quinta-feira, 19 de abril de 2018

Financiamento da Vigília Lula Livre alcança R$ 500 mil


Colaboradores de todo o Brasil estão apoiando o acampamento da Vigília Lula Livre com aportes financeiros, além de doações de alimentos

A campanha de financiamento coletivo do acampamento da Vigília Lula Livre em Curitiba já está mostrando seus resultados. Até o momento a plataforma conseguiu arrecadar R$ 500 mil reais, sendo que R$ 350 mil já foram pagos e mais R$ 150 mil são de boletos que devem ser pagos nos próximos dias. A plataforma pode ser acessada em vigilialulalivre.pt.org.br.
O secretário nacional de Finanças e Planejamento do PT, Emidio de Sousa, afirmou durante ato nesta quarta (18) que “essa plataforma tem arrecadado recurso do país inteiro. Tem gente do exterior também querendo doar, mas infelizmente nossa legislação não permite doação diretamente do exterior, e muita doação também de alimentos, de remédios e de cobertores, que mostra a força do nosso movimento de resistência”.
“Essa campanha em uma semana arrecadou uma parte que já entrou em conta e uma parte que já emitiu os boletos”, explicou Emidio. “A parte que entrou em conta é de 350 mil reais. Tudo para ser gasto no acampamento com as despesas daqui, e não para de haver contribuições”.
“Além dos 350 mil reais, tem mais 150 mil reais de boletos que foram emitidos. Ou seja, já batemos os 500 mil reais de arrecadação. Isso graças as sementes que plantamos aqui. A quantidade de alimentos então é incalculável de todos os estados, para que a gente mantenha viva a chama da luta aqui”.
Emidio ainda destacou que “é muito importante que todos que nos escutam saibam que os recursos serão utilizados para essa finalidade e será feita prestação de contas especificamente do que foi gasto deste recurso”.
Da redação da Agência PT de notícias


A partir de hoje, dirigir bêbado dá prisão imediata


Cuidado: já estão valendo a partir desta quinta-feira (19) as novas regras da Lei Seca no país. Agora, são mais rigorosas as punições a motoristas que, sob efeito de álcool ou drogas, praticarem os crimes de homicídio culposo (não intencional) ou de lesão corporal de natureza grave ou gravíssima. A pena para lesão corporal passa a ser de 2 anos a 5 anos. Em caso de morte, chega a 8 anos de reclusão.
Com as alterações da Lei 13.456/2017, aprovada pelo Congresso e sancionada por Temer, essa opção no os autores não terão direito à fiança no âmbito da polícia deixa de existir; só um juiz é que poderá liberar o preso por fiança em análise posterior à prisão.
A nova lei não faz mudanças quanto aos procedimentos adotados durante as fiscalizações policiais e também não altera a tolerância de álcool no sangue ou o valor da multa.
Fonte: Contraponto


Lula foi condenado por uma reforma que nunca existiu


Circula nas redes sociais um trecho do depoimento que o ex-presidente Lula concedeu a Sergio Moro no âmbito do processo do triplex do Guarujá, no momento em que o juiz pergunta a Lula sobre a reforma do apartamento e um elevador privativo que teria sido pedido por Lula, de acordo com a denúncia, a pedido do ex-presidente a Leo Pinheiro, dono da OAS; ocupação do triplex pelo MTST desmascarou a farsa da reforma milionária no apartamento, que está vazio; assista
247 - Circula nas redes sociais nesta quarta-feira 18 um trecho do depoimento que o ex-presidente Lula concedeu a Sergio Moro no âmbito do processo do triplex do Guarujá, no momento em que o juiz pergunta a Lula sobre a reforma do apartamento e um "elevador privativo" que teria sido construído, de acordo com a denúncia, a pedido do ex-presidente a Leo Pinheiro, dono da OAS.
"O senhor tem conhecimento de que o elevador privativo no apartamento só foi implantado a partir de 15 de setembro de 2014 conforme os documentos constantes no processo?", indaga Moro. "Não", responde Lula.
Em seguida, ele acrescenta: "Dr., se o senhor me permite, essa do elevador é uma das anomalias da denúncia do Ministério Público". Lula mostra então uma foto de uma escala caracol, que segundo ele tem 16 degraus. "O senhor deve conhecer essa escada", diz. "Essa é a escada do apartamento onde eu moro há 18 anos com a Dona Marisa", conta.
Lula questiona em seguida: "Será que alguém de bom senso nesse país imagina que eu ia pedir um elevador num apartamento que não era meu e deixar de pedir no que eu moro há 20 anos?". O ex-presidente conta também que a ex-primeira-dama tomava remédios para a cartilagem há seis anos.
A ocupação do triplex por militantes do MTST na última segunda-feira 16 desmascarou a farsa da reforma milionária no apartamento, que está vazio. Assista ao trecho do depoimento de Lula a Moro e a seguir um vídeo interno do triplex, feio pelo MTST:


