segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Beto Preto autoriza mais R$750 mil em obras

O ato de liberação dos investimentos lotou o salão nobre municipal, contando com a presença de diversas autoridades políticas, empresariais e lideranças comunitárias
(Foto: Edson Denobi)
Dando sequência à agenda de eventos comemorativos ao aniversário de Apucarana, que neste dia 28 de janeiro completa 74 anos de emancipação política, o prefeito Beto Preto assinou nesta segunda-feira (15/01), no salão nobre da prefeitura, mais três ordens de serviço. Os investimentos chegam a R$750 mil, sendo R$408 mil de recursos federais e o restante do caixa próprio, envolvendo obras de pavimentação asfáltica no Loteamento Sol Nascente/Núcleo João Paulo, reforma e ampliação do centro municipal de educação infantil (CMEI) do Jardim das Flores e construção de uma unidade básica de saúde (UBS) no Loteamento Residencial Fariz Gebrim.
“Neste mês festivo mantemos o propósito de realizar uma ação administrativa todos os dias. São entregas e anúncios de novas obras, que atendem a todas as áreas e mostram o que é a Apucarana de hoje, uma cidade que quer avançar e que gera no cidadão o orgulho do bem, o orgulho cristão, do amor ao próximo. Uma cidade que tem uma gestão que busca levar o seu braço sempre mais longe, dando solução ao sofrimento das pessoas do bairro ao centro”, disse o prefeito Beto Preto.
O ato de liberação dos investimentos lotou as dependências do salão nobre municipal e contou com diversas autoridades políticas, empresariais e lideranças comunitárias. “A oficialização de mais este pacote de obras nada mais é do que o reflexo do bom trabalho da gestão do prefeito Beto Preto, que em todos os projetos importantes para a cidade tem tido o suporte da Câmara de Vereadores. Como no caso da LDO, que aprovamos no final do ano passado e que prevê esses investimentos anunciados. Um presente para os 74 anos da cidade e que a população poderá em breve se beneficiar”, disse o vereador Mauro Bertoli, presidente da Câmara Municipal.
A primeira ordem de serviço autorizada na solenidade foi a recuperação asfáltica de 6 mil m² no Loteamento Sol Nascente/Núcleo Habitacional Papa João Paulo I. O contrato prevê a reconstrução de pavimento da Rua Sebastião Rezende, entre a Rio Ligeiro até o seu final; Rua Rio Jaguariaiva, entre a Rua Sebastião Rezende e Rio dos Índios; Rua Rio Ligeiro, entre a Rua Sebastião Rezende e Rio dos Índios; e Rua Rio dos Índios, entre a Rua Rio dos Patos e Rio Ligeiro, em um total de 3.953 m². Já o reperfilamento ou recape, com camada asfáltica de dois centímetros, será executado na Rua Sebastião Rezende, entre a Rua Rio Ligeiro e Rio dos Patos; e trechos do Loteamento Sol Nascente, totalizando 2.047 metros quadrados.
O investimento nas duas empreitadas é de R$142.637,55, com recursos próprios do município. A execução será da Tapalam Construções e Empreendimentos Ltda., de Apucarana, que venceu a licitação e o prazo para conclusão dos serviços é de 60 dias. “Só tenho que agradecer. Não há necessidade de ficar pedindo mais, pois Apucarana hoje tem um prefeito que vai, ou pede aos seus secretários que estejam sempre nos bairros, para ver o que a população está precisando. O que está sendo feito atualmente em Apucarana não é qualquer prefeito que vai fazer. São muitas obras”, disse Elias Pereira, presidente da Associação de Moradores do Núcleo João Paulo e Jardim Sol Nascente.
A segunda ordem de serviço assinada foi na área da Educação, sendo a reforma de 564,50 m² e ampliação de 36,35 m² do Centro Municipal de Educação Infantil Professor Onésimo de Oliveira Moraes, localizado no Jardim Presidente Keneddy/Jardim das Flores, totalizando área de 600,85 m². O valor total do serviço é de R$ 88.348,23 e a vencedora da licitação foi a empresa Pires – Construções e Empreendimentos Ltda, que terá 90 dias para executar as obras. “Quando mostro que dos 60 prédios construídos e seis em construção no setor de Educação, pelo menos 50 já receberam obras nos últimos cinco anos, vejo a surpresa das pessoas. Apucarana tem hoje uma gestão que escreve a história na Educação, com resultados excelentes, acima do nível, sempre administrando os recursos públicos com economia e muita lisura”, pontuou professora Marli Regina Fernandes da Silva, secretária Municipal de Educação.
A terceira obra autorizada pelo prefeito Beto Preto foi na área da Saúde, sendo liberada a construção da unidade básica de saúde (UBS) do Loteamento Residencial Fariz Gebrim. O serviço foi licitado em R$516.251,84, sendo R$408 mil do Ministério da Saúde, via emendas parlamentares (R$300 mil do Deputado Federal Edmar Arruda e R$108 mil da Senadora Gleisi Hoffman), o restante contrapartida municipal. Com 302 m² de área construída a unidade vai abrigar um consultório odontológico com dois gabinetes, três consultórios médicos, salas de espera, inalação, estocagem de medicamentos, curativos, vacinas, coletas e de administração, além de uma sala maior para atividades da Estratégia Saúde da Família (ESF), sanitários, copa/cozinha e garagem externa para ambulância. A responsável pela execução será a empresa Adalta Construtora e Comércio de Materiais de Construção Ltda., que terá prazo de 240 dias para concluir a obra.
O Residencial Fariz Gebrim está em fase final de construção. Com 520 unidades, foi uma conquista do prefeito Beto Preto junto ao Programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. “Mesmo diante da crise da Saúde Nacional, a atual gestão não tem medido esforços para realizar o melhor para a população. São realizadas ações ininterruptas desde a atenção básica, passando pela média até a alta complexidade médica, dando todo suporte à vigilância em saúde, assistência farmacêutica, contratação e treinamento de profissionais, além de constantes investimentos na infraestrutura”, concluiu Roberto Kaneta, secretário Municipal de Saúde.

