quarta-feira, 11 de abril de 2018

Prazo de quitação do IPTU é prorrogado para o dia 20


A mudança na data ocorreu para permitir o credenciamento de mais bancos, ampliando as possibilidades de pagamento.
(Foto: Edson Denobi)
Os contribuintes de Apucarana ganharam mais tempo e locais para quitar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). O prazo, que venceria hoje (10/04), foi prorrogado para o dia 20.  De acordo com a Secretaria Municipal de Fazenda, a mudança na data ocorreu para permitir o credenciamento de mais bancos, ampliando as possibilidades de pagamento.
As condições, entretanto, permanecem as mesmas. “O contribuinte poderá optar pela cota única, com direito ao desconto de 5%, ou pelo parcelamento em até 10 vezes”, reitera o secretário municipal de Fazenda, Marcello Machado.
Conforme o secretário, as guias de recolhimento poderiam ser quitadas somente na Caixa Econômica Federal e na rede de lotéricas. “Entramos novamente em contato com as demais instituições bancárias e viabilizamos diversas outras opções. Queremos, ao máximo, evitar atropelos e filas”, frisa.
Com o chamamento para o credenciamento, vários bancos já enviaram os documentos necessários. “Além da Caixa e das lotéricas, as guias de IPTU poderão também ser recolhidas nos caixas eletrônicos e pelo serviço de internet banking do Sicoob, Sicred, Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil”, cita Machado.
O secretário de Fazenda explica que o edital para credenciamento foi aberto no final do ano passado, mas muitas instituições bancárias demoraram para enviar os documentos. “Entramos, então, novamente em contato com a gerência dos bancos e eles estão atendendo o chamado”, destaca Machado, salientando que o credenciamento valerá não apenas para o IPTU, mas também para outras taxas e impostos municipais.
SEGUNDA VIA – Nas últimas semanas, a Prefeitura descentralizou alguns serviços do IPTU, especialmente a entrega da segunda via do carnê. “Muitos contribuintes entraram em contato e informaram que não receberam o carnê. Isso pode acontecer pela falta de atualização do cadastro imobiliário ou por inconsistências nas informações fornecidas”, explica Machado.
Além dos guichês no prédio central e da possibilidade de imprimir a segunda via pela Internet, a Prefeitura implantou uma unidade móvel do IPTU que está percorrendo os bairros. “Na segunda-feira, o furgão do IPTU esteve na Vila Reis e nesta terça está no Distrito de Pirapó”, informa o secretário.
Machado lembra ainda que, visando facilitar a vida do contribuinte e evitar filas, foram criados também dois postos avançados de entrega da segunda via do IPTU. “Um que funciona no Centro de Informações Turísticas (CIT), localizado na Praça Valmor dos Santos Giavarina, e a outra na Rodoviária, junto ao guichê do Estacionamento Rotativo”, reforça.


Globo libera opinião anti-Lula e censura a favor



Depois de liderar um golpe parlamentar e patrocinar a prisão, sem provas, de um dos maiores líderes da história, Luis Inácio Lula da Silva, a rede Globo agora impõe a censura seletiva entre seus funcionários; hipocrisia comandada por Ali Kamel, que condenou comentários favoráveis a Lula, atribuídos ao jornalista Chico Pinheiro viraliza nas redes; "Chico Pinheiro emitiu opinião política de forma privada e Ali Kamel emitiu nota reclamando. Quando Leilane emitiu opinião política publicamente, nada aconteceu. É capaz de ser promovida"
247 - Depois de liderar uma campanha que derrubou uma presidente honesta e legítima, Dilma Rousseff, colocando em seu lugar um consórcio de ladrões, e de patrocinar a prisão, sem provas, do presidente mais popular do Brasil e um dos maiores líderes da história, Luis Inácio Lula da Silva, a rede Globo agora impõe a censura seletiva entre seus funcionários. 
O perfil Jornalismo Wando registrou a hipocrisia comandada por Aali Kamel, que condenou comentários favoráveis a Lula, atribuídos ao jornalista Chico Pinheiro.
Chico Pinheiro emitiu opinião política de forma privada e Ali Kamel emitiu nota reclamando.