Gleisi: desesperada direita espalha fake news


"TV SIC de Portugal, Agência EFE da Espanha, France Press, BBC de Londres, rádios da América Latina, entre tantos outros meios de comunicação no mundo inteiro, estão preocupados com os ataques à democracia no Brasil e a perseguição política do Presidente Lula", disse a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), ao comentar a polêmica criada pela senadora Ana Amélia (PP-RS), depois de sua entrevista à rede Al Jazeera, que a parlamentar gaúcha confundiu com a Al Qaeda; "A direita está desesperada", disse Gleisi, que, em vídeo, condenou a má-fé a falta de caráter de Ana Amélia
Por Gleisi Hoffmann, em seu facebook  TV SIC de Portugal, Agência EFE da Espanha, France Press, BBC de Londres, rádios da América Latina, entre tantos outros meios de comunicação no mundo inteiro, estão preocupados com os ataques à democracia no Brasil e a perseguição política do Presidente Lula. Como porta-voz dele e Presidenta Nacional do PT, minha missão é denunciar o absurdo que estão fazendo com Lula e, consequentemente, com o povo trabalhador brasileiro. Neste vídeo, mostro a minha indignação aos autores de fake news em relação à entrevista que dei à TV Al Jazeera, meio de comunicação do Oriente Médio, respeitado no mundo todo, seja na Europa ou nos Estados Unidos. 
A direita está desesperada porque sabe o que fizeram com Lula e com o povo brasileiro! Está desesperada porque nós estamos resistindo e, com apoio da população, vamos fazer o Brasil voltar a crescer, com inclusão social e garantia de direitos.
Lula Livre, Já!


Caso Aécio despista opinião pública e ajuda PSDB a blindar Alckmin


Para analista, líderes do partido sabem que não havia como salvar senador tucano. O problema do PSDB só se tornará sério se processos envolvendo as lideranças do partido evoluírem

TF fez de Aécio réu por corrupção e obstrução de justiça. STJ tira Alckmin da Lava Jato e faz de seu caso caixa 2

São Paulo – A decisão da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de aceitar denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Aécio Neves (PSDB-MG), agora transformado em réu, acusado de corrupção passiva e obstrução de justiça, provocou reação imediata do ex-governador de São Paulo e correligionário do senador. "Claro que entristece. Não existe Justiça verde, amarela, vermelha ou azul", disse Geraldo Alckmin na terça-feira (17).
A decisão do STF, ainda que não ande com a velocidade em que andaram os processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chega a ser eleitoralmente positiva para Alckmin e o PSDB. Como Aécio, mesmo se fosse preso amanhã, não tem a significância política e eleitoral. Tornar-se réu oferece esse discurso de "lei para todos" aos tucanos. Inclusive a Alckmin.
O governador é acusado de receber, por meio de um cunhado, R$ 10,3 milhões em propina da Odebrechet, sendo R$ 2 milhões para a campanha de 2010 e R$ 8,3 milhões para a de 2014. Mas depois de perder foro privilegiado no início deste mês ao deixar o governo – estando assim exposto à primeira instância –, ele teve seu processo excluído da Lava Jato pela ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nancy Andrighi, relatora do caso.
Ela enviou o processo, que segue em sigilo, ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP). Uma semana depois, o "Santo", apelido atribuído ao ex-governador na lista de propinas da empreiteira, declarou, sobre Aécio: "Decisão judicial se respeita, a lei é para todos".
Para a professora e cientista política da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) Maria do Socorro Sousa Braga, a fala de Alckmin reflete a postura cautelosa do próprio PSDB e tem alguns objetivos claros. “Eles sabem que a opinião pública, ou parte dela, está de olho na questão da corrupção.”
A partir dessa premissa, avalia, os tucanos querem mostrar à população que o PSDB não é contra a Operação Lava Jato. “Pretendem passar a ideia de cortar na própria carne e de que são todos a favor da Lava Jato, desde que não afete outros nomes do partido. Eles não podem cair em cima da Justiça falando contra ela. A ideia, também, é blindar Alckmin. Mas se chegasse ao governador, não teriam o mesmo discurso.”

