O mais recente Boletim Focus, do Banco Central, aponta que o
Brasil vai levar quase uma década para voltar ao nível de emprego do período Dilma
Rousseff, que em dezembro de 2014 registrou a menor taxa de desemprego da
história, de 4,9%; e isso se o País crescer no ritmo esperado pelos próximos
anos e não houver acidentes de percurso; a política de contingenciamentos de
Temer somada àquela que aponta no horizonte com o bolsonarismo desenham um
cenário que enseja preocupação, tanto nos mercados, como na indústria
247 - O mais recente Boletim Focus, do Banco Central,
aponta que o Brasil vai levar quase uma década para voltar ao nível de emprego
do período Dilma Rousseff (em que a faixa de desempregados girava em torno de
5%), isso se o País crescer no ritmo esperado pelos próximos anos e não houver
acidentes de percurso. A política de contingenciamentos de Temer somada àquela
que aponta no horizonte com o bolsonarismo desenham um cenário que enseja
preocupação, tanto nos mercados, como na indústria.
As projeções dos institutos de
pesquisa aplicada como o Ibre (Instituto Brasileiro de Engenharia) e o Ipea vão
sendo divulgadas aos poucos e graus variáveis de otimismo e pessimismo. São as
previsões mais otimistas, justamente, que permitem traçar uma década de
recuperação ao pleno emprego característico dos governos Lula e Dilma.
Se
a amostragem for as menos otimistas, esse prazo pode ser ainda mais extenso.
A reportagem do jornal O Estado de São Paulo destaca:
"pesquisadores do Instituto Brasileiro
de Economia (Ibre), da FGV, e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea) têm projeções semelhantes, imaginando um crescimento entre 2,4% e 2,7%
em 2019. Se o País mantiver um crescimento médio de 2,5% ao ano, o desemprego,
pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, só
voltará aos 6,8%, registrados em 2014, em quase dez anos, segundo a consultoria
Schwartsman e Associados."
E
alerta: "o excesso de ociosidade do setor produtivo e a baixa demanda
interna têm levado a uma retomada lenta do emprego formal, diz o ex-diretor do
Banco Central Alexandre Schwartsman. 'O mercado de trabalho está melhor do que
há um ano, mas ainda é o emprego informal – menos qualificado e com pior
remuneração – que está reagindo com mais força'.”
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