No momento em que o Brasil se coloca caudatário da política
externa dos Estados Unidos, que tem como uma de suas prioridades a mudança de
regime na Venezuela, uma mensagem importante vem de Moscou, onde Vladimir Putin
e Nicolas Maduro se reuniram; "Certamente, condenamos qualquer ação que
tenha uma clara natureza terrorista, qualquer tentativa de mudar a situação com
ajuda da força", avisou Putin no encontro
Agência EFE - O presidente da
Rússia, Vladimir Putin, condenou hoje (5) qualquer tentativa de mudar a
situação na Venezuela à força ao receber o mandatário venezuelano, Nicolás
Maduro, em sua residência nos arredores de Moscou. "Certamente, condenamos
qualquer ação que tenha uma clara natureza terrorista, qualquer tentativa de
mudar a situação com ajuda da força", disse Putin no encontro na residência
em Novo-Ogaryovo.
Após admitir
que "a situação na Venezuela continua sendo difícil", Putin destacou
que a Rússia apoia os esforços de Maduro para "conseguir o entendimento na
sociedade e a normalização das relações com a oposição".
No âmbito
econômico, o presidente russo reconheceu que as relações econômicas viveram
"tempos difíceis" nos últimos anos, nos quais diminuíram os
intercâmbios comerciais. "Mas conseguimos dar a volta por cima na
tendência negativa. E neste ano já observamos um crescimento concreto", apontou.
Maduro
garantiu que a Venezuela foi vítima de "todos os tipos de agressões",
mas que o país aprendeu a lição. "Tenho certeza que os resultados desta
reunião serão boas notícias para a cooperação entre os nossos países, declarou
o governante venezuelano.
O Kremlin
destacou nesta quarta-feira que a visita de Maduro a focará, entre outros
assuntos, em uma eventual ajuda econômica da Rússia à Venezuela, que atravessa
uma crise econômica e social. "Neste contexto, a assistência que o governo
venezuelano necessita será abordada", disse o porta-voz presidencial
Dmitry Peskov.
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