sexta-feira, 20 de abril de 2018

Instituto da comunidade árabe repudia declarações da senadora Ana Amélia


O Instituto da Cultura Árabe divulgou nota (19/4) condenando de forma veemente as declarações da senadora Ana Amélia (PP-RS) que em sessão do Senado criticou uma entrevista concedida pela presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), à cadeia de televisão Al Jazeera, do Qatar. A senadora Ana Amélia relacionou a emissora ao grupo terrorista “Estado Islâmico” (ISIS). Segundo a nota da entidade, “relacionar uma emissora de TV do mundo árabe a grupos terroristas, além da demonstração de desconhecimento em relação aos países árabes, é prática explícita de preconceito racial e islamofobia”, afirma um trecho do documento. Confira a íntegra da nota.
Instituto de Cultura Árabe repudia declarações da senadora Ana Amélia sobre os árabes
O Instituto da Cultura Árabe repudia veementemente a declaração da senadora Ana Amélia (PP-RS) em sessão do Senado transmitida pela TV que, ao criticar um depoimento da senadora Gleisi Hoffmann sobre o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva à rede de televisão Al Jazeera, relacionou a emissora a grupos terroristas.
A Al Jazeera é um dos grupos de comunicação mais respeitados do planeta. Além de praticar um jornalismo que serve de referência, entrevista e promove reportagens com líderes, artistas, intelectuais e ativistas que se identificam com a luta em defesa dos direitos humanos, respeitando a diversidade de opiniões.
Relacionar uma emissora de TV do mundo árabe a grupos terroristas, além de demonstração de desconhecimento em relação aos países árabes, é prática explícita de preconceito racial e islamofobia.  A Constituição brasileira é clara quanto aos delitos de racismo e discriminação a quaisquer formas de sistemas religiosos e profissões de fé. Partindo de uma senadora da República, constitui-se em um constrangimento ainda maior para nossa a sociedade.
O Brasil historicamente é destino de imigrantes de diversas partes do mundo, entre eles, os árabes. Os imigrantes sempre viram no país um local acolhedor para recomeçarem suas vidas. Seu legado está presente em todas as áreas do conhecimento e na construção do próprio país.
Temos certeza de que a sociedade brasileira em geral não aceita e não compactua com atos dessa natureza, que incitam crimes de ódio, abrindo-se as portas à barbárie.
O ICArabe, organização autônoma, laica, de caráter científico e cultural, trabalha desde sua concepção para desconstruir esses estereótipos, via promoção e divulgação da rica cultura árabe. Valorizamos o caminho da harmonia entre as comunidades e entre os povos e o respeito às diferenças. Acreditamos que a integração entre as culturas e o diálogo são essenciais, assim como o respeito aos direitos humanos de todas as pessoas, brasileiras ou não.
O incentivo a práticas preconceituosas, de qualquer natureza, e a difusão do discurso do ódio constituem atos hediondos e instrumentos de fragmentação e de segregação de um povo conhecido em todo mundo por sua união e amabilidade nas relações com todas as etnias de sua constituição.
Diretoria do Instituto da Cultura Árabe

