quinta-feira, 21 de junho de 2018

Pedra no Caminho prende braço direito de Alckmin


Operação Pedra no Caminho, deflagrada pela Polícia Federal para apurar desvios de R$ 600 milhões nas obras do Rodoanel Mário Covas, tem como alvo principal Laurence Casagrande Lourenço, ex-presidente da Dersa e atual presidente da Companhia Energética de São Paulo (Cesp); Laurence, é tido como homem de confiança do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) e foi secretário de Transportes e Logística do governo do tucano; Alckmin foi citado em delações da Lava Jato por ex-executivos da Odebrecht como tendo recebido dinheiro de caixa 2 com o codinome de "santo'
247 - A Operação Pedra no Caminho, deflagrada nesta quinta-feira (21) pela Polícia Federal para apurar desvios nas obras do Rodoanel Mário Covas, em São Paulo da que podem chegar a R$ 600 milhões, segundo o Ministério Público Federal (MPF), tem como alvo principal Laurence Casagrande Lourenço, ex-presidente da Dersa, estatal responsável pelas rodovias do Estado de São Paulo, e atual presidente da Companhia Energética de São Paulo (Cesp). Laurence, é tido como homem de confiança do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), foi secretário de Transportes e Logística do governo do tucano. A prisão pode ferir de morte a já moribunda candidatura de Alckmin. 
Além de Laurence, a 5ª Vara Criminal da Justiça Federal em São Paulo também expediu mandados de prisão temporária contra um ex-diretor de Engenharia da Dersa, um gerente que atuou nas obras do trecho norte do Rodoanel, além de fiscais e executivos da fiscais e executivos empreiteiras OAS e Mendes Junior, que executaram as obras.
Ao todo, a PF cumpre 51 mandados de busca e apreensão e outros 15 de prisão relacionados à operação. Os mandados estão sendo cumpridos nos municípios de paulistas de São Paulo, Carapicuíba, Ribeirão Preto, Arujá, Bofete e São Pedro e nas cidades de Marataízes e Itapemirim, no Espírito Santo.
Leia a cobertura do 247 aqui.


Deputados não conseguem barrar e CPI das delações vai sair


Após um esforço, deputados não conseguiram o número suficiente de assinaturas para impedir a criação da CPI que investigará o mercado das delações premiadas na Lava Jato; alguns parlamentares que haviam assinado pela criação da Comissão tentaram retirar seus nomes da lista depois de uma pressão massiva feita por sites de direita e páginas como MBL e Vem Pra Rua, que apontaram falsamente que a CPI teria como objetivo atrapalhar a Lava Jato
247 - Após um esforço, deputados não conseguiram o número suficiente de assinaturas para impedir a criação da CPI que investigará o mercado das delações premiadas na Lava Jato. A iniciativa foi comandada pelo deputado Júlio Delgado (PSB-MG).
Pressionados por sites de direita e páginas como MBL e Vem Pra Rua, que apontaram falsamente que a CPI teria como objetivo atrapalhar a Lava Jato, alguns parlamentares que haviam assinado pela criação da Comissão tentaram retirar seus nomes da lista.
De acordo com o regimento da Casa, no entanto, os deputados não poderiam retirar as assinaturas, teriam que apresentar um novo requerimento, assinado por metade mais um dos deputados que haviam endossado o pedido anterior, o que dava 96 assinaturas, o que não conseguiram nesta quarta.
Mesmo assim, com cerca de 90 assinaturas, o documento foi protocolado para "marcar posição", de acordo com a assessoria de Júlio Delgado.


Você sabe quanto custa fazer faculdade em Maringá? E quantos salários serão necessários para repor os gastos? Confira os cálculos e as opiniões de especialistas

No primeiro trimestre deste ano, 45% dos postos de trabalho criados em Maringá foram ocupados por quem tem ensino superior (Imagem/Empresa Brasil de Comunicação)

É comum ouvir em tom de conselho de pessoas mais velhas “estude para ser alguém na vida” e, ao mesmo tempo, um conhecido comentar que não fez faculdade e que ganha “mais do que muita gente por aí com diploma”. Será que existe um lado certo nesse paradoxo?
Sem a pretensão de apontar um dos lados como sendo o mais vantajoso, o Maringá Post resolveu colocar uma pitada de pimenta no debate e mostrar quanto custa um diploma de curso superior nas faculdades da cidade e quanto tempo de trabalho na área seria necessário para repor o investimento.
Para fazer o cálculo, não foram considerados os custos com matrícula, livros, materiais, moradia, viagens e futuros reajustes nos preços das mensalidades. Foram usados apenas os preços das mensalidades de dez cursos superiores de algumas instituições particulares.

