Deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) afirmou nesta quinta-feira
(6), após visita ao ex-presidente Lula em Curitiba junto com Paulo Okamotto,
que a vigília montada nas proximidades para defender a liberdade do
ex-presidente “é uma lâmpada, chamando a atenção do mundo inteiro sobre a
injustiça com Lula, tendo de cumprir uma pena condenado sem nenhuma prova”; "Mais
cedo ou mais tarde vamos provar a inocência do Lula, provar a grande sacanagem
que fizeram contra o povo brasileiro e com isso resgatar o nosso legado",
disse Okamotto
Da RBA - O deputado
Arlindo Chinaglia (PT-SP) afirmou hoje (6), após visita ao ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, que está preso desde 7 de abril na sede da Polícia
Federal em Curitiba, que a vigília montada nas proximidades para defender a
liberdade do ex-presidente "é uma lâmpada, chamando a atenção do mundo
inteiro sobre a injustiça com Lula, tendo de cumprir uma pena condenado sem
nenhuma prova".
Chinaglia também disse
que a indignação por conta de ter sido preso sem provas – o máximo que a
sentença de Moro fez foi apontar matéria do jornal O Globocomo suposta prova –
move o ex-presidente a lutar e resistir. "Essa é a indignação que o move,
a disposição que repercute no mundo inteiro, para lutar. Não é só pelo Lula.
Quando você tiver de tolerar um sistema judiciário que condene sem provas
qualquer cidadão, se um ex-presidente que saiu do governo com uma popularidade
de praticamente de 90% passa por uma situação dessa, imagina o cidadão",
defendeu.
Segundo o
deputado, "os órgãos do Estado não podem dar interpretação à lei de acordo
com suas conveniências e convicções políticas". "Se o Lula não
tivesse sido tirado ilegalmente da disputa, ele teria sido eleito o presidente
da República", acrescentou. Chinaglia também destacou que "muitos ainda
não viram a dimensão de um governo que ganhou uma eleição fraudada",
disse, referindo-se à campanha do governo eleito de Jair Bolsonaro, sustentada
por fake news nas redes sociais.
Ao lado de
Chinaglia, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, que também visitou o
ex-presidente, afirmou que "chega a ficar revoltante para a gente, que
conhece o Lula e sua causa, ver esse homem preso ainda neste país. É por isso
que estamos retomando mais uma vez o trabalho do comitê Lula Livre, de uma
forma mais organizada, e mais na base das instituições que participam do Comitê
Lula Livre". Segundo ele, de agora em diante, serão produzidos "mais
materiais e informações para que as pessoas que gostam do Lula e do Brasil
possam fazer um movimento de mostrar a inocência do Lula e a injustiça que se
comete contra ele, mas ao mesmo tempo preparar o povo brasileiro para fazer a
resistência contra qualquer desmonte de políticas públicas para o povo
trabalhador".
"Mais
cedo ou mais tarde vamos provar a inocência do Lula, provar a grande sacanagem
que fizeram contra o povo brasileiro e com isso resgatar o nosso legado. Vamos
estar aqui no Natal e Ano Novo, construindo essa grande frente pela inocência e
pela resistência", disse ainda Okamotto.
Entrevista por escrito
O
ex-presidente declarou em entrevista por escrito publicada hoje (6) pelo site
da BBC que ele foi preso para evitar que vencesse as eleições deste ano. Ele
também disse que o juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal em Curitiba, indicado
de Bolsonaro para o Ministério da Justiça, "fez política e não justiça,
quando sentenciou-o à prisão".
Preocupada
com a perseguição política contra o ex-presidente, a professora Selma Regina
Furio Vieira, de Franca (SP), reuniu 10 amigos para discutir o que fazer para
denunciar ao mundo a injustiça contra Lula. "Assim como milhões de
brasileiros, eu acredito que somente a nossa luta é que pode fazer com que o
mundo saiba da injustiça feita contra o Lula", afirma, em reportagem de
Andre Accarini para o portal da CUT.
Da reunião,
surgiu a ideia de fazer um abaixo-assinado que será encaminhado ao Comitê de
Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). No documento, Selma e
os amigos pedem providências sobre a condenação injusta e sem provas, do
ex-presidente no caso do tríplex de Guarujá (SP), apartamento que nunca
pertenceu a Lula.
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