Denúncias

A professora lembra que há diversas denúncias envolvendo o nome do governador paulista no estado. “E está tudo parado, assim como nos casos de (José) Serra, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio, todos eles.”
Por enquanto, a tendência é a de os tucanos tentarem “segurar o máximo que puderem” e evitar emitir qualquer juízo de valor sobre o que venha a acontecer na esfera judicial. “Não tinham como salvar Aécio, e os líderes do partido sabem disso. Mas o problema do PSDB se tornará eleitoralmente muito sério se o clima de denúncias e julgamentos envolvendo as principais lideranças do partido evoluir.” 
Pré-candidato à presidência da República, Alckmin afirmou à Rádio Bandeirantes que o melhor para o PSDB é que Aécio não seja candidato em outubro, o que revela também a disputa interna entre o PSDB paulista e o mineiro, que é antiga.
Após a prisão do empresário Paulo Preto, considerado operador do PSDB, o cientista político Roberto Amaral disse que, se o ex-diretor da empresa paulista de infraestrutura rodoviária, a Dersa, “fizer acordo e delatar o que sabe, a república do tucanato cai”. Na sexta-feira (13), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido de habeas corpus do empresário, preso em 6 de abril, um dia depois de o juiz Sérgio Moro decretar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Nada indica que as denúncias supostamente envolvendo tucanos andem com a celeridade inédita do processo contra Lula. “Eu não diria que vai ser criada outra jurisprudência, mas tudo vai ser muito mais lento, tanto em relação ao PMDB como ao PSDB. Se isso mudar, é porque existem outras forças colocando pressão para que mais pessoas sejam presas. Mas acho muito difícil”, diz Maria do Socorro. Com relação à frase “a lei é para todos”, dita por Alckmin, até o momento parece um “disfarce”, diz a professora.
Na opinião do advogado criminalista Leonardo Yarochewsky, o andamento do caso de Lula “foi numa rapidez surpreendente". "Em 30 anos de advocacia criminal nunca vi uma rapidez como essa. O que chama mais atenção é que Lula foi condenado absolutamente sem qualquer prova. Foi tratado pela Justiça como um inimigo. Não só o ex-presidente Lula como sua defesa, como símbolos da esquerda. ”
O jurista Pedro Serrano defende a tese de que, a título de aplicar o Direito, o sistema de Justiça suspende os próprios direitos em nome do combate a um determinado inimigo
“Vivemos um momento de exceção, de ausência de direitos e garantias”, diz Yarochewsky. “Defendo que qualquer que seja o político, de qualquer partido, tem que se respeitar a legalidade democrática, os direitos e garantias fundamentais. Tem que se garantir a todos, seja quem for, independentemente de partidos políticos e de convicções ideológicas.” No caso da Lava Jato, o juiz Sergio Moro “era totalmente suspeito e incompetente” para julgar Lula, na opinião do advogado.
Baseados no Código de Processo Penal, os advogados do ex-presidente insistiram durante todo o processo que Moro não era competente para julgar os crimes imputados a Lula, que supostamente ocorreram em São Paulo. Pela lei, a competência é do lugar onde se consumou a infração. 
Fonte: RBA