de Esportes e Juventude de Apucarana. No sábado (07/07), a interdição no entorno do parque vai acontecer das 13 às 18 horas. No domingo (08/07), das 7h30 às 12 horas e, na segunda-feira (09/07), das 7h30 às 12 horas.
Os 65º Jogos Escolares do Paraná (65º JEPs), como parte dos Jogos Oficiais do Paraná, são organizados pelo Governo do Paraná, através da Secretaria de Estado da Educação (SEED), Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo (SEET), Núcleos Regionais de Educação (NREs) e Escritórios Regionais de Esporte (EREs), com apoio das prefeituras e entidades de administração do desporto do Estado. Mais informações 3424-0629 ou no site oficial da competição http://www.jogosescolares.pr.gov.br.


Decreto fixa expediente diferenciado na Prefeitura de Apucarana nesta sexta-feira


Documento assinado pelo prefeito Beto Preto fixou que o expediente dos servidores municipais será encerrado às 14 horas em todas as repartições públicas, inclusive escolas e centros municipais de educação infantil (CMEIs)
(Foto: Edson Denobi)
Os contribuintes de Apucarana que necessitam de serviços da prefeitura devem ficar atentos ao horário de atendimento nesta sexta-feira (06/07).
Devido a partida da Seleção Brasileira de Futebol contra a Seleção da Bélgica, que acontece às 15 horas válida pelas quartas-de-final da Copa do Mundo da FIFA, decreto assinado pelo prefeito Beto Preto fixou que o expediente dos servidores municipais será encerrado às 14 horas em todas as repartições públicas, inclusive escolas e centros municipais de educação infantil (CMEIs).
O decreto prevê ainda que, em caso de classificação da seleção nacional para a fase semifinal, cuja partida está programada para o dia 10 de julho (próxima terça-feira), às 15 horas, o expediente também será encerrado às 14 horas. Serviços básicos e essenciais vão funcionar, com os servidores se organizando em escalas de trabalho, como a UPA 24 horas e o SAMU 192.


Apucarana: Empresas tentam impugnar parte do edital de licitação do transporte coletivo urbano


Concorrentes apresentaram pedidos de impugnação e de esclarecimentos e o processo foi suspenso para análise
(Foto: Divulgação)
O recebimento das propostas de empresas interessadas em assumir o transporte coletivo urbano, em Apucarana, que estava previsto para a próxima segunda-feira, dia 9 de julho, foi temporariamente suspenso pela Prefeitura de Apucarana. A informação foi dada nesta quarta-feira (04/07) pelo Procurador geral do Município, Paulo Sérgio Vital.
Conforme revela Vital, surgiram pedidos de esclarecimento de alguns pontos e também pedido de impugnação de partes do edital. “A Viação Apucarana Ltda (VAL) protocolou pedido no qual questiona algumas exigências previstas no edital de concorrência pública, sustentando que elas não encontram amparo legal”, revela o procurador.
Ele acrescenta que outra concorrente, a Viação Capital Oeste, de São Paulo (capital), apresentou via email pedido de esclarecimento de algumas partes do edital. “Numa análise superficial, os pedidos de impugnação e de esclarecimentos demandam um estudo mais aprofundado e, levando em conta que a abertura da licitação estava marcada para o dia 9 de julho, não haveria tempo hábil para emissão do respectivo parecer técnico e, posteriormente, do parecer jurídico, e a consequente notificação dos interessados, o que poderia, em tese, frustrar o caráter competitivo da presente licitação”, argumenta o Procurador Geral do município.
O superintendente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), Carlos Mendes, responsável pelo processo de licitação do transporte coletivo urbano de Apucarana, explica que a conduta dos concorrentes, apresentando pedidos de esclarecimento de alguns pontos do edital ou até mesmo pedidos de impugnação é considerada normal na licitação.
“Os concorrentes questionam a exigência de manutenção no prédio do terminal urbano, além de itens da tecnologia embarcada, como o wi-fi e ar condicionado nos veículos e instalação de pontos de ônibus, entre outras partes”, informa Mendes.
De acordo com o superintendente do Idepplan, “nessa disputa pela concessão do transporte coletivo urbano as empresas interessadas ganham mais prazo, recebem esclarecimentos ou podem até ser atendidas em pedidos de ajustes e, desta forma têm condições de recompor seus custos e apresentar a sua proposta”.
Conforme explica o responsável técnico da concorrência pública, Carlos Mendes, a partir de agora serão avaliados minuciosamente os pedidos de esclarecimentos e os questionamentos. “Num prazo de quinze a vinte dias, iremos avaliar a parte técnica e jurídica de cada um dos pedidos e responder aos licitantes. Poderemos até adequar alguns itens, desde que sejam justos e bem fundamentados”, pondera Mendes.
Valor da concorrência foi fixado em R$ 336 milhões
O edital de licitação para a concessão do serviço público de transporte coletivo municipal de passageiros foi publicado pela Prefeitura de Apucarana no dia 7 de junho. As empresas teriam 30 dias para juntar a documentação e protocolar os envelopes com as propostas, que deveriam ser abertos no dia 9 de julho.
Conforme as regras estabelecidas, a licitação será na modalidade concorrência pública pela menor tarifa. O valor do certame foi fixado no valor de R$ 336.219.750,00 (trezentos e trinta e seis milhões, duzentos e dezenove mil e setecentos e cinqüenta reais) e a concessão para a prestação do serviço será dada pelo período de 15 anos.
O transporte coletivo em Apucarana funciona desde 1974, através de uma permissão precária e pela primeira vez na história será licitado. “Com a licitação almejamos uma melhor qualidade do serviço prestado, com a menor tarifa possível”, afirma Carlos Mendes.
O edital prevê frota mínima de 70 ônibus com idade média de até quatro anos, disponibilização de sinal de internet sem fio em todas as unidades, software de GPS para fiscalização do trajeto e gerenciamento do número de usuários, bilhetagem eletrônica (com possibilidade do usuário fazer conexões em determinado tempo sem a necessidade de pagar nova passagem), manutenção do terminal urbano de passageiros, implementação de novas linhas, instalação gradativa de pelo menos 700 pontos de ônibus com cobertura e escritório de atendimento ao usuário instalado em área central.