Quando Leilane emitiu opinião política publicamente, nada aconteceu. É capaz de ser promovida. pic.twitter.com/0hsqvVVzy8
— JornalismoWando (@JornalismoWando) 10 de abril de 2018

Em e-mail no ano passado, eu alertei para o uso de redes sociais. Na ocasião, lembrei que jornalistas, de forma não proposital, publicavam fotos em que marcas apareciam. Eu alertei então para aquilo que todos nós sabemos: jornalistas não fazem publicidade e que todo cuidado é pouco para evitar que nossos espectadores equivocadamente pensem que se descumpre esse preceito.
Hoje, volto a falar sobre o uso de redes sociais. O maior patrimônio do jornalista é a isenção. Na vida privada, como cidadão, pode-se acreditar em qualquer tese, pode-se ter preferências partidárias, pode-se aderir a qualquer ideologia. Mas tudo isso deve ser posto de lado no trabalho jornalístico. É como agimos. Daí porque não se pode expressar essas preferências publicamente nas redes sociais, mesmo aquelas voltadas para grupos de supostos amigos. Pois, uma vez que se tornem públicas pela ação de um desses amigos, é impossível que os espectadores acreditem que tais preferências não contaminam o próprio trabalho jornalístico, que deve ser correto e isento. Como entrevistar candidatos, se preferências são reveladas, às vezes de forma apaixonada? O mais grave é que, quando os vazamentos acontecem, as vítimas, com toda a minha solidariedade, dizem que foram mal interpretadas. Não importa, o dano está feito. A Globo é apartidária, independente, isenta e correta. Cada vez que isso acontece, o dano não é apenas de quem se comportou de forma inapropriada nas redes sociais. O dano atinge a Globo. E minha missão é zelar para que isso não aconteça. Portanto, peço a todos que respeitem o que está em nossos Princípios Editoriais (e nos dos jornais sérios de todo o mundo):
"A participação de jornalistas do Grupo Globo em plataformas da internet como blogs pessoais, redes sociais e sites colaborativos deve levar em conta três pressupostos: (...) 3- os jornalistas são em grande medida responsáveis pela imagem dos veículos para os quais trabalham e devem levar isso em conta em suas atividades públicas, evitando tudo aquilo que possa comprometer a percepção de que exercem a profissão com isenção e correção."
É com isso em mente que envio esse e-mail



PT teme que Lula seja envenenado em Curitiba



O Partido dos Trabalhadores (PT) pede ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, cuidados especiais no preparo das refeições na prisão temendo pela segurança do ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva
Da Agência Sputinik – O Partido dos Trabalhadores (PT) pede ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, cuidados especiais no preparo das refeições na prisão temendo pela segurança do ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.
Durante transferência aérea para o cumprimento de pena em Curitiba, o ex-presidente sofreu ameaças que foram comprovadas através de uma gravação.
Uma voz masculina diz na gravação "manda esse lixo pela janela abaixo". Uma voz feminina interrompe a manifestação da pessoa ainda não identificada e alerta que as conversas são gravadas e que todos devem respeitar a fraseologia-padrão profissional.
Segundo a aeronáutica, a mensagem partiu da torre do aeroporto de Congonhas em São Paulo ou da torre do aeroporto de Bacacheri em Curitiba.
Como consequência das ameaças, o PT requer que Lula seja transferido para São Paulo e que tenha segurança permanente.


Voto de Rosa Weber sobre prisão em segunda instância é considerado incerto


A colunista Mônica Bergamo afirma que o voto da ministra Rosa Weber com relação à condenação em trânsito em julgado continua incerto e que isso aumenta a tensão e as expectativas no mundo político e jurídico; Weber, que já se alinhou aos cinco ministros que têm posição clara sobre o direito do réu permanecer em liberdade, não dá mostras de que se entendimento se preservou diante das pressões múltiplas que atravessam aquele tribunal
Nelson Jr./SCO/STF
247 - O voto da ministra Rosa Weber volta a ser assunto. Para a colunista Monica Bergamo, a ministra continua sem a clareza suficiente com relação à sua posição no que diz respeito ao entendimento de seu voto. 
"A mudança para permitir a prisão só depois do trânsito em julgado era considerada certa já que cinco ministros são claramente favoráveis a ela. Mas o voto da ministra Rosa Weber, que se alinhava com eles, passou a ser considerado incerto", afirma a colunista. 
Leia mais aqui.


