domingo, 3 de junho de 2018

Recessão do golpe reduziu fretes em 26%


A recessão econômica acentuada pelo golpe parlamentar de 2016 provocou uma queda drástica no movimento de caminhões nas rodovias brasileiras; segundo levantamento da consultoria A.C.Pastore & Associados, o fluxo de caminhões atualmente é 26% menor que o registrado entre 2003 e 2007
247 - A recessão econômica acentuada pelo golpe parlamentar de 2016 provocou uma queda drástica no movimento de caminhões nas rodovias brasileiras. 
Segundo levantamento da consultoria A.C.Pastore & Associados, o fluxo de caminhões atualmente é 26% menor que o registrado entre 2003 e 2007. A queda na atividade tem levado as empresas de transporte a demitirem funcionários, após um período de forte expansão da mão de obra.
Um exemplo disso, captado por dados oficiais, é o que aconteceu com a categoria de profissionais empregados como motoristas de caminhão de rotas regionais e internacionais, com carteira de trabalho assinada.
Entre 2003 e 2014, o estoque de vagas na ocupação passou de 416 mil para 949 mil, um aumento de 128%. A expansão foi quase o dobro do crescimento também expressivo de 68% no número de postos de trabalho do mercado formal como um todo, segundo dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais).


Odebrecht pagou propina de R$ 23 milhões a Serra após receber indenização


Documento confidencial da Dersa mostra que a estatal paulista responsável pelas rodovias pagou R$ 191,6 milhões à Odebrecht, por meio de um acordo de 2009 que foi fraudado; informação está no inquérito que investiga o pagamento de propina ao então governador, José Serra (PSDB): montante equivale hoje a R$ 463,8 milhões e, segundo a delação da Odebrecht, a Dersa só aceitou pagá-lo após a empreiteira acertar uma propina de R$ 23,3 milhões a Serra, que seria utilizado na campanha presidencial de 2010, em que foi derrotado por Dilma Rousseff
SP 247 - Documento confidencial da Dersa mostra que a estatal paulista responsável pelas rodovias pagou R$ 191,6 milhões à Odebrecht, por meio de um acordo de 2009 que foi fraudado.
A informação está no inquérito que investiga o pagamento de propina ao então governador, José Serra (PSDB). O montante equivale hoje a R$ 463,8 milhões e, segundo a delação da Odebrecht, a Dersa só aceitou pagá-lo após a empreiteira acertar uma propina de R$ 23,3 milhões a Serra, hoje senador.
Como relata reportagem de Mario César Carvalho, na Folha de S. Paulo, a fraude teria ocorrido dentro da estatal, de acordo com um perito contratado para analisar o processo judicial e o acordo com um braço da Odebrecht para rodovias, a CBPO.
Duas obras viraram motivo de disputa entre a Dersa e a CBPO: a duplicação da rodovia Dom Pedro 1º e a construção da Carvalho Pinto, que foram contratadas em 1988 e 1990, respectivamente, no governo de Orestes Quércia.
Em janeiro de 2001, a CBPO ingressou com uma ação contra a Dersa na qual cobrava R$ 93,7 milhões na época (R$ 321 milhões hoje).
A CBPO perdeu em primeira instância, recorreu e o Tribunal de Justiça concluiu que os expurgos do Plano Real não feriam a lei, mas a Dersa deixou de aplicar correção monetária nos pagamentos que atrasara. A Dersa tentou reverter o resultado do julgamento no Superior Tribunal de Justiça em 2008, mas perdeu.
O ex-executivo da Odebrecht Pedro Novis contou em delação que foi logo após essa derrota que o então presidente do PSDB, o ex-senador Sérgio Guerra (1947-2014), pediu R$ 30 milhões, a quem atendeu a pedido de Serra. O destino do dinheiro seria a campanha presidencial de Serra de 2010, na qual perderia para Dilma Rousseff (PT). A Odebrecht topou contribuir com R$ 23,3 milhões, ainda segundo Novis, desde que a Dersa acertasse as dívidas que já se arrastavam por cerca de 20 anos.

