terça-feira, 15 de maio de 2018

“Articulistas da política não querem entender porque Lula lidera pesquisas”


Depois de lembrar o aumento da mortalidade infantil, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), também reforçou que "aumenta desemprego, cai renda da população, aumenta gasolina, as pessoas têm de optar entre comprar comida ou bujão de gás..."; "E os articulistas e comentaristas da política não querem entender pq Lula continua na frente nas pesquisas Mesmo preso", disse
Paraná 247 - Depois de lembrar o aumento da mortalidade infantil, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), também reforçou que "aumenta desemprego, cai renda da população, aumenta gasolina, as pessoas têm de optar entre comprar comida ou bujão de gás..."
"E os articulistas e comentaristas da política não querem entender pq Lula continua na frente nas pesquisas Mesmo preso", escreveu a parlamentar no Twitter.
Dados oficiais do próprio Ministério da Saúde apontarem um aumento de 11% em 2016 na mortalidade infantil para crianças entre um mês de quatro anos de idade. De acordo com a pesquisa, a quantidade de mortes entre 1 mês de vida e um ano de idade também subiu: cerca de 2%.
A taxa de desemprego no Brasil subiu para 13,1% no primeiro trimestre deste ano - no último trimestre de 2017, atingiu 11,8%, de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em março de 2017, o desemprego havia sido de 13,7%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua e foram divulgados no dia 27 de abril.


DEMOCRACIA: Venezuela está na reta final da campanha eleitoral


Eleições presidenciais e das assembleias estaduais e municipais serão realizadas no dia 20 de maio

Candidato à reeleição, o presidente Nicolás Maduro realiza comício na 
cidade de Maracay, estado de Aragua / Fania Rodrigues


Falta menos de uma semana para as eleições presidenciais da Venezuela, que serão realizadas no dia 20 de maio. Cerca de 20 milhões de eleitores estão habilitados para votar, de acordo com dados do Conselho Nacional Eleitoral. Além do presidente, os venezuelanos também vão decidir os próximos deputados estaduais e conselheiros municipais (o equivalente a vereadores no Brasil).
O atual mandatário e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, lidera as pesquisas com 57% de intenções de votos, segundo medição feita pela empresa Consultores 30.11. Entre os quatro candidatos opositores, o ex-governador do estado de Lara Henri Falcón, do partido Avançada Progressista, é o que está melhor posicionado na corrida eleitoral, com 32%. Já o pastor evangélico Javier Bertucci tem 7% das intenções de votos.
A mesma pesquisa aponta que 67% dos venezuelanos pretende votar nessas eleições, sendo que o voto não é obrigatório no país. O nível de participação eleitoral terá peso importante no cenário nacional e também internacional, já que o país está sofrendo pressões políticas por parte do governo dos Estados Unidos para adiar o pleito.
O presidente Nicolás Maduro descartou essa possibilidade em sua mais recente entrevista coletiva, realizada com meios nacionais e internacionais, no último sábado (12). “Ainda que 'chova canivete', no dia 20 de maio, na Venezuela, haverá eleição”, disse o candidato à reeleição.
O presidente venezuelano também falou sobre a possibilidade dos Estados Unidos e dos países da União Europeia não reconhecerem os resultados eleitorais, conforme adiantou o vice-presidente norte-americano, Mike Pence, em recente discurso.
“Isso se chama jogar adiantado e nunca havia acontecido. A direita da Ku Klux Klan que governa os Estados Unidos está arrastando a direita europeia. Esse é um grande erro histórico. Espero que a Europa reflita, que tenha um pouco de racionalidade”, declarou Nicolás Maduro. 


Ele ressaltou ainda que, independente do que digam os políticos de outros países, a última palavra é da população venezuelana: “No final do caminho o que importa é o que decidirá o povo da Venezuela”.

Fonte: Brasil de Fato


Quadro Negro financiaria caixa 2 de Richa, do filho e do irmão em 2018, diz delator


Dono da Valor Construtora disse em depoimento à 9ª Vara Criminal de Curitiba que mesada acordada foi de R$ 100 mil, já a partir de janeiro de 2015

