O colunista de política da Rede TV!, Reinaldo Azevedo,
critica uma eventual candidatura do apresentador Luciano Huck e chama o global
de "Tiririca dos ricos"; Certa parcela da elite quer fazer de Huck um
novo Tiririca, diz Reinaldo; "Basta para governar o Brasil? A propósito:
para a Previdência, ele quer o quê? O Brasil não é uma lata velha que pode
ficar com aparência de nova, mediada por uma operação de merchandising",
questiona o colunista da Rede TV!
247 - O colunista
de política da Rede TV!, Reinaldo Azevedo, critica uma eventual candidatura do
apresentador Luciano Huck e chama o global de "Tiririca dos ricos".
Reinaldo considera os 8% obtidos por Huck na pesquisa Datafolha um índice baixo
para quem tanta exposição midiática.
Segundo
Reinaldo, "Guillaume Liegey, o marqueteiro do presidente francês, Emmanuel
Macron, anda conversando com Luciano e está de olho, vamos dizer assim, no
mercado brasileiro". O colunista ressalta que há muitas diferenças
entre o sistema eleitoral brasileiro e de outros países. "Sem Lula, Huck
consegue 8 pontos percentuais, empatado com Alckmin. Quando o petista está no
páreo, modestíssimos 5% ou 6%. Isso sugere que, se Lula decidir grudar no
pescoço do apresentador na campanha, a barra pode pesar".
De
acordo com o colunista, uma eventual candidatura de Huck "é um evento dos
sonhos para o PT, com ou sem Lula na disputa. A narrativa já estará preparada.
Pior: ela pode ser falsa, mas será verossímil". Lula teria um enorme
prazer em fazer do apresentador o emissário da TV Globo. Ele já se manifestou
nesse sentido, aliás, completa Reinaldo.
Para
Reinaldo, Huck seria lançado como "o candidato da modernidade, do centro,
da mudança — não se sabe exatamente mudança em relação a quê. Até agora, não
conhecemos o pensamento do rapaz sobre coisa nenhuma". Macron, o
presidente francês, era do Partido Socialista, tinha sido banqueiro e ministro
das Finanças. Além da vontade ajudar o Brasil, que bom!, Luciano pensa
exatamente o quê?
Certa
parcela da elite quer fazer de Huck um novo Tiririca, diz Reinaldo. Ele é bem
intencionado, é rico, não é um radical… "Basta para governar o Brasil? A
propósito: para a Previdência, ele quer o quê? O Brasil não é uma lata velha
que pode ficar com aparência de nova, mediada por uma operação de
merchandising", questiona o colunista.
Confira
a íntegra da coluna aqui