Boa praça, Lula vira contador de histórias na Superintendência da PF


Mantido há quase 60 dias como preso político na sede da Polícia Federal em Curitiba, o ex-presidente Lula tem recebido atenção e simpatia de policiais federais do local; um visitante de Lula relatou surpresa ao entrar na sala e vê-lo de pé, contando uma história a um policial que, sentado na beirada da cama do petista, ouvia com os olhos vidrados; quarto onde o petista está não fica com a porta trancada; mesmo assim, Lula só sai de lá para as duas horas de banho de sol
Paraná 247 - Mantido como preso político desde o dia 7 de abril na sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem recebido atenção e simpatia de policiais federais do local. 
Um dos visitantes semanais que Lula recebe, além de seus advogados, relatou surpresa ao abrir a porta do aposento do quarto andar da Superintendência da PF, onde Lula, em pé, contava uma história a um policial que, sentado na beirada da cama do petista, ouvia com os olhos vidrados.
O quarto onde o petista vive não fica com a porta trancada. Mesmo assim, Lula só sai de lá para as duas horas de banho de sol, numa varanda do prédio. Os agentes entram sempre para levar a ele água gelada ou ouvir as histórias do ex-presidente.
Lula dedica boa parte do dia a escrever cartas. Coloca no papel sua avaliação sobre o país e recado a familiares. Entrega a papelada para os advogados, que depois distribuem para os destinatários.
Recebendo o apoio diário de militantes do acampamento Lula Livre, o ex-presidente rejeitou solicitar transferência da sede da PF para o Complexo Médico Penal de São José dos Pinhais. Lula também recusou-se a receber alimentos de fora da prisão, uma oferta dos familiares e dos advogados. O petista segue a mesma dieta dos outros presos da carceragem. 


Habitação convoca inscritos para complementação de cadastro em Apucarana


Os nomes indicados em documento publicado pela prefeitura deverão comparecer entre amanhã e sexta-feira (04 a 08/06), das 9 às 16 horas, no Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão) 

O empreendimento estava praticamente descartado em função de novos critérios exigidos pelo Banco do Brasil. Em 2015 graças à intervenção da senadora Gleisi Hoffmann junto à instituição, Apucarana resgatou e garantiu e construção do Residencial. (Foto: Profeta/Arquivo)

 A Secretaria da Assistência Social da Prefeitura de Apucarana publicou na última quarta-feira (30/05) em Diário Oficial, edital contendo relação de nomes de 1.500 famílias habilitadas pelo Sistema Nacional de Habitação para uma moradia junto ao Residencial Solo Sagrado. Os nomes indicados no documento deverão comparecer entre a próxima segunda e sexta-feira (04 a 08/06), das 9 às 16 horas, no Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão) para complementação de cadastro.

Segundo o setor de habitação da prefeitura, novas exigências foram inseridas pelo sistema nacional após o cadastramento inicial. “Importante salientar que a convocação é apenas para as pessoas cujos nomes constam na lista que publicaremos. Elas devem ir até o Lagoão munidas de documentos pessoais (RG e CPF) para preenchimento da “declaração de beneficiário”, para que o processo de seleção possa ter sequência”, explica Ana Paula Nazarko, secretária Municipal da Assistência Social.
A partir da complementação cadastral, a documentação das 1.500 famílias retorna para o sistema nacional que procederá nova análise. “Reforçando que estamos com este ato dando publicidade a uma nova exigência, não é a lista para o sorteio, mas sim outra etapa necessária para a definição das 500 famílias que serão contempladas para o residencial”, destaca a secretária. Ela frisa que a prefeitura não se envolve na questão da seleção, que é feita pelo Governo Federal. “Apenas realizamos a mobilização e cadastramento dos interessados”, pontua Ana Paula.
Além do Diário Oficial do Município (Jornal Tribuna do Norte), a listagem, está publicada no site da prefeitura (www.apucarana.pr.gov.br) e afixada em editais no prédio central, centros de referência da assistência social (CRAS), no Centro Social Urbano e outros prédios públicos.
O empreendimento – A construção das 500 casas do Residencial Solo Sagrado, localizado atrás do Clube de Campo Água Azul, deve ser finalizada ainda em 2018. A obra tem um aporte de R$ 30 milhões do Governo Federal, por meio do Programa Minha Casa Minha Vida. Um empreendimento para famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil, tem como agente financeiro o Banco do Brasil e a execução está a cargo da Construtora Prestes, da cidade de Castro (PR). Cada unidade terá 40 metros quadrados, ao custo de R$ 65 mil. 
O empreendimento estava praticamente descartado em função de novos critérios exigidos pelo Banco do Brasil. Em 2015 graças à intervenção da senadora Gleisi Hoffmann junto à instituição, Apucarana resgatou e garantiu e construção do Residencial.