sábado, 12 de maio de 2018

Polícia Militar lança Operação Tiradentes em Apucarana


A Polícia Militar (PM) lançou a Operação Tiradentes, na tarde desta sexta-feira (11), na Praça Rui Barbosa, em Apucarana. A ação acontece em conjunto com a Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal (GM) e tem objetivo de coibir a prática de crimes no município. 
De acordo com o major Roberto Cardoso, do 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), a operação ocorre em âmbito nacional e será executada por meio de policiamento preventivo, ostensivo, abordagens, arrastões, blitz de trânsito, entre outas estratégias de segurança. 
"Esse ano esperamos que o resultado seja bastante expressivo, através do policiamento ostensivo, com policiais na rua, fazendo com que a visibilidade das viaturas tenha como consequência a redução de crimes e o aumento da tranquilidade da população", concluiu.
O delegado José Aparecido Jacovós, chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana, também participou do lançamento da operação realizada em conjunto com as forças de segurança que atuam no município. 
"Estamos há sete meses sem homicídio em Apucarana e ressalto que esse trabalho ostensivo e preventivo da PM de Apucarana é bastante responsável por isso", destacou. 
Fonte: TN Online

Arrogante, dono de restaurante que não aceitou notas carimbadas de Lula diz que movimento aumentou com a propaganda gratuita



Da coluna de Monica Bergamo, na Folha:
O restaurante Komy’s, na Vila Madalena, em SP, apagou seu perfil no Facebook depois das críticas que recebeu por ter recusado notas com carimbo “Lula Livre” e “Marielle presente”. Segundo o relato de uma cliente, os donos reagiram com “histeria violenta” quando receberam as cédulas, passando a chamá-la de “bandida”. Muitos clientes teriam feito o mesmo.
ALÔ? 
O dono do restaurante, Ângelo Tomi, diz que a reação foi dos clientes e não dele nem da mulher. “Não sou petista nem peemedebista, não sou nada”, diz ele, relatando que recebeu também centenas de telefonemas de protesto. O empresário afirma que não sabia que as notas eram válidas e que poderia recebê-las.

BLINDADO 
Ele diz também que o restaurante “lotou depois da publicidade gratuita”. E relata que policiais de uma delegacia próxima costumam almoçar no local e já se dispuseram a ajudá-lo em caso de distúrbios maiores.

Fonte: DCM

Quem é Deonilson Roldo, o homem forte de Beto Richa


Ex-secretário de Comunicação e ex-chefe de gabinete nos governos do tucano, Roldo era considerado o “primeiro-ministro” do Executivo estadual durante as gestões de Richa
Nome não muito conhecido do público, Deonilson Roldo está em evidência. Ex-secretário de Comunicação e ex-chefe de gabinete de Beto Richa (PSDB), Roldo apareceu em uma conversa comprometedora com o diretor-executivo da construtora Contern, Pedro Rache. A conversa foi gravada e uma cópia do áudio chegou ao Ministério Público Federal. Saiba mais detalhes sobre a gravação aqui.
Na gravação, de uma conversa de 2014, Roldo e Rache tratam da licitação das obras na PR-323, rodovia no Noroeste do Paraná. O ex-secretário afirma que existia um “compromisso” do governo nessa obra. Depois, cita outra negociação que estava em andamento na Copel, envolvendo a gestão de seis usinas do Complexo Industrial de Aratu, na Bahia. O objetivo seria chegar a um “entendimento” com a construtora a respeito do assunto.
Se Roldo entrou em evidência agora, nos bastidores já era amplamente conhecido – especialmente por sua influência junto ao ex-governador Beto Richa. Jornalista de formação, chegou a ser considerado o “primeiro-ministro” do Paraná na gestão tucana.
Déo, como costuma ser chamado, é próximo de Richa desde o tempo em que o tucano foi prefeito de Curitiba. Na época, ocupou as mesmas duas secretarias pelas quais respondia no governo do estado até a renúncia de Richa, em 6 de abril.
A influência de Roldo sobre Richa é tamanha que, em levantamento feito pelo blog Caixa Zero em 2014, nove entre dez pessoas próximas ao ex-governador afirmaram que Déo era quem Richa mais ouvia antes de tomar suas decisões.
Em 2015, um deputado aliado afirmava que Richa seria o garoto propaganda do governo, enquanto Roldo faria o papel de gestor do cotidiano no Executivo estadual. “O Beto não é muito afeito às questões administrativas do cotidiano, de fiscalizar, controlar, de ver o orçamento. O Déo é que acaba decidindo tudo, as decisões meio que caem para ele”, afirmou, à época, o parlamentar.
Em nota, Deonilson disse que a gravação foi feita de forma clandestina, premeditada e com interesses escusos. Negando que tenha cometido qualquer irregularidade, ele afirmou que, desde que soube da existência do áudio, tem sido vítima de ameaças e chantagens.
Outra denúncia
No início deste ano, Roldo foi intimado pela Polícia Federal (PF) a depor no âmbito da Operação Quadro Negro, que apura desvios de até R$ 20 milhões em obras em escolas no interior do Paraná. 
Na época, também foram chamados a depor outros nomes importantes do então governo Richa: Ezequias Moreira, que era (e continua sendo) secretário especial de Cerimonial e Relações Internacionais do governo; e Ricardo Rached, que ocupava a função de assessor da governadoria.
Depois de prestar depoimento, Roldo disse à imprensa que respondeu as perguntas na condição de testemunha de acusação, e não de investigado. Além disso, afirmou que os acusados na operação citaram nomes de pessoas próximas ao ex-governador como forma de “vingança” e “retaliação”.
Com a renúncia de Richa para concorrer ao Senado, Roldo saiu das funções de chefe de gabinete e também da secretaria de Comunicação Social do governo. Entretanto, não ficou de fora do governo de Cida Borghetti (PP). Depois de renunciar aos cargos, ele passou a ocupar uma diretoria na Copel. Diante da divulgação da gravação, porém, acabou demitido nesta sexta-feira (11).
Fonte: Gazeta do Povo


