Sob o comando de Ilan Goldfajn, o Banco Central começa a
queimar as reservas internacionais de US$ 382,5 bilhões que os governos dos
presidentes Lula e Dilma acumularam; nesta segunda, o BC anunciou a venda de
US$ 3 bilhões, uma espécie de "bolsa-Miami", que visa estabilizar a
cotação do dólar; é mais um retrocesso do governo golpista
247 - Sob o comando de Ilan Goldfajn, o Banco Central
anunciou nesta segunda-feira (25) que vai começar a usar dinheiro das reservas
internacionais do Brasil, atualmente em US$ 382,5 bilhões, e acumuladas durante
os governos Lula e Dilma Rousseff, na tentativa de conter a alta do dólar.
O BC vai vender a
moeda americana diretamente no mercado, em vez de fazer uma venda
futura, como fazia até agora. Primeira venda será de US$ 3 bilhões.
Na
prática, o BC quer aumentar a quantidade da moeda norte-americana circulando e,
com isso, conter a sua alta. Trata-se da lei da oferta e da procura. Se há mais
dólar disponível na economia, o seu preço tende a ser menor.
Nesta
segunda-feira, a instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC)
continuam reduzindo a projeção de crescimento da economia e aumentando a
estimativa para a inflação. Projeção para o Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,88% para 4% neste ano. Projeção para a
expansão do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 1,76% para 1,55% na oitava
redução seguida.
Já
sobre o dólar, a previsão dos economistas para a cotação passou de R$ 3,63
para R$ 3,65 no fim deste ano, e permanece em R$ 3,60 para o fim de 2019.