Beto Richa, o filho Marcello e o irmão Pepe. Foto: Gazeta do Povo
Principal delator da Quadro Negro, o dono da Valor Construtora, Eduardo Lopes de Souza, disse em audiência na 9ª Vara Criminal de Curitiba, na semana passada, que o esquema de desvios de escolas estaduais investigados pela operação também abasteceria a campanha do ex-governador Beto Richa (PSDB) ao Senado. O vídeo do depoimento foi divulgado na noite desta segunda-feira (14), pela RPC TV.
Segundo o empreiteiro, o ex-diretor da Secretaria de Estado da Educação (Seed) Maurício Fanini o interpelou em 2015, logo após a reeleição de Richa ao governo, cobrando mesadas de R$ 100 mil para abastecer, via caixa 2, gastos de campanha do tucano em 2018 para o Senado. O fundo ajudaria a financiar também as campanhas do irmão e do filho de Beto – Pepe e Marcello Richa –, que se candidatariam, respectivamente, a deputado federal e a deputado estadual.
“Mas já, cara?”, foi a pergunta que Lopes de Souza diz ter feito a Fanini. “É, R$ 100 mil por mês. Vai ser ele senador, o Pepe e o Marcello”, teria sido a resposta, segundo o empreiteiro.
De acordo com o delator, o pagamento da mesada teria sido feito diretamente a Fanini por quatro ou cinco meses, até ele ser exonerado do cargo. Pouco depois, as fraudes na Seed foram descobertas e a operação Quadro Negro foi deflagrada. Até agora, o Ministério Público Estadual (MP-PR) apontou que os desvios passam de R$ 20 milhões.
À Justiça, Lopes de Souza afirmou ainda que Richa tinha sido avisado por Fanini da “ajuda” que a Valor vinha dando à campanha dele em 2014. Durante uma partida de tênis, ao ser informado pelo então diretor da Seed de que havia três empresas no esquema, o tucano teria questionado: “São de confiança?”. Ao receber uma resposta afirmativa, teria devolvido: “Então, ok, pode fazer”.
À RPC TV, Beto Richa disse que “são falsas as informações prestadas por um criminoso confesso que não tem fundamentos ou provas”; e que determinou investigações quando soube das irregularidades. Marcello Richa afirmou que as acusações do delator são inverídicas e sem provas. Pepe Richa não foi localizado.
Novo interrogatório
No novo interrogatório do principal processo da Quadro Negro, Lopes de Souza falou pela primeira vez na condição de delator à Justiça Estadual. Até então, ele vinha sendo ouvido apenas como réu e, por isso, não havia detalhado com tantas minúcias o esquema que desviou recursos de escolas do estado. O processo corre em segredo de Justiça e tem 15 réus ao todo.
Além do empreiteiro, que falou por cerca de cinco horas, também prestaram depoimento ao longo da semana, o filho dele, Gustavo, e a irmã, Viviane. Os três já tinham sido ouvidos no processo, mas não haviam respondido a todas as perguntas. Depois, no final do ano passado, Lopes de Souza fechou um acordo de colaboração premiada, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e passou a ajudar nas investigações − daí os interrogatórios.
Agora, somente um réu precisa ser ouvido no caso, o ex-diretor da Seed Maurício Fanini, preso em Brasília. Ele será ouvido por carta precatória. Fanini aguarda a homologação do seu acordo de colaboração premiada pelo STF.
Fonte: Gazeta do Povo

Delator detalha envolvimento da cúpula política do Paraná em desvio de escolas


Na semana passada, empreiteiro foi ouvido pela Justiça Estadual na condição de delator, e não mais como réu. Fraude passaria de R$ 20 milhões
O dono da Valor Construtora, Eduardo Lopes de Souza, voltou a detalhar o envolvimento da cúpula política do Paraná nos desvios apurados pela Operação Quadro Negro. Em novo depoimento à Justiça − agora não mais na condição de réu −, o delator mencionou o deputado federal Valdir Rossoni (PSDB), ex-chefe da Casa Civil de Beto Richa (PSDB); os estaduais Ademar Traiano (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Plauto Miró (DEM), primeiro-secretário da Casa, e Tiago Amaral (PSB); e o presidente do Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR), conselheiro Durval Amaral, que é pai de Tiago.
O vídeo com o depoimento de Lopes de Souza foi divulgado na noite desta segunda-feira (14), pela RPC TV. Veja o que disse o delator sobre cada um dos políticos.
Valdir Rossoni (PSDB)
Lopes de Souza reafirmou que conheceu Rossoni em 2011, em Bituruna, reduto eleitoral do deputado. A Valor Construtora venceu licitações para realização de obras na cidade e, em todos os casos, venceu sem concorrência e cobrando o preço máximo. Em contrapartida, a empresa teria feito um pagamento de 10% do valor a Rossoni – o equivalente a R$ 460 mil. A defesa de Rossoni disse que o delator falta com a verdade.
Ademar Traiano (PSDB)
O delator relatou que fez quatro pagamentos de R$ 100 mil a Traiano, em dinheiro vivo, para a campanha de 2014. Segundo ele, as entregas de propina ocorreram nos seguintes locais: duas na sala da liderança do governo na Assembleia, outra na sala da presidência da Casa e outra na casa de Traiano. O parlamentar disse que assegura a lisura de suas ações e que a Justiça deve agir na plenitude de suas competências.
Plauto Miró (DEM)
O dono da Valor relatou que Plauto cobrou propina para autorizar aditivos aos contratos de obras nas escolas estaduais. Os aditivos eram pagos com verbas da Assembleia Legislativa do Paraná devolvidas ao Executivo. Segundo Lopes de Souza, o deputado cobrou 10% dos R$ 6 milhões, repassados a mais à construtora.
“Ele [Plauto] disse: ‘5% pra mim e 5% pro Rossoni’. Eu disse: ‘Tá bom. Da minha parte, eu topo’”, detalhou Loopes de Souza. Segundo ele, foram feitos dois pagamentos de R$ 300 mil, diretamente a Plauto e em dinheiro vivo. Plauto disse que não iria se manifestar.
Tiago (PSB) e Durval Amaral
Lopes de Souza disse também que doou R$ 50 mil, via caixa 2, à campanha de Tiago Amaral. O pai do parlamentar, conselheiro Durval Amaral, teria agradecido pessoalmente o repasse. Em contrapartida, o construtor teria pedido para que o então diretor da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Maurício Fanini, não fosse transferido. “Ele [Durval] falou: ‘Pode deixar. Tá combinado’”, afirmou o delator.
Durval Amaral disse que as declarações são uma retaliação, porque foi ele quem mandou suspender os pagamentos à construtora, no TCE. Já Tiago Amaral afirmou que o delator não diz a verdade e que, quanto mais rápido avançarem os processos, mais rápido se comprovará a inocência do parlamentar.
Fonte: Gazeta do Povo