sexta-feira, 22 de junho de 2018

Brasil encara Costa Rica para retomar confiança após estreia frustrante

Neymar é a esperança de bom futebol da seleção brasileira. AFP Photo/Christophe Simon

 A Seleção Brasileira entra em campo daqui a pouco, às 9 horas  em São Petersburgo, contra a Costa Rica, na tentativa de se redimir com seus torcedores após uma estreia nada animadora no último domingo, ante a Suíça. Com apenas um ponto, o time do técnico Tite se encontra na segunda colocação e precisa mais do que nunca da vitória, caso queira avançar à próxima fase na primeira colocação do Grupo E.
Para a partida, Tite não pretendia promover mudanças, apesar do resultado aquém das expectativas no primeiro jogo da competição, mas precisou recorrer a Fagner como substituto do lesionado Danilo na lateral direita. Assim como se acostumou a fazer em seus tempos de Corinthians, o comandante canarinho preferiu apostar suas fichas no mesmo time ofensivo que convenceu nos amistosos preparatórios para o Mundial, mas deixou a desejar na Arena Rostov.
Além do desempenho aquém das expectativas, o Brasil também entra em campo pressionado nesta sexta-feira por conta da Sérvia, que venceu o primeiro jogo. Caso a seleção do Leste Europeu volte a triunfar, desta vez contra a Suíça, o time canarinho só terá chances de assumir o primeiro lugar da chave se vencer a Costa Rica e, no último duelo, bater os concorrentes diretos pela ponta da tabela.
“Agora entram jogos com caráter decisivo em função do empate do primeiro jogo. Precisamos tornar o jogo [contra a Costa Rica] com desempenho defensivo parecido ao anterior e ofensivo com uma efetividade maior”, afirmou Tite.
Pelo lado da Costa Rica a situação é ainda mais delicada. O time estreou com derrota para a Sérvia graças a uma linda cobrança de falta de Kolarov, vendo o empate escorrer pelas mãos nos últimos minutos do confronto. Agora, os latino-americanos precisam somar ao menos um ponto contra o Brasil para se manterem vivos no Mundial.
Depois de chegarem até as quartas de final na Copa de 2014, sendo eliminados sem perder qualquer partida – caíram nos pênaltis para a Holanda -, os costarriquenhos apostam na continuidade. Na partida de estreia, o técnico Óscar Ramírez colocou em campo dez remanescentes da campanha histórica realizada há quatro anos, mas não obteve resultado parecido.
Ainda assim, o comandante garante que não irá fazer grandes alterações em seu time nesta sexta-feira. Assim como Tite, que não viu problemas em divulgar a escalação da Seleção Brasileira, Ramírez também revelou os 11 jogadores que iniciarão o confronto com os pentacampeões mundiais. Em relação à estreia, apenas uma mudança: Oviedo na vaga de Calvo.
FICHA TÉCNICA

BRASIL X COSTA RICA

Local: Estádio Krestovsky, em São Petersburgo (RUS)

Data: 22 de junho de 2018, sexta-feira
Horário: 9h (de Brasília)
Árbitro: Bjorn Kuipers (HOL)
Assitentes: Sander Van Roekel (HOL) e Erwin Zeinstra (HOL)

BRASIL: Alisson; Fagner, Thiago Silva, Miranda e Marcelo; Casemiro; Willian, Paulinho, Coutinho e Neymar; Gabriel Jesus

Técnico: Tite

COSTA RICA: Keylor Navas; Gamboa, Acosta, González, Duarte e Oviedo; Guzmán, Celso Borges, Venegas e Bryan Ruiz; Campbell

Técnico: Óscar Ramírez



Opinião pública se movimenta em defesa de Lula


O Datafolha identificou queda expressiva entre os eleitores que acreditam que Lula não poderá ser candidato: os 62% de abril passaram para 55%, agora em junho; o índice dos que avaliam que Lula estará na disputa subiu de 34% para 40%; 49% defendem seu direito de se candidatar, enquanto 48% preferem que ele não seja candidato
247 – O Datafolha identificou queda expressiva entre os eleitores que acreditam que Lula não poderá ser candidato: os 62% de abril passaram para 55%, agora em junho. O índice dos que avaliam que Lula estará na disputa subiu de 34% para 40%. 49% defendem seu direito de se candidatar, enquanto 48% preferem que ele não seja candidato.
“Segundo o Datafolha, a maioria da população acredita que o ex-presidente não será candidato, mas o número registrou queda na última pesquisa. Passou de 62% em abril para 55% no início de junho. Já os que avaliam que ele participará da disputa passaram de 34% para 40%. 
A percepção de que o ex-presidente não concorrerá às eleições, no entanto, não significa que os entrevistados acreditem que ele não deveria ser candidato. Nesse caso, constata-se um empate. Para 48%, Lula deveria ser impedido de concorrer, enquanto 49% são contra vetá-lo.”
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Datafolha: Lula é o mais preparado para salvar a economia


O ex-presidente Lula é o pré-candidato ao Planalto mais preparado para acelerar o crescimento da economia do país, avalia o eleitor brasileiro; segundo pesquisa Datafolha, 32% dos entrevistados citaram o petista como o melhor nome para desempenhar essa missão
247 – O eleitor brasileiro avalia que o ex-presidente Lula é quem melhor tem condições de retirar a economia brasileira do atoleiro, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira 22. "O ex-presidente Lula é o pré-candidato ao Planalto mais preparado para acelerar o crescimento da economia do país, avalia o eleitor brasileiro. Segundo pesquisa Datafolha, 32% dos entrevistados citaram o petista como o melhor nome para desempenhar essa missão. O resultado da pesquisa é bastante similar ao quadro geral de intenção de voto do eleitor, com o ex-presidente sendo seguido pelo deputado Jair Bolsonaro (PSL), com 15%, e Marina Silva (Rede), 8%", aponta a reportagem.
A pesquisa também aponta que 49% dos brasileiros desejam que ele dispute as eleições, enquanto 48% dizem que não. Lula vem sendo mantido como preso político há mais de dois meses justamente para não disputar as eleições presidenciais de 2018, que ele venceria com facilidade. No próximo dia 26, o Supremo Tribunal Federal julgará seu pedido de liberdade.
Os números da pesquisa são ainda melhores no Nordeste. "Para reverter esse quadro de estagnação, Lula é o favorito de eleitores de todas as faixas etárias e regiões do país. No Nordeste, onde tradicionalmente tem maior aprovação, o petista é visto como o melhor remédio para a economia por 51% dos entrevistados, contra apenas 8% do segundo colocado, Bolsonaro", aponta ainda a reportagem.