Fonte: Blog do Esmael


Beto Richa na fila para tornar-se o novo Aécio Neves


Hoje, Beto Richa tem tudo para ser o Aécio Neves amanhã. Pela pressa dos tribunais superiores em dar cabo aos inquéritos da Lava Jato e JBS, o ex-governador e candidato ao Senado tem ainda que responder casos cabeludos em primeira instância – os que mais pesam contra ele são o escândalo do pedágio que já levou o amigo Leal Jr para carceragem da Polícia Federal, a mando do juiz Sergio Moro, e  o escabroso desvio de recursos da construção de escolas para o caixa dois de campanha. À frente, outro amigo muito próximo, Maurício Fanini, que também está preso na PF.
A delação dos dois, acredita-se, é para sair logo. Ambos estão sendo pressionados pelas famílias para não assumirem sozinhos a culpa.
O receio no PSDB é como isso vai respingar no governador. O atual diretor-geral do DER foi secretário de Obras em Curitiba quando Richa era vice-prefeito e se manteve na pasta quando o tucano assumiu a prefeitura.
Já com Richa no governo do estado, Leal Jr. assumiu o DER em 2013 – ele também integra o Conselho Fiscal da Copel. No órgão, onde tem salário de R$ 12,7 mil, ele respondia a Pepe Richa, que, agora, vê sob risco as pretensões de se candidatar a deputado federal.
A relação entre Maurício Fanini e  Beto Richa, vem de longa data. Ambos nasceram em 1965 e se formaram juntos no curso de Engenharia Civil da Pontifícia Universidade Católica do Paraná , na década de 80. Quando Beto Richa foi eleito vice-prefeito de Curitiba, assumindo também a pasta de Obras Públicas, Fanini ganhou um cargo de confiança: se tornou diretor de Pavimentação. O ano era 2001.
Com a vitória de Beto Richa em 2010, Fanini assumiu outro cargo de confiança. Se tornou diretor de Engenharia, Projetos e Orçamentos da Superintendência de Desenvolvimento Educacional (Sude), braço da Secretaria da Educação (Seed). Na Sude, Fanini ficou entre 2011 e 2014. No período, ele também ganhou uma cadeira no Conselho de Administração da Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná).
Já no segundo mandato de Richa, Fanini recebeu a missão de recriar a Fundepar, autarquia que ficaria responsável por toda a parte administrativa da pasta de Educação, como contratos de obras, de merenda, de transporte. Só foi interrompido pela Operação Quadro Negro, deflagrada em meados de 2015.
Tucanos avaliam que a declaração do ex-ministro Osmar Serraglio (PP), de que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) tentou alterar o curso da Lava-Jato com a nomeação de um delegado na Polícia Federal, complica a situação do senador mineiro. Um dos dirigentes do PSDB disse que o episódio serve apenas para reafirmar que politicamente a situação de Aécio está liquidada. Ele acredita que o senador não tem mais a mínima condição de se candidatar a cargo algum nas eleições deste ano.
Fonte: Cícero Cattani



Funcionário da Sanepar ferido em explosão está em estado grave e respira com a ajuda de aparelhos

(Foto: Sergio Rodrigo)

É grave o quadro de saúde do funcionário da Sanepar, que teve 30% do corpo queimado após uma explosão, nesta sexta-feira (20), em Apucarana. Valcir Braga sofreu queimadura graves no rosto, tórax, braços e pernas e foi encaminhado para o Hospital Universitário de Londrina. 
Segundo colegas de trabalho informaram que a vítima chegou a ser arremessada por conta da explosão, que pôde ser ouvida em propriedades rurais vizinhas.
Valcir foi socorrido e levado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Providência, e depois, encaminhado ao HU que é referência em tratamento de queimados. 
Interrupção do abastecimento

Por conta da explosão, houve interrupção do abastecimento de água ontem e 70% da cidade foi afetada. A situação só foi normalizada após trabalho intensivo de equipes da Sanepar e da Copel.

Fonte: TN Online


Apucarana rescinde contrato com fabricante de uniformes


Defeitos nas peças e descumprimento de prazos notificação e rompimento com a Distribuidora Lunardelli Ltda 
(Foto: Profeta)
A Prefeitura de Apucarana, por meio da Autarquia Municipal de Educação (AME), rompeu nesta semana o contrato com Distribuidora Lunardelli Ltda, empresa vencedora de processo licitatório, que estava confeccionando os uniformes escolares para mais de 8 mil alunos da rede municipal de ensino. A decisão foi motivada pelo descumprimento de prazos e pela má qualidade das peças entregues a AME.
“A empresa tinha prazo até 24 de janeiro para realizar a confecção dos uniformes de inverno, mas não conseguiu cumprir e solicitou mais tempo. Ficou acordado entre as partes que a nova data limite seria 14 de março. O prazo foi descumprido novamente. Os conjuntos escolares foram entregues somente no dia 10 de abril, mas apresentavam diversos defeitos e inconformidades,” explicou a secretária municipal de educação, Marli Fernandes.
Entre as imperfeições constatadas através de perícia realizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-SC), estão o emprego de diferentes tecidos e tonalidades em uma mesma peça, costuras tortas e retorcidas, comprimentos irregulares de pernas e mangas, tecidos com defeitos e impressão do brasão municipal com cores diferentes das estabelecidas.
Conforme anunciou ontem o Procurador Geral do Município, o advogado Paulo Sérgio Vital, diante das flagrantes irregularidades e amparada em perícia técnica e parecer jurídico, a Prefeitura de Apucarana cancelou o atual contrato e convocará a segunda colocada no processo de licitação. “Com as irregularidades e a rescisão do contrato, está sendo aplicada uma multa de R$ 175.860,00, correspondente a 20% do valor do contrato e, ao mesmo tempo, a Distribuidora Lunardelli Ltda está sendo declarada inidônea, ficando impedida de participar de licitações por um período de dois anos”, informou Vital, acrescentando ainda que a segunda colocada na licitação, uma empresa de Cianorte, terá prazo de 60 dias para confeccionar os agasalhos.
“Nós lamentamos profundamente os transtornos causados e reiteramos o nosso compromisso de entregar uniformes com bom acabamento e componentes de qualidade aos nossos alunos,” afirmou o prefeito Beto Preto, reiterando que os recursos, na ordem de R$ 879 mil, estão em caixa.
A Autarquia Municipal de Educação começou a repassar, nesta semana, as camisetas de mangas curtas e mangas longas. As crianças poderão ir à escola com outras blusas e calças até o recebimento dos uniformes de inverno. Um comunicado oficial foi remetido ontem a todos os pais de alunos, esclarecendo o problema ocorrido.

