Michel Temer chega ao fim de seu governo-tampão menor do que
entrou; depois de praticar o golpe em contra uma presidente que ele próprio diz
ser honesta, o vice decorativo se despede com o legado de pior presidente da
história da república e com uma lista de investigações contra si; a apuração
sobre o decreto dos portos que resultou na denúncia apresentada ao STF (Supremo
Tribunal Federal) na quarta (19) encontrou indícios de outros cinco crimes
envolvendo o emedebista
247 - Michel
Temer chega ao fim de seu governo-tampão menor do que entrou. Depois de
praticar o golpe em contra uma presidente que ele próprio diz ser honesta, o
vice decorativo se despede com o legado de pior presidente da história da
república e com uma lista de investigações contra si. A apuração sobre o decreto dos portos que resultou na denúncia apresentada
ao STF (Supremo Tribunal Federal) na quarta (19) encontrou indícios de outros
cinco crimes envolvendo o emedebista.
Com isso, depois de deixar o
Planalto, o emedebista deverá enfrentar na primeira instância da Justiça quatro
investigações em fase avançada e mais cinco novos inquéritos.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo,
"as cinco novas suspeitas descritas pela procuradora-geral da República,
Raquel Dodge, referentes a fatos de 2010 a 2015, não integraram a denúncia
porque são anteriores ao atual mandato presidencial, iniciado em 2016. Caberá a
um procurador que atua na primeira instância analisá-las para eventualmente
oferecer novas denúncias."
Das
5 novas apurações, 3 têm a Argeplan Arquitetura e Engenharia como elemento
principal. A PGR (Procuradoria-Geral da República) defende que a empresa, que
aparece na denúncia por portos como intermediária de propina e que tem como um
de seus sócios o coronel João Baptista Lima Filho, pertence a Temer.
A
matéria ainda destaca que "Lima e Temer são amigos desde os anos 80. A
Argeplan ganhou impulso naquela década com contratos de consultoria com a
Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. À época, Temer era o titular da
pasta. Um dos pedidos de abertura de
inquérito envolve um contrato milionário da Eletronuclear para a construção da
usina de Angra 3 que foi paralisado devido a suspeitas levantadas pela Lava
Jato. O contrato, de R$ 162 milhões, foi firmado pela multinacional AF Consult,
que subcontratou a AF Consult do Brasil, que por sua vez tem a Argeplan em seu
quadro societário."
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