Em evento no Rio de Janeiro, o presidente do Supremo Tribunal
Federal, Dias Toffoli, confirmou que o julgamento sobre a execução da pena de
prisão após condenação em segunda instância será marcado para o período da
Quaresma, entre o carnaval e a Páscoa. "Vai ser na Quaresma, é um bom tema
para julgar na quaresma. Após o carnaval e antes da Semana Santa", disse
ele. A decisão pode selar a liberdade do ex-presidente Lula, caso prevaleça a
presunção de inocência, que é uma garantia constitucional
247 – Em evento no Rio de
Janeiro, pela Confederação Nacional do Comércio e pelo jornal O Globo, o
presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, confirmou que o
julgamento sobre a execução da pena de prisão após condenação em segunda
instância será marcado para o período da Quaresma, entre o carnaval e a Páscoa.
"Vai ser na Quaresma, é um bom tema para julgar na quaresma. Após o
carnaval e antes da Semana Santa", disse ele (saiba mais aqui).
A
decisão pode selar a liberdade do ex-presidente Lula, caso prevaleça a
presunção de inocência, que é um garantia constitucional. Ontem, em mais um capítulo
da perseguição judicial que vem sofrendo, Lula se tornou réu por lavagem de
dinheiro. Saiba mais abaixo:
SÃO PAULO (Reuters) - O ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva se tornou réu nesta sexta-feira pelo crime de lavagem de
dinheiro no âmbito da força-tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo.
O
caso está relacionado a uma doação que o Instituto Lula recebeu da empresa
brasileira ARG após suposta influência em decisões do Guiné Equatorial.
No
entendimento do Ministério Público Federal, que ofereceu a denúncia acatada
pela 2ª Vara Federal de São Paulo nesta sexta-feira, a doação na realidade foi
um pagamento de vantagem da ARG a Lula por ele ter influenciado o presidente da
Guiné Equatorial, o que configura crime de lavagem de dinheiro.
A
defesa de Lula classificou a abertura da ação penal como “mais um passo da
perseguição que vem sendo praticada contra o ex-presidente com o objetivo de
impedir sua atuação política”.
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