Arapongas apresenta redução nos índices de criminalidade

Capitão Fonseca, comandante da 7ª Cia
Durante solenidade realizada nesta segunda-feira (15), no auditório do Paço Municipal, foi apresentado dados referentes aos índices de criminalidade registrados em 2017 no município de Arapongas.
Todos os dados apresentados, através de estatísticas apuradas pelas Forças de Segurança de Arapongas (Guarda Municipal, Polícia Militar, Polícia Civil  e Conselho Comunitário de Segurança), mostram uma redução significativa em crimes registrados em Arapongas, se comparado aos anos de 2016 e 2017.
Entre os números mais relevantes, no que se diz respeito aos homicídios dolosos, Arapongas registrou uma queda de 35%(20 casos em 2016 para 13 casos em 2017).
Os furtos em geral tiveram uma queda de 17%, passando de 1845 em 2016, para 1533 no ano de 2017. Os dados apontam ainda que, furtos ocorridos em residências tiveram uma queda de 22%, furtos de veículos apresentam queda de 28% e os furtos em estabelecimentos comerciais diminuição de 21%.
Já os roubos também mostram uma queda, passando de 700 casos registrados em 2016, para 459 no ano passado, tendo uma redução de 33%.
Conforme o Secretário de Segurança Pública de Trânsito, Paulo Argati, os números satisfatórios são resultado de um trabalho conjunto, no qual, todos os araponguenses ganham.” Todos esses números mostram o empenho e todo o planejamento e execução adequada da nossa Guarda Municipal, juntamente com a Polícia Militar, Polícia Civil, Bombeiros e Conselho Comunitário de Segurança.”, afirma.
 O comandante da 7º Companhia Independente de Polícia Militar, Capitão Ademir da Fonseca Junior, também destacou pontos importantes para a redução na criminalidade.” O trabalho integrado, somado ao aumento do efetivo da Polícia Militar no início do ano passado, vem resultando em estratégias especificas de presença ostensiva, em locais com maior fluxo de pessoas, realizando operações de abordagem, busca e identificação de criminosos.”, reforça.
Em seu pronunciamento, o prefeito Sergio Onofre mencionou também a redução de 60% nas multas.
” É sempre importante destacar, que trânsito também se faz com educação de trânsito. Reduzimos as multas, e intensificamos os projetos, entre eles, a escolinha de trânsito, entre outras campanhas que levam conscientização aos motoristas e pedestres. E é neste caminho que vamos continuar, para que 2019, números melhores ainda sejam divulgados à população em todos os aspectos da segurança pública.”, finalizou.
Autoridades acompanharam o anúncio que mostrou redução da criminalidade no município

