quarta-feira, 27 de junho de 2018

Salários milionários para executivos no país que volta ao mapa da fome


No país devolveu 1,2 milhão de famílias ao fogão a lenha e onde 50 milhões de brasileiros vivem abaixo da linha de pobreza, grandes empresas privadas pagam salários milionários a seus diretores; segundo dados da Vale, divulgados nesta segunda-feira, 25, o executivo mais bem pago do País em 2017 foi Murilo Ferreira, ex-presidente da mineradora; ele recebeu quase R$ 60 milhões no ano
247 - No país devolveu 1,2 milhão de famílias ao fogão a lenha e onde 50 milhões de brasileiros vivem abaixo da linha de pobreza, grandes empresas privadas pagam salários milionários a seus diretores. 
Segundo dados da Vale, divulgados nesta segunda-feira, 25, o executivo mais bem pago do País em 2017 foi Murilo Ferreira, ex-presidente da mineradora. Ele recebeu quase R$ 60 milhões no ano.
O Itaú é o que tem a maior remuneração, mas também onde ela mais varia de um ano para o outro. Em 2016, o maior salário anual no banco foi de R$ 72 milhões, quase 80% maior que o informado para 2016.
Mesmo assim, comparado a outras instituições do mesmo porte, o executivo mais bem pago do Itaú recebeu quase três vezes mais que o do Bradesco, que faturou R$ 15,9 milhões no ano, e 23 vezes mais que o do Banco do Brasil.



Apucarana recebe terreno de 11 mil m² da União


Área será aproveitada para um centro de treinamento esportivo e novos projetos da educação 

(Foto: Divulgação)
Uma área de quase 11 mil metros quadrados, no Jardim América, que antigamente sediava a “casa de pedra”, utilizada para projetos sociais e um centro de convivência de idosos, acaba de ser doada em definitivo pela União ao Município de Apucarana. O único imóvel edificado no local foi destruído há alguns anos em incêndio criminoso.
O contrato de cessão gratuita do imóvel, constituído por dois lotes de terras da antiga Fazenda Santo Ângelo foi assinado na tarde de ontem (26), em Curitiba, pelo prefeito Beto Preto (PSD), em audiência com o Superintendente do Patrimônio da União no Paraná, Jorge Luiz Moreira da Silva.
O imóvel vinha sendo requisitado em gestões anteriores, mas sem êxito. Somente agora o Município teve sucesso na reivindicação da área, apresentando uma proposta do prefeito Beto Preto, visando à utilização da área para os alunos da educação básica de Apucarana.
O prefeito, que esteve acompanhado de seu vice, Junior da Femac, e do secretário da fazenda, Marcello Machado,  informa que solicitou a cessão do imóvel, apresentando um projeto que irá contemplar as crianças das escolas municipais. “Queremos usar a área para a implantação de projetos da área educacional e construção de um novo centro de treinamento esportivo para os alunos do Ensino Fundamental do Município de Apucarana”, anuncia Beto Preto.
O vice-prefeito Junior da Femac manifestou sua satisfação pela conquista desta grande área para novos projetos. “Assinamos na Superintendência do Patrimônio da União o convênio em que a prefeitura recebe o imóvel onde funcionava a antiga casa da pedra. Essa conquista é fruto da persistência do prefeito Beto Preto”, assinalou Junior.
O secretário Marcello Machado disse que “trata-se de uma área de 10.986,78 m² que, a partir de agora, estará à disposição do município e que receberá projetos voltados à educação e ao treinamento esportivo das crianças”. Ele disse ter convicção de que o terreno será muito bem aproveitado.
Na audiência com o superintendente de patrimônio da União no Paraná, Jorge Luiz Moreira da Silva, a comitiva de Apucarana esteve acompanhada do deputado federal Osmar Serraglio


Depois de um mês preso, José Dirceu volta para casa


O ex-ministro José Dirceu voltou para casa, em Brasília após um mês preso no Complexo Penitenciário da Papuda; ele foi solto após votação da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal; o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula chegou ao seu apartamento em Brasília na madrugada desta quarta-feira
247 – O ex-ministro José Dirceu voltou para casa após um mês preso no Complexo Penitenciário da Papuda. Ele foi solto após votação da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal. O ex-ministro da Casa Civil do governo Lula chegou ao seu apartamento em Brasília na madrugada desta quarta-feira.
“José Dirceu chegou ao apartamento dele, no Sudoeste (área nobre de Brasília), a 1h51 da madrugada. Ele entrou de carro pelo lado oposto de onde deveria entrar – ou seja, pela saída da garagem. O petista carregava uma bolsa preta na mão e mais duas sacolas. O repórter cinematográfico da TV Globo Edvaldo Lachu registrou a chegada de Dirceu.
(...)
A proposta de libertar José Dirceu partiu do ministro Dias Toffoli. Na votação, ele defendeu a libertação de forma liminar (provisória) porque considera que há "plausibilidade jurídica" em um recurso da defesa apresentado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a condenação pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), de segunda instância.”
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STF isola Fachin, que ganha marca de traidor


Com a sequência de seus votos no STF, Edson Fachin está mais isolado a cada dia; tornou-se líder do lavajatismo na corte, obediente a José Roberto Barroso; antes de chegar ao STF, ele era advogado de movimentos sociais, especialmente do MST; ao lado de Temer e Palocci, compõe hoje a trinca dos traidores-símbolos do golpe de Estado de 2016
247 - A sessão extraordinária da Segunda Turma do STF, realizada nesta terça (26) deixou patente à sociedade o isolamento do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no colegiado. Ele foi vencido por 3 a 1, derrotado por Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski em quatro casos ontem, inclusive o da libertação de José Dirceu. A sequência de 17 derrotas em 37 votações na Turma sobre a Lava Jato, desde abril, explica o fato do relator ter retirado da pauta a votação de recurso poderia libertar Lula. O clima no STF é tenso e, com a sequência de votações, consolida-se a imagem de traidor em Fachin. Antes de chegar ao STF, ele era advogado de movimentos sociais, especialmente do MST, e teve apoio de João Pedro Stédile para sua indicação. Ao lado de Temer e Palocci, compõe a trinca dos traidores-símbolos do golpe de Estado de 2016. 
Durante as votações de ontem Fachin se mostrou visivelmente contrariado com as posições dos colegas, em meio a clima de grande tensionamento e divisão no STF. A corte está polarizada entre os "garantistas", liderados por Marco Aurélio Mello e Gilmar Mendes, que passaram a defender as prerrogativas constitucionais nos últimos meses, depois de dois anos de apoio ao golpe de Estado, e os "punitivistas", liderados por Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Fachin.
O cenário é de grande instabilidade na corte. Espera-se que a partir de setembro, quando Dias Toffoli assume a presidência do STF e com isso afaste-se da Segunda Turma, ela volte a ser um colegiado de perfil punitivista, com o retorno de Cármen Lúcia, que comporá a bancada com Fachin e Celso de Mello, contrapondo-se a Mendes e Lewandowski.
O caso de Fachin tem causado espanto. Gleisi Hoffmann falou sobre ele ao fim do histórico discurso ("Quem vai me pedir desculpas?") no dia 26 de junho no Senado depois que sua inocência foi reconhecida pelo STF. Veja: