Flávio Bolsonaro e o pai. Foto: Reprodução/Congresso em Foco |
Recordar é viver.
Matéria do Estadão de 5 de
setembro de 2018:
Dois policiais
militares que participavam de agendas da campanha do deputado estadual Flávio
Bolsonaro, candidato ao Senado pelo PSL do Rio de Janeiro nas eleições 2018 e
filho do presidenciável Jair Bolsonaro, foram presos na semana passada na
Operação Quarto Elemento. A ação, desencadeada pelo Ministério Público
Estadual, investiga suposta quadrilha de policiais especializada em extorsões.
Os irmãos gêmeos PMs Alan e Alex Rodrigues de Oliveira estavam entre os 46
suspeitos com prisão decretada pela Justiça.
Nas últimas semanas,
eles acompanharam o postulante em agendas na zona oeste da capital fluminense.
Segundo integrantes da campanha, os irmãos policiais atuavam dando apoio de
segurança nos eventos de campanha de Flávio Bolsonaro.
Alan e Alex se
aproximaram do PSL por meio da irmã, Valdenice de Oliveira Meliga. Ela é uma
das assessoras do deputado estadual e tesoureira do partido no Rio. A
funcionária está nomeada no gabinete de Flávio como cargo de confiança na
Liderança da legenda. Em junho, recebeu salário de R$ 6.490.
A prisão dos PMs causou
mal-estar na campanha de Flávio. Um dos motes dos Bolsonaro é
o enfrentamento dos criminosos. O presidenciável e seus filhos (além de
Flávio, o vereador no Rio Carlos Bolsonaro e Eduardo, deputado federal por São
Paulo) defendem rigor no combate aos criminosos.
Nesta
terça-feira (4/8), Flávio negou, pessoalmente e por nota, que os irmãos
integrassem a sua campanha. Valdenice, porém, afirmou ao que os dois atuavam
como voluntários em agendas do parlamentar. Segundo ela, os irmãos são
inocentes
Fonte:
DCM
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