Participaram também da solenidade, o vice-prefeito, Jair Milani, deputado federal, Luciano Ducci, secretária de Governo, Lúcia Helena Golon, secretário de administração, Valdecir Scarcelli, Procurador Jurídico, Rafael Citta, secretária de saúde, Marcia Krempel, Sargento Martins, representando o Corpo de Bombeiros de Arapongas, Dr.Luiz Yokomizo, presidente do Conselho Comunitário de Segurança, Vereadora Angélica Ferreira e representantes da Polícia Civil.

Presidentes do TRF4 e do STF discutem ameaças a desembargadores

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, reúne-se com o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), desembargador Federal Carlos Eduardo Thompson Flores, no STF. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), desembargador Thompson Flores, foi hoje (15) ao gabinete da ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), para discutir providências sobre ameaças recebidas pelos desembargadores que julgarão, no próximo dia 24, em Porto Alegre, o recurso contra a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Thompson Flores deixou o STF sem falar com a imprensa, após reunião de pouco mais de uma hora com Cármen Lúcia, que preside também o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que tem um departamento para cuidar da segurança de magistrados. O desembargador tem encontros marcados também com o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Sergio Etchegoyen, e com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
No início de janeiro, Thompson Flores enviou ofício à Cármen Lúcia e a outros órgãos, como a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Polícia Federal (PF), para que fossem investigadas as ameaças recebidas pela internet e por telefone, direcionadas ao TRF4 e aos três desembargadores que julgarão o recurso de Lula: João Gebran Neto, relator; Victor Laus e Leandro Paulsen.
Na semana passada, o presidente do TRF4 assinou uma portaria suspendendo o expediente e dispensando funcionários de comparecem ao Tribunal no dia do julgamento de Lula. Preocupado com a segurança, ele também se reuniu com deputados do PT, a quem pediu cooperação para manter pacíficas as manifestações previstas em Porto Alegre, onde fica a sede da corte recursal.
Lula foi condenado pelo juiz Sérgio Moro, da primeira instância da Justiça Federal, em julho do ano passado, a nove anos e meio de prisão, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ex-presidente foi acusado de receber propina da empreiteira OAS na forma de um apartamento triplex no Guarujá (SP), em troca de favorecimentos em contratos na Petrobras.
A defesa de Lula nega as acusações e afirma ter ficado provado que Lula nunca foi nem seria proprietário do apartamento. Os advogados do ex-presidente alegam que ele sofre uma perseguição política por intermédio do Judiciário, numa tentativa de inviabilizá-lo politicamente, tática conhecida como law fare.

Agência Brasil

CADEIA PRODUTIVA: Quem produz os alimentos que chegam à mesa do brasileiro?