1 – Administração

O curso de Administração tem duração de quatro anos. Na Unicesumar a mensalidade é de R$ 799 e, para se formar, até o final do curso deve ser gasto R$ 38.352 com mensalidade. Na Faculdade Maringá, a mensalidade é de R$ 798 e o custo total de R$ 38.304.
Já na Pontifícia Universidade Católica o preço médio da mensalidade é de R$ 746,31 e concluir a graduação em reprovação fica em R$ 35.822,88. Na Uningá, a mensalidade custa R$ 530 e os quatro anos custa R$ 25.440.
Para descobrir em quanto tempo esse investimento seria recuperado, a base de cálculo utilizada foi o salário inicial no concurso da Prefeitura de Maringá para o cargo de Auditor de Controle Interno, de R$ 4.415. A função exige o diploma em Administração. Nesse caso, o investimento de R$ 38.352 seria recuperado em nove meses.

2 – Agronomia

A graduação em Agronomia tem duração de cinco anos e na Unicesumar a mensalidade custa R$ 1.850. Para obter o diploma na instituição é necessário desembolsar R$ 111 mil. Na Uningá, as mensalidades variam entre R$ 1.040 e R$ 1.500. Considerando o preço médio de R$ 1.270, o diploma sairia por R$ 76.200.
O salário inicial para engenheiro agrônomo no concurso da Prefeitura de Maringá é de R$ 8.790,44. Se todo o salário fosse destinado a repor o investimento, o diploma de R$ 111 mil seria pago em 13 meses de trabalho.

3 – Arquitetura e Urbanismo

A mensalidade do curso de Arquitetura e Urbanismo na Unicesumar, com duração de cinco anos, é de R$ 1.850. Para concluir o curso, o custo seria de R$ 111 mil. Na Faculdade de Engenharias e Arquitetura (Feitep), a mensalidade varia de R$ 1.270, no período matutino a R$ 1.470, no noturno. O mínimo que será gasto para se formar é R$ 76.200.
Na Uningá, a mensalidade varia entre R$ 1.040 e R$ 1.500. Considerando a média de R$ 1.270, o diploma da graduação custaria em torno de R$ 76.200.
Segundo o Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas no Estado do Paraná, um profissional da área que trabalhe 8 horas por dia deve receber no mínimo R$ 8.109. Para pagar o diploma de R$ 111 mil seriam necessários um ano e dois meses de trabalho.

4 – Direito

O curso de Direito tem duração de cinco anos e a mensalidade na Unicesumar é de R$ 1.329. Assim o curso todo custaria R$ 79.740. Na PUC, a mensalidade média é de R$ 1.518,13 e o custo total R$ 91.087.
Na Faculdade Maringá a mensalidade varia entre R$ 1.224 e R$ 1.317. Na média de R$ 1.270, o diploma custaria R$ 76.200. Já nna Uningá a mensalidade é R$ 1.200 e cinco anos ficariam em R$ 72 mil.
O piso da categoria no Estado, de acordo com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), é de R$ 3.567,74. O diploma de R$ 79.740, por exemplo, seria pago com os salários de 23 meses.

5 – Engenharia Civil

A mensalidade do curso de Engenharia Civil, com duração de cinco anos na Unicesumar, custa R$ 1.850. Para concluir a graduação seriam gastos até R$ 111 mil. Na Feitep, a mensalidade vai de R$ 1.270, no período matutino, a R$ 1.470 no noturno. O curso todo,  à noite, custaria R$ 76.200.
A mensalidade na Uningá varia entre R$ 1.040 e R$ 1.050. Considerando a média de R$ 1.270, o diploma custaria R$ 76.200.
No concurso da Prefeitura de Maringá, o cargo de engenheiro civil tem salário inicial de R$ 8.790,44. Então, para repor os  R$ 111 mil, seriam necessários 13 meses de trabalho.

6 – Farmácia

O curso de farmácia tem duração de quatro anos e na Unicesumar a mensalidade é de R$ 1.270. Para concluir o curso, o estudante terá que desembolsar no mínimo R$ 60.960. Na Uningá, a mensalidade é de R$ 800 e o curso todo ficaria em R$ 38.400.
Para o cargo de farmacêutico, o salário inicial previsto no concurso da Prefeitura de Maringá é de R$ 4.542,10. Para repor o valor gasto com as mensalidades até a graduação, na Unicesuar, seriam necessários 14 meses de salários. E, na Uningá, bastariam 8 meses e 15 dias.

