O futuro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), atacou nesta
sexta-feira, 7, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que
revelou a movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão do ex-assessor de Flávio
Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz, incluindo um pagamento de R$ 24 mil a
Michele Bolsonaro, esposa do presidente eleito; "Setores estão tentando
destruir a reputação do sr. Jair Messias Bolsonaro. No Brasil, a gente tem que
saber separar o joio do trigo. Nesse governo é trigo. Onde é que estava o Coaf
no mensalão, no petrolão?", disse Lorenzoni, visivelmente irritado, e
abandonou a entrevista em seguida
247 - O futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS),
atacou nesta sexta-feira, 7, o Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (Coaf), que indicou movimentação financeira suspeita do ex-assessor
do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz.
Questionado sobre o
assunto, Lorenzoni se mostrou visivelmente irritado. "Setores estão
tentando destruir a reputação do sr. Jair Messias Bolsonaro. No Brasil, a gente
tem que saber separar o joio do trigo. Nesse governo é trigo. (...) Onde é que
estava o Coaf no mensalão, no petrolão?", disse ele a jornalistas
nesta sexta-feira (7), após discursar a uma plateia de empresários do grupo
Lide, em um hotel de luxo em São Paulo.
Pressionado
a esclarecer a origem do dinheiro, disse: "Eu lá sou investigador? Qual é
a origem do dinheiro? Quando o senhor [repórter que havia feito a pergunta]
recebeu este mês?"
O documento
aponta que o ex-assessor parlamentar e policial militar Fabrício José Carlos de
Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. Uma
das transações seria um cheque de R$ 24 mil destinado à futura primeira-dama,
Michelle Bolsonaro.
Investigado
pelo Supremo Tribunal Federal por suspeita de caixa dois, Onyx tentou minimizar
as denúncias. "Se tem um cara tranquilo sou eu. Primeiro, já me resolvi
com Deus, o que é importante para mim. Segundo porque, agora com a investigação
autônoma, que não é nem inquérito, vou poder esclarecer definitivamente. Nunca
tive envolvido com corrupção. A gente não pode ser hipócrita de querer misturar
financiamento e o não registro de um recebimento de um amigo, que esse erro eu
cometi", afirmou.
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