Gleisi cresce no jogo


A presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, porta-voz de Lula, cresce como alternativa do lulismo caso o ex-presidente seja impedido de concorrer nas eleições de outubro. Ela também é vista como capaz para defender a democracia ameaçada no país.
Militantes da base petista, principalmente dos estados do Nordeste brasileiro, veem em Gleisi a combatividade que o partido precisa para vencer a corrida presidencial deste ano.
A porta-voz de Lula se credencia pela fidelidade aos princípios e firmeza na incansável denúncia da prisão política do ex-presidente.
No acampamento Lula Livre, nas cercanias da Polícia Federal de Curitiba, Gleisi Hoffmann é unanimidade.
Entretanto, a presidenta do PT sustenta que Lula será registrado candidato em 15 de agosto mesmo que ainda esteja injustamente preso.


Há 3 anos, Gleisi denunciava o confisco da previdência dos servidores por Richa


No dia 20 de abril de 2015, uma segunda-feira no meio do feriadão de Tiradentes, a Senadora Gleisi Hoffmann (PT) publicava um artigo em sua coluna semanal aqui no Blog do Esmael sobre a tentativa de confisco da previdência dos servidores. O então governador Beto Richa (PSDB) atropelou o debate democrático com o regime de urgência na Assembleia Legislativa (ALEP). Restava o debate pela imprensa.
Faltavam nove dias para a votação do projeto de confisco da previdência dos servidores do Paraná. O então governador e sua “bancada do camburão” se escondiam das ruas e das bases. A pressão era grande e um forte clamor social se formou contra as medidas irresponsáveis do governo.
Nesse cenário, várias personalidades paranaenses se manifestaram contra as mudanças no regime de aposentadoria dos servidores. Além de Gleisi, o senador Roberto Requião (MDB) e os deputados do campo progressista se manifestaram contrários ao projeto e em apoio aos servidores.
A mobilização crescia e as greves seriam retomadas a partir do dia 22 de abril. Mas Beto Richa estava disposto a usar todas as suas forças, inclusive a Polícia Militar, para garantir a aprovação do confisco. O resultado foi um massacre com mais de 200 feridos.
O Blog do Esmael segue relembrando essa história em detalhes, para que nunca mais se repita. Releia abaixo o artigo de Gleisi, publicado dias antes da votação do confisco:
“Previdência não pode ser confiscada por Richa em regime de urgência”
A previdência é um dos patrimônios importantes para as pessoas depois de uma vida de trabalho. Para os servidores do Estado do Paraná, os recursos depositados mensalmente no Fundo de Previdência, com descontos dos salários e com recursos de tributos pagos por toda a sociedade, são justamente o lastro, a garantia de receber a merecida aposentadoria, depois de tantos anos servindo ao Estado.
Por isso, a tentativa do governador Beto Richa de confiscar os recursos da previdência foi a gota d’água da greve dos professores e outros servidores, que obrigaram o governo e seus deputados a bater em retirada antes de conseguir acionar o tratoraço para aprovar o pacote enviado para a Assembleia Legislativa.
Agora, os servidores do Estado continuam alertas depois que a base de Beto Richa aprovou o regime de urgência para o projeto que trata da reestruturação da Paranaprevidência. Após toda a polêmica que acompanhamos no início deste ano, Beto Richa insiste no erro de tentar aprovar as mudanças sem aprofundar o debate com quem é de direito.
O PL 252/2015, protocolado no início de abril na Assembleia Legislativa do Paraná, deixa muitas dúvidas. A proposta mais polêmica é a que prevê o pagamento de 33 mil servidores inativos através do Fundo Previdenciário da Paranaprevidência. Hoje, são pagos com dinheiro do Tesouro Estadual. Isso vai descapitalizar o fundo, comprometendo o futuro. Os pagamentos já foram separados para garantir a capitalização.
Esse fundo começou com recursos adiantados dos royalties pagos pela União ao Governo do Paraná, em razão da Itaipu. Se a mudança for aprovada, o novo sistema vai aniquilar a poupança previdenciária. Essa aposta no presente, abandonando o futuro, irá comprometer ainda mais a situação financeira do Paraná.
O segundo parecer técnico do Ministério da Previdência Social (MPS) sobre o tema apontou falta de elementos e estudos técnicos-atuariais indispensáveis para a avaliação dos resultados e impactos financeiros da medida. Portanto, faltam informações para uma boa avaliação deste novo projeto e a Assembleia não deveria votar sem respaldo de quem tem responsabilidade de regulamentar o assunto. Até porque o próprio governo do Estado pediu anuência do MPS à sua proposta. É bom lembrar que o primeiro projeto do Governo Richa, que previa o confisco total do fundo previdenciário, já havia sido reprovado pelo Ministério.
Concordo que medidas duras, às vezes, são necessárias em uma situação de crise ou de dificuldades financeiras e o governante tem de tomá-las, ainda que isso não seja popular. Mas não podemos permitir que a incapacidade administrativa do governador comprometa o futuro dos funcionários públicos. E, muito menos, que uma medida que mexe com a vida de milhares de trabalhadores e trabalhadoras seja implantada a toque de caixa, sem o debate necessário.
Na próxima semana, a bancada paranaense terá novamente uma audiência com o ministro Carlos Gabas, da Previdência, para avaliar a situação. Precisamos mobilizar todas as forças para impedir a violação deste direito dos servidores públicos do Estado, que já sinalizam com a possibilidade de novos protestos caso o governo não aceite as sugestões da categoria. Cabe à Assembleia o papel responsável de debater este tema com segurança, cautela e, principalmente, tempo. O regime de urgência da votação deve ser retirado.
Fonte: Blog do Esmael