Serrano: Com perseguição a Lula, cada um de nós perdeu um pouco sua liberdade


A Juca Kfouri no programa Entre Vistas, da TVT, jurista alerta que país corre risco de viver "situação de barbárie". Ontem, ministro do STF Marco Aurélio suspendeu ação sobre prisão em segunda instância

Pedro Serrano, entrevistado por Juca Kfouri, na TVT: 'Estamos tratando da nossa alma, como sociedade, do nosso espírito, da nossa história, do nosso lado sombrio'

O jurista Pedro Serrano disse no programa da TVT Entre Vistas, nesta terça-feira (10) que, diante da situação a que o país chegou com o Estado de exceção e a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, todos os cidadãos estão ameaçados. "Com o julgamento do Lula, cada um perdeu um pouco de sua liberdade", disse ao apresentador Juca Kfouri. O professor de Direito Constitucional da PUC-SP afirmou que "o caso do Lula não é o Lula. Estamos tratando da nossa alma, como sociedade, do nosso espírito, da nossa história, do nosso lado sombrio."
No início da noite desta terça, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio aceitou pedido do Partido Ecológico Nacional (PEN) e suspendeu por cinco dias a ação na qual a legenda discute a legalidade da execução de condenações após o fim de recursos na segunda instância. Com isso, o julgamento do caso não deverá mais ocorrer nesta quarta-feira (11) pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
No Entre Vistas, Serrano disse que o Brasil corre o "imenso risco de cada um de nós não poder ter nossos filhos e netos vivendo numa sociedade civilizada, filhos e netos que vão viver numa situação de barbárie. Não temos noção do risco que estamos ocasionando para as próximas gerações."
Segundo ele, Lula é vítima da intolerância e do preconceito por ser nordestino. "O sul e sudeste não gostam de nordestino. Essa é uma realidade. Ele só é julgado por 'brancos'. O inimigo é étnico, tem uma classe social", afirmou.
 "Lula é um nordestino com baixo grau de instrução, que vem do Nordeste num pau de arara, e tem sucesso, é presidente da República e realiza dois governos que foram talvez os melhores de nossa história republicana. As únicas chances de civilidade que tivemos foram a Constituição de 88 e esse período do governo Lula, que obedeceu a Constituição de 88", disse o jurista.
Para ele, não houve governo que cumpriu mais a Constituição do que o de Lula. "Ela determina o combate à miséria como valor essencial da República e houve um esforço nesse sentido. Tudo isso é inimigo dessa elite que não quer perder seus privilégios."
Ele apontou os julgamentos, a condenação e a prisão de Lula como a concretização do preconceito da elite "de ascendência europeia, que veio aqui para se utilizar da mão-de-obra escrava ou ocupar o lugar do negro na ascensão social e no domínio da riqueza simbólica." O ódio, disse, não é particularmente por Lula, mas do que ele representa. "O mesmo ódio que (a elite) tem da juventude negra das periferias."
O processo
Ele lembrou as incongruências e falta de lógica de todo o processo. Por exemplo, o fato de o STF determinar que a prisão deve se dar depois de terminada a jurisdição de segundo grau. "Não há nem preocupação com a coerência. A lógica é o combate ao inimigo, é decidir sobre vida e morte, liberdade e prisão do inimigo. É isso que estão fazendo com maquiagem democrática, mas uma maquiagem mal feita, borrada. Ele (Sérgio Moro) aplicou não só uma decisão inconstitucional, ele aplicou uma decisão inexistente."
Serrano apontou como falta de lógica o fato de que corrupção pressupõe combinação e conversa entre envolvidos, e em nenhum momento Léo Pinheiro (da OAS) teria mencionado alguma oferta que pudesse ser entendida como corrupção. "Não há nenhum momento em que se fala que Lula combinou algo com Léo (Pinheiro). A estrutura da exceção persegue o Lula."
Além disso, explicou, a condenação foi baseada em delações que não podem ser consideradas como provas. "O que é uma delação? Não é (juridicamente) nada. O jornalista pode cometer erro, mas o juiz usa da violência física contra as pessoas, ele aprisiona. Tem que se ter prudência. O ato de prudência do juiz (Sérgio Moro) seria negar a denúncia, mas ele fez a denúncia."
Fonte: RBA