domingo, 29 de abril de 2018

Polícia divulga imagens de suspeito de atirar contra acampamento pró-Lula


De acordo com o delegado titular da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de capital paranaense, Fábio Amaro, o suspeito chegou em um carro preto modelo sedan e foi caminhando até o acampamento. Depois de efetuar os disparos, ele fugiu; acesse o link do vídeo
Sul 21 - A Polícia Civil do Paraná divulgou imagens de câmeras de segurança (ver abaixo) obtidas de um prédio que mostram um homem suspeito de fazer disparos durante a madrugada contra o acampamento Marisa Letícia, montado por apoiadores do ex-presidente Lula em Curitiba (PR). De acordo com o delegado titular da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de capital paranaense, Fábio Amaro, o suspeito chegou em um carro preto modelo sedan e foi caminhando até o acampamento. Depois de efetuar os disparos, ele fugiu.
Os disparos atingiram duas pessoas. Jefferson Lima de Menezes, 39 anos, foi baleado de raspão no pescoço e encaminhado em estado grave para o Hospital do Trabalhador, onde segue internados. Uma mulher ficou levemente ferido após ser atingida por estilhaços de um tiro.
Peritos da Polícia Científica do Paraná estiveram ainda durante a madrugada no acampamento e, no período da tarde, retornaram para realizar novas diligências. Ao longo da tarde, o delegado Fábio Amaro tomou o depoimento de algumas testemunhas.
Durante a manhã, foi realizada uma reunião da Secretaria de Segurança Pública com representantes da organização do acampamento e deputados federais do PT. Foi determinado o reforço do policiamento no local pela Polícia Militar. A Civil diz que todas as forças de segurança do Estado estão trabalhando de forma conjunta para identificar e prender o suspeito dos disparos.


Requião avisa: tiros têm mão dupla e Brasil pode viver guerra civil


Senador do Paraná responsabiliza o discurso criado pela Lava Jato para o clima de ódio e perseguição contra movimentos sociais e o PT no Brasil, que resultou no atentado a tiros contra o acampamento em defesa de Lula em Curitiba e antes contra a caravana do ex-presidente; segundo ele, porém, o que "os procuradores e a operação de Sergio Moro não percebem" é que "esses atentados têm mão dupla"; "Hoje pode atingir o acampamento, mas amanhã pode atingir os seus promotores", alerta; "A irresponsabilidade desses meninos pode levar o Brasil a uma guerra civil", alerta; assista
Paraná 247 - Em uma denúncia muita séria, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) comentou em vídeo divulgado em seu Facebook o atentado a tiros contra o acampamento Marisa Letícia, que abriga militantes da Vigília Lula Livre, em Curitiba, na madrugada de sábado 28, e responsabilizou o discurso da Lava Jato para o clima de ódio e perseguição contra movimentos sociais e o PT.
Na transmissão que fez em sua página na noite passada, ele fala em uma "guerra híbrida" e prevê que o ódio pode se voltar contra os promotores. "Isso começou com a opção do Judiciário de Curitiba e do Ministério Público em optar por uma guerra híbrida pela mobilização da opinião pública com apoio da grande mídia, subordinada a interesses que não são os interesses dos brasileiros".
A "guerra híbrida", diz ele, "está servindo de cobertura, de biombo, para a entrega do Brasil". "A atenção é desviada de tudo. As condenações são por convicções, condenações sem prova", denuncia. "E atrás disso tudo entregam o pré-sal, estão tentando vender a Eletrobras...", cita.
"Mas o que essa gente ainda não entendeu é que essa mobilização do ódio contra movimentos sociais e partidos políticos, que tem na sua raiz a defesa do trabalhador e do interesse nacional, está provocando acontecimentos como esse atentado a bala ao acampamento e à caravana de Lula", afirma o senador.
"Mas esses jovens do Ministério Público e essa operação do juiz Sergio Moro desconhece que isso tem mão dupla", continua. "Que esses atentados provocados pela guerra híbrida podem se voltar contra eles também. Hoje pode atingir o acampamento, mas amanhã pode atingir os seus promotores", alerta. "A irresponsabilidade desses meninos concursados - ou concurseiros - pode levar o Brasil a uma guerra civil", acredita.