Termina nesta sexta o prazo para pagamento do IPTU à vista, em Apucarana


Além da Caixa e lotéricas, também estão credenciados a receber as agências do Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Sicoob
Os contribuintes de Apucarana têm até esta sexta-feira (20/04) para pagar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) à vista, com 5% de desconto, ou para quitar a primeira parcela do tributo. O prazo, que venceria no dia 10 de abril, foi prorrogado para o dia 20. A alteração na data permitiu que outras instituições financeiras pudessem fazer o cadastramento para receber o IPTU.
Além das duas agências da Caixa Econômica Federal e todas as lotéricas, o imposto também poderá ser pago nas agências do Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Sicoob. “O credenciamento de mais bancos foi bom para os contribuintes, evitando filas e transtornos, na prefeitura, lotéricas e agências da Caixa”, avalia o secretário da fazenda, Marcello Augusto Machado.
As condições, segundo o secretário permanecem as mesmas, ou seja, o contribuinte poderá optar pela cota única, com direito ao desconto de 5%, ou pelo parcelamento em até 10 vezes. Machado lembra que o edital para credenciamento de bancos foi aberto no final do ano passado, mas muitas instituições bancárias demoraram para apresentar os documentos.
Conforme revela Marcello Machado, o recebimento do IPTU, antes mesmo do prazo final, já superou a arrecadação com o IPTU à vista, em comparação com 2017. “Felizmente, os contribuintes observam que o dinheiro dos impostos está sendo bem aplicado na educação, na saúde, assistência social, nos serviços urbanos e nas obras de infra estrutura urbana”, avalia o secretário.
Nas últimas semanas, a Prefeitura de Apucarana descentralizou serviços do IPTU, especialmente a entrega da segunda via do carnê. “Muitos contribuintes procuraram a prefeitura, alegando não terem recebido o carnê. Isso pode acontecer pela falta de atualização do cadastro imobiliário ou por inconsistências nas informações fornecidas”, explica Machado.
Além dos guichês no prédio central e ainda da possibilidade de imprimir a segunda via pela Internet no site da prefeitura, foi colocada à disposição uma unidade móvel do IPTU que está percorrendo os bairros.
O secretário lembra ainda que, visando facilitar a vida do contribuinte e evitar filas, foram instalados também dois postos avançados de entrega da segunda via do IPTU. “Um que funciona no Centro de Informações Turísticas (CIT), localizado no calçadão Valmor dos Santos Giavarina, e a outra na Rodoviária, junto ao guichê do Estacionamento Rotativo”, informa.
Para acessar o serviço itinerante ou dos postos avançados, o contribuinte deverá preferencialmente apresentar o carnê antigo. “Caso ele não tenha em mãos, ele deverá informar corretamente o nome do proprietário e o nome da rua. Com essas informações, conseguimos localizar o imóvel através de um programa de geoprocessamento”, explica Machado.