Principal personagem do escândalo de movimentações suspeitas
identificadas pelo Coaf, o PM Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado
Flávio Bolsonaro, faltou pela segunda vez ao depoimento ao Ministério Público
do Rio; oitiva dele estava previsto para quarta-feira (19), mas, segundo os
advogados, Fabrício teve uma "inesperada crise de saúde"; segundo a
defesa do ex-assessor, não houve tempo hábil para analisar os autos da
investigação; MP-RJ sugere comparecimento do próprio Flávio Bolsonaro no dia
10, para que preste esclarecimentos acerca dos fatos
247 - Pela segunda vez, o PM
Fabricio Queiroz, ex-assessor do deputado Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), não
apareceu para prestar depoimento ao Ministério Público do Rio de Janeiro
(MP-RJ) sobre as movimentações suspeitas, no valor de R$ 1,28 milhão,
identificadas em sua conta corrente. O depoimento estava marcado para as 14h
desta sexta-feria, 21.
Fabricio Queiroz
já havia faltado ao depoimento na quarta-feira (19), alegando uma
"inesperada crise de saúde". Segundo a defesa do ex-assessor, não
houve tempo hábil para analisar os autos da investigação. Eles solicitaram
cópias dos documentos. De acordo com o MPRJ, o advogado de Queiroz
informou que seu cliente “precisou ser internado na data de hoje, para
realização de um procedimento invasivo com anestesia, o que será devidamente
comprovado, posteriormente, através dos respectivos laudos médicos”. A defesa
se comprometeu a apresentar os referidos laudos até o próximo dia
28.
O MP-RJ
afirmou que irá pedir o comparecimento do deputado estadual e senador eleito
Flávio Bolsonaro, no dia 10, para que preste esclarecimentos acerca dos fatos.
"Dando prosseguimento às investigações será enviado ofício ao presidente
da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) sugerindo o
comparecimento do deputado estadual Flávio Nantes Bolsonaro, no dia 10/01, para
que preste esclarecimentos acerca dos fatos", informou, por nota, o MP-RJ.
O MP-RJ
havia organizado um forte esquema de segurança para o depoimento de Fabricio
Queiroz, com direito à entrada de Fabricio protegida da imprensa para garantir
sua privacidade. O episódio foi criticado pelo líder do PT na Câmara, deputado
Paulo Pimenta.
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