O ex-assessor do deputado Flávio Bolsonaro, Fabício Queiroz,
pivô do escândalo do bolsogate, tem depoimento marcado no Ministério Público do
Rio de Janeiro nesta quarta-feira, 19, a partir das 14 horas; Queiroz, que está
desaparecido, deverá explicar a movimentação de R$ 1,28 milhão em sua conta
corrente, identificada como suspeita pelo Coaf por ser incompatível com seu
rendimento médio de cerca de R$ 20 mil por mês
247 - O ex-assessor do deputado Flávio Bolsonaro, Fabício
Queiroz, pivô do escândalo do bolsogate, tem depoimento marcado no Ministério
Público do Rio de Janeiro nesta quarta-feira, 19, a partir das 14 horas.
Queiroz, que está desaparecido, deverá explicar a movimentação
de R$ 1,28 milhão em sua conta corrente, identificada como suspeita pelo Coaf
por ser incompatível com seu rendimento médio de cerca de R$ 20 mil por mês.
Dados do relatório do Coaf sobre as
movimentações suspeitas de Fabrício Queiroz mostram que a maior parte dos
depósitos em dinheiro na conta do ex-motorista do deputado Flávio Bolsonaro
(PSL-RJ) coincidem com as datas de pagamento na Assembleia Legislativa do Rio.
Queiroz recebeu
pagamentos de nove ex-assessores do senador eleito e filho do presidente
eleito. Das datas dos depósitos feitos em dinheiro nas contas do ex-assessor
com os dias de pagamento dos salários da Alerj entre janeiro de 2016 e janeiro
de 2017, em praticamente todos os meses, a maior parte do dinheiro entra na
conta de Fabrício no mesmo dia ou poucos dias depois de os servidores receberem
o salário.
Em
março, abril, maio, junho, agosto e novembro houve depósitos no mesmo dia do
pagamento. Em dezembro, teve depósitos um dia depois do salário e no mesmo dia
em que foi pago o décimo-terceiro para os funcionários da Alerj (leia mais).
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