7 – Medicina

A mensalidade do curso de Medicina, que é em período integral, custa R$ 8.447 na Unicesumar. A duração é de seis anos. Para se formar, o desembolso seria de R$ 608.184.
Na Uningá a mensalidade é R$ 8.390,40 e para se formar, o estudante terá que desembolsar R$ 604.108. Nos cálculos não foram considerados gastos com residência médica e especializações.
Considerando o salário inicial de R$ 14.134,58, definido pela Federação Nacional dos Médicos, seria necessário três anos e oito meses de salários para recuperar o investimento feito com mensalidade na Unicesuar. E o médico formado na Uningá precisaria trabalhar três anos e meio.

8 – Odontologia

O curso de Odontologia, também em período integral e duração de quatro anos, tem mensalidade de R$ 2.560 na Unicesumar. Para se formar são necessários R$ 122.880. Na Uningá a mensalidade do curso integral é R$ 2 mil e do noturno 2,4 mil.
Os vencimentos de um odontólogo no concurso da Prefeitura de Maringá é de R$ 4.558,65. Para repor o investimento de R$ 122.880 na graduação, seriam necessários dois anos e três meses de salários.

9 – Engenharia de Sotfware

A graduação em Engenharia de Software tem duração de quatro anos. Na Unicesumar a mensalidade é de R$ 1.270 e o custo final de R$ 60.960.
De acordo com o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná, o piso de oito horas de trabalho da categoria é de R$ 8.586. O custo de um diploma, de R$ 60.960, seria pago em oito meses de trabalho.

10 – Psicologia

A mensalidade do curso de Psicologia, com duração de cinco anos na Unicesumar, custa R$ 1.376 e o custo total R$ 82.560. Na PUC a mensalidade média é de R$ 1.263,99 e para se formar o estudante deverá desembolsar até R$ 75.839.
A mensalidade do curso na Uningá varia entre R$ 800 e R$ 1,2 mil. Considerando valor médio de R$ 1 mil, até o final do curso seriam gastos em média R$ 60 mil com mensalidade.
Para o cargo de psicólogo, o salário no concurso da Prefeitura de Maringá é de R$ 4.542,10. Considerando que todo o salário seria destinado para repor o investimento de R$ 82.560, o diploma seria pago 19 meses de salários.

Especialistas dizem se vale a pena o investimento

Para o mestre em Ciências Sociais e coordenador do Curso de Recursos Humanos, Luciano Santana, o ensino superior se tornou “praticamente obrigatório” no mercado de trabalho atual. Porém, ele afirma que outros tipos de conhecimentos e habilidades são necessários para atender as expectativas do mercado.
“A pessoa que está fazendo uma graduação deve aproveitar o momento para fazer contato com o mercado de trabalho. É muito comum as pessoas investirem em graduação, pós-graduação e não conseguirem trabalho. A empregabilidade é uma junção de várias coisas”, explica.
De acordo com Santana, o diploma de ensino superior proporciona mais chances de um salário melhor no mercado de trabalho.“O mercado está muito seletivo, no sentido de ter muitas pessoas disponíveis. A empresa, na hora de contratar, acaba cobrando mais coisas para cargos menores. De acordo com pesquisas, quem tem ensino superior ganha no mínimo duas vezes ou mais ou, pelo menos, tem chances de mais oportunidades.”
O embate entre experiência adquirida sem formação e a graduação no ambiente acadêmico ainda continua no mercado de trabalho. Apesar disso, não existe lado certo nessa discussão.
“Ter só estudo não significa que você vai sempre melhor e ter mais oportunidades do que quem não tem. O fato é que as empresas tem buscado como um dos requisitos a formação formal, mas é claro que haverão atividades mais operacionais que o saber fazer é mais valorizado que a formação acadêmica”, diz Luciano Santana.
O diretor-executivo da Agência Brasileira de Emprego e Estágio (Abre) de Maringá, Fernando Linschoten, concorda que o diploma de ensino superior ligado à experiência na área são os principais requisitos das empresas no momento da contratação.
“Excluindo os cargos operacionais, todos os outros dão preferência ao candidato com curso superior”, afirma. Porém, diz que o diploma do curso superior não está ligado a um salário mais alto.
“Estamos em um mercado de retração, o salário não tem aumentado. De forma geral, hoje as vagas são oferecidas com um salário dentro de uma média e são aproveitadas pelos candidatos”, observa Linschoten.
As vagas na Abre de Maringá são voltadas para estudantes e recém-formados entre 16 e 30 anos. Para Fernando Linschoten, com o mercado altamente competitivo e as chances escassas, o nível de seletividade das empresas é bem maior e vai além do curso superior.
“Tem que ser uma pessoa pro-ativa, que atenda todas as funções empresariais. A empresa também tem que sentir que aquele candidato tem compromisso com a empresa e a vaga que está tentando.”
Levantamento do Conselho de Desenvolvimento Econômico (Codem), divulgado em abril, revela que dos 1.674 postos de trabalho criados em Maringá no primeiro trimestre deste ano, 45% foram ocupados por quem tem ensino superior.
Fonte: Maringá Post



