A movimentação financeira sincronizada e os saques atípicos
na conta do policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro,
caracterizaram 'contas de passagem', cujo real destinatário do valor creditado
não é seu titular; nos dias 16 e 17 de fevereiro, Queiroz fez três saques de R$
5.000 cada um, totalizando R$ 15 mil; o movimento foi seguido de cinco
depósitos em dinheiro vivo feitos em sua conta entre os dias 15 e 17 de
fevereiro, que totalizaram R$ 15,3 mil
247- A movimentação
financeira sincronizada e os saques atípicos na conta do policial militar
Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, caracterizaram 'contas de
passagem', cujo real destinatário do valor creditado não é seu titular. Nos dias 16 e 17 de fevereiro, Queiroz fez três saques de
R$ 5.000 cada um, totalizando R$ 15 mil. O movimento foi acompanhado de cinco
depósitos em espécie feitos em sua conta entre os dias 15 e 17 de fevereiro,
que somam R$ 15,3 mil.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo relata
a rotina dos saques de Queiroz: "movimento
sincronizado também ocorreu em junho, quando nos dias 14 e 15 ele fez dois
saques de R$ 5.000, tendo recebido no mesmo período em depósito de dinheiro
vivo R$ 13,2 mil."
A "dança" dos
depósitos e saques segue a lógica da fraude. O jornal explica a procedimento:
"os maiores saques feitos em 2016 pelo
policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio
Bolsonaro (PSL-RJ), foram precedidos, geralmente na véspera, de depósito de
valores de mesmo patamar."
E
relembra como o Coaf rastreou indícios de irregularidade: "Queiroz foi citado num relatório do Coaf (Conselho de
Controle de Atividades Financeiras) como tendo apresentado uma movimentação
financeira atípica de R$ 1,2 milhão em 2016. O alerta se deve tanto ao volume
como à forma com que as transações foram feitas. O documento, contudo, não é o
suficiente para apontar algum ato ilegal."
Segundo
o jornal, "do total movimentado, R$
324,8 mil se referem a saques e R$ 216,5 mil a depósitos em espécie --os demais
valores são transferências identificadas, entre outras operações."
A
matéria ainda destaca que "dos 176 saques realizados pelo policial militar
naquele ano, 50 foram de valores acima de R$ 2.000. Apenas um, contudo, superou
os R$ 10 mil, no qual a comunicação ao Coaf é automática."
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