Ladrões invadem e roubam cofres de casa de operador do PSDB


Apontado como operador de propinas do PSDB, o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, mais conhecido como Paulo Preto, teve sua residência invadida por assaltantes no final de abril. Segundo o boletim de ocorrência, os ladrões teriam descoberto a existência de dois cofres no local – sendo que um deles teria sido levado pelos ladrões", assaltantes teriam dito que sabiam onde o operador estava preso no âmbito da Lava Jato e que ele seria morto caso o roubo fosse denunciado à polícia
247 - Apontado como operador de propinas do PSDB, o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, mais conhecido como Paulo Preto, teve sua residência invadida por assaltantes no final de abril. Segundo o boletim de ocorrência, os ladrões teriam descoberto a existência de dois cofres no local – sendo que um deles teria sido levado pelos ladrões – e teriam roubado cerca de R$ 7,3 mil, joias, quatro relógios, um jogo de faqueiro de prata, três aparelhos de TV, um par de tênis, três óculos escuros, uma bolsa de viagem e perfumes femininos. Caso foi denunciado no dia 30 de abril, quando Souza hjá estava preso preventivamente no âmbito da Operação Lava jato. Ele foi solto nesta sexta-feira (11) por uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar mendes.
Segundo o caseiro Sérgio Luiz dos Santos Júnior os ladrões tentaram invadir o local em duas ocasiões, a primeira delas no dia 28 de abril. Os ladrões teriam invadido a residência após dominarem o empregado. Ainda segundo ele, os 'indivíduos usavam touca de motoqueiro e ambos tinham armas de fogo'
"Um indivíduo ficou vigiando a vítima Sérgio na cozinha e o outro revirou a casa e veio com cofre na mão, abriram na sua frente o cofre e perguntaram se havia mais cofre, o mesmo disse não sei, levaram para dentro da casa da vítima Paulo e continuaram a revirar a casa, onde acharam outro cofre", registra o Boletim de Ocorrência.
"A vítima Sérgio ainda disse que os indivíduos perguntaram em relação das motos que há na casa, o mesmo disse que disse que as motos eram do patrão e que tinham rastreado, na data de ontem falaram para a vítima Sérgio que sabiam onde o pai dele mora. Também disseram, nós sabemos onde seu patrão está preso, se a madame chamar a polícia e registrar BO", diz outro trecho do documento policial.


Após áudios, Beto Richa é aconselhado a desistir de concorrer ao Senado


“Somente um milagre para o Beto se eleger ao Senado”, disse ao Blog do Esmael nesta sexta (11) um correligionário do ex-governador do Paraná. A avaliação se deu após os áudios do ex-chefe de gabinete do tucano, Deonilson Roldo, virem à tona nas páginas da Istoé, informa o jornalista Esmael Morais
Por Esmael Morais, em seu blog –“Somente um milagre para o Beto se eleger ao Senado”, disse ao Blog do Esmael nesta sexta (11) um correligionário do ex-governador do Paraná. A avaliação se deu após os áudios do ex-chefe de gabinete do tucano, Deonilson Roldo, virem à tona nas páginas da Istoé.
Com o objetivo de “estancar a sangria”, a governadora Cida Borghetti (PP) demitiu o braço direito de Richa de um vistoso cargo de diretor na Copel, a cobiçada estatal de energia, cujo salário mensal é de R$ 130 mil.
Porém, o ex-chefe de gabinete não ficará na chuva. Ele ainda garantiu participação em meia dúzia de conselhos em estatais ou órgãos governamentais, dentre os quais o Conselho Estadual de Trânsito, como representante do município de Londrina. O jeton é de R$ 10 mil mensais.
Os polêmicos áudios já chegaram às mãos do juiz Sérgio Moro, da lava jato, que investiga Beto Richa no âmbito da lava jato. O ex-governador Beto Richa perdeu o foro privilegiado e deu azar(?) de cair na 13ª Vara Federal do Paraná.
Diante da repercussão deste escândalo de hoje e outros que sacudiram sua gestão, o tucano está sendo aconselhado por aliados a desistir da candidatura ao Senado. A saída, apontam, seria disputar a Câmara.
O diabo é que, com a mudança desta semana no STF, o foro privilegiado não protegerá o ex-governador do PSDB porque foi restrito ao exercício do mandato de parlamentar. O que ocorreu antes do Congresso Nacional, portanto, não será protegido pelo “manto” do mandato.