Prefeitos discutem novas alternativas com secretários e órgãos do governo


Prefeitos da Amuvi participaram de reunião no Palácio das Araucárias e avaliaram plano regional de desenvolvimento 
Foto/Divulgação
Dando seqüência à discussão do Plano Regional de Desenvolvimento para o Vale do Ivaí, que está sendo preparado pela Paraná Projetos, prefeitos de dezessete municípios se reuniram nesta quarta-feira (20/06), em Curitiba, com os secretários de desenvolvimento urbano, Silvio Barros; e de desenvolvimento econômico, Virgílio Moreira Filho. Também participaram representantes da Paraná Projetos, Fomento Paraná, Emater, Agência Paraná Desenvolvimento, e Banco Regional de desenvolvimento Econômico (BRDE).
Na abertura da reunião, o secretário Silvio Barros disse que a proposta da Associação dos Municípios do Vale do Ivaí, que busca ajuda do estado para novas alternativas de desenvolvimento, é viável e a governadora Cida Borghetti já sinalizou favoravelmente. “As vocações naturais da região estão sendo alavancadas, para viabilizar um plano regional de desenvolvimento”, anunciou Barros, acrescentando que o trabalho deve ser finalizado ainda neste ano pela Paraná Projetos.
O secretário especial do desenvolvimento econômico, Virgílio Moreira Filho, considerou positivo o interesse coletivo da região, confirmado pela presença de dezessete prefeitos do Vale do Ivaí. “Nós temos instrumentos que podem contribuir neste processo, e que estão à disposição dos municípios”, assinalou Moreira Filho, citando o BRDE, a Emater, a Fomento Paraná e a Paraná Projetos.
O prefeito de Apucarana e presidente da Amuvi, Beto Preto, reiterou que os gestores públicos da região estão unidos em torno deste projeto de desenvolvimento regional. “O Vale do Ivaí tem vários atrativos, como a agricultura, fruticultura, turismo religioso e turismo de aventura, entre outros, que podem ser explorados economicamente, gerando mais emprego e renda na região”, comentou.
Segundo o presidente da Amuvi, tudo está sendo feito com o aval do governo, que colocou vários órgãos de governo para estudar, planejar e prospectar alternativas viáveis. “Tudo isso vem de encontro com o que está sendo feito pelo Território do Vale do Ivaí; é um projeto de todos para o bem comum”, frisou.
Conforme pondera Beto Preto, as pessoas precisam de trabalho e os prefeitos da Amuvi estão mobilizados neste sentido. Ele citou como exemplo a mecanização nas lavouras de cana, que já está acontecendo e vai deixar muita gente sem trabalho. “Estamos buscando novas oportunidades de investimentos na região, com uma atuação técnica na Amuvi. Meu compromisso está focado no desenvolvimento econômico da região, independente de termos a adesão de dezessete ou de vinte e seis municípios no Vale do Ivaí”, comentou Beto Preto.
ALTERNATIVAS – O superintendente da Paraná Projetos, Cyllenio Pereira, disse que a reunião foi bastante produtiva. “Observamos que os prefeitos estão preocupados em criar novas alternativas de emprego e renda, e o estado está colocando à disposição vários órgãos técnicos, que trabalham para formatar um plano regional de desenvolvimento”, avaliou Cyllenio, que elogiou a iniciativa da Amuvi com este objetivo.
O prefeito de Rosário do Ivaí, Ilton Kuroda, agradeceu a oportunidade dada pelo Governo do Estado, com sua estrutura técnica, visando buscar alternativas para o crescimento econômico do Vale do Ivaí. “Estamos satisfeitos com esta ação da Amuvi, sob a liderança do presidente Beto Preto”, enalteceu Kuroda.
Da reunião no Palácio das Araucárias participaram os prefeitos de Novo Itacolomi, Moacir Andreola; Marilândia do Sul, Aquiles Takeda; Faxinal, Ilson Cantagallo; Cruzmaltina (representado por Maurício Bueno); São João do Ivaí, Fábio Hidek; Mauá da Serra, Hermes Wicthoff; Cambira, Emerson Toledo; Grandes Rios, Antônio Cláudio Santiago; Godoy Moreira, José Gonçalves; Arapuã, Deodato Mathias; Rosário do Ivaí, Ilton Kuroda; Marumbi, Adhemar Rejani; Rio Branco do Ivaí, Gerôncio Rosa; Bom Sucesso, Raimundo Severino Junior; e de Jandaia do Sul, Benedito José Púpio.