Após safra recorde em 2017, agronegócio é consagrado campeão do PIB e da inflação baixa, e celebrado por muitos como garantia de comida na mesa. Maioria dos alimentos, porém, vem de outra fonte
Agricultura familiar responde por 70% dos alimentos consumidos no país, estima IBGE
DW - A recuperação da economia brasileira em 2018 deve encabeçar o bom desempenho de toda a América Latina, estima o Banco Mundial. Depois de dois anos de recessão, a recuperação começou em 2017, e o principal campeão do PIB foi o agronegócio, que comemorou safra recorde de grãos, de 240,6 milhões de toneladas.
No governo federal, a produção agrícola comercial de larga escala é apontada como o caminho para fora da crise. "A retomada da economia está se dando pelo agronegócio. Ele está movimentando também a indústria de transporte, de caminhões, de pneus, de maquinário", explica Neri Geller, secretário de Política Agrícola do Ministério de Agricultura, em entrevista à DW Brasil.
De toda essa produção agrícola, porém, pouco vai para a mesa dos brasileiros. Em 2017, o Brasil aumentou o volume do produto mais vendido pelo país: soja. Das 115 milhões de toneladas colhidas, 78% foram para a China. A exportação de milho também cresceu. "O milho brasileiro está se consolidando como grande commodity internacional", afirma Geller.
Quando se consideram alimentos consumidos no país, 70% vêm da agricultura familiar, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São pequenos agricultores que plantam para abastecer a família e vendem o que sobra da colheita – como mandioca, feijão, arroz, milho, leite, batata.
Até fevereiro, agentes coletam em campo informações para um novo censo agropecuário, que deve dizer se esse percentual aumentou ou diminuiu nos últimos anos, explica Alfredo Guedes, gerente de Agricultura do IBGE.

Do campo à mesa

governo prefere não fazer separação entre agricultura familiar e comercial. "Está tudo muito integrado. Agricultura no Brasil é uma só", afirma Geller. "Quem produz comida é o produtor brasileiro: o pequeno, médio e grande."
Em documentos oficiais, no entanto, a divisão ainda é feita. Dados da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário apontam a existência de 4,4 milhões de agricultores familiares. Eles seriam responsáveis por 38% da produção agropecuária brasileira e empregariam 74% da força de trabalho.
A diferenciação também é clara para pesquisadores. "No modelo de agronegócio, predomina a monocultura, ou um pequeno número de culturas, as chamadas commodities, enquanto na agricultura familiar predomina a policultura e a produção de alimentos", aponta Danilo Aguiar, pesquisador da Universidade Federal de São Carlos.
"A agricultura empresarial é mais capital intensiva, faz uso de mais máquinas e insumos químicos e menos mão de obra, normalmente desenvolvida em propriedades maiores, voltada totalmente para o mercado", adiciona Aguiar.
 Dinheiro para quem produz
As distinções também orientam os incentivos federais. Em 2017, o governo anunciou R$ 30 bilhões de crédito até 2020 para o Plano Safra da Agricultura Familiar – o que daria cerca de R$ 7,5 bilhões por ano. Para médios e grandes produtores, foram liberados R$ 190 bilhões no ano.
Segundo Geller, os recursos contemplam todos os perfis. "O pequeno também é beneficiado por esse recurso. Não quer dizer que os R$ 190 bilhões vão só para o médio e grande, a soma contempla também o pequeno", argumenta.
Essa informação parece não ter chegado ao estado da Bahia, onde se encontra o maior número de agricultores familiares do país. É onde vive a agricultora Joélia dos Santos Andrade, que ajudou a criar uma cooperativa de trabalhadores na agricultura familiar na região de Mutuípe.
"Entendi há pouco tempo que o que fazemos como modo de vida é fundamental para alimentar muita gente", explica. "Mas o crédito rural para agricultura familiar caiu muito no último ano."
Há pelo menos duas gerações, a família de Joélia cultiva milho, feijão, mandioca, batata doce, inhame, hortaliças e frutas em sua pequena propriedade. O que sobra, vira renda – sai de Mutuípe, interior da Bahia, para ser vendido em feiras livres, centros de distribuição, abastece escolas e chega até a capital.

Comida e política

Os agricultores familiares também lamentam a pouca representatividade em Brasília. Depois da extinção do Ministério de Desenvolvimento Agrário, em 2016, que era voltado para agricultura familiar, uma secretaria especial, ligada à Casa Civil, foi criada. Ela está fora da alçada do Ministério da Agricultura, comandado por Blairo Maggi, que ficou conhecido como "rei da soja".
"Isso diminuiu o status da importância da agricultura familiar", critica Antoninho Rovaris, da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag). "Está claro que o Ministério da Agricultura, que é dos grandes produtores e tem grande bancada no Congresso Nacional, se sobrepõe", afirma. "A bancada ruralista diz que está defendendo todo mundo. Mas não nos sentimos representados."

Fonte: RBA