Em nota divulgada no final da tarde desta sexta-feira (9), a
presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, rechaçou o que classifica
como mais uma arbitrariedade do juiz Sérgio Moro de mandar prender Luiz Eduardo
Silva, irmão do ex-ministro José Dirceu; "A prisão de Luiz Eduardo Silva,
irmão do companheiro José Dirceu, é mais um ato de violência cometido pelo juiz
Sergio Moro. Além de não haver nenhum motivo razoável para prender quem é réu
primário, com trabalho, família e residência fixa, o decreto de prisão foi
sigiloso, ocultado até dos advogados; uma prisão clandestina, como se fazia nos
tempos da ditadura", diz a nota
Revista Fórum - Em nota
divulgada no final da tarde desta sexta-feira (9), a presidenta nacional do PT,
senadora Gleisi Hoffmann, rechaçou o que classifica como mais uma
arbitrariedade do juiz Sérgio Moro de mandar prender Luiz Eduardo Silva, irmão
do ex-ministro José Dirceu.
“A
prisão de Luiz Eduardo Silva, irmão do companheiro José Dirceu, é mais um ato
de violência cometido pelo juiz Sergio Moro. Além de não haver nenhum motivo
razoável para prender quem é réu primário, com trabalho, família e residência
fixa, o decreto de prisão foi sigiloso, ocultado até dos advogados; uma prisão
clandestina, como se fazia nos tempos da ditadura”, diz a nota.
Luiz
Eduardo foi condenado em março do ano passado a 10 anos de prisão em regime
inicial fechado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele foi preso pela
primeira vez em agosto de 2015, na 17ª fase da Operação Lava Jato, que
investigava um esquema de fraude, corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobras
– o foco eram irregularidades em contratos com empresas terceirizadas.
Confira,
abaixo, a íntegra da nota do PT.
A
prisão de Luiz Eduardo Silva, irmão do companheiro José Dirceu, é mais um ato
de violência cometido pelo juiz Sergio Moro. Além de não haver nenhum motivo
razoável para prender quem é réu primário, com trabalho, família e residência
fixa, o decreto de prisão foi sigiloso, ocultado até dos advogados; uma prisão
clandestina, como se fazia nos tempos da ditadura.
Os
métodos arbitrários, ilegais e violentos de Sérgio Moro são bastante
conhecidos, mas agora ele está claramente desafiando as instâncias superiores
do Judiciário, que não podem mais se omitir diante dessas provocações.
Nossa
solidariedade ao companheiro Dirceu e sua família.
Gleisi Hoffmann
Presidenta
Nacional do PT