Na véspera de sua posse como presidente, Jair Bolsonaro
praticamente declarou guerra à Educação brasileira e aos professores e
professoras; lançou um tweet na manhã desta segunda afirmando que uma das metas
de seu governo será "combater o lixo marxista que se instalou nas
instituições de ensino"; Bolsonaro afirmou que a educação no país forma
"militantes políticos" e que passará a formar "cidadãos";
texto sinaliza início de um período de perseguição nas escolas e especialmente
nas Universidades federais do Brasil
247 - Na véspera
de sua posse como presidente, Jair Bolsonaro praticamente declarou guerra à
Educação brasileira e aos professores e professoras. Lançou um tweet na manhã
desta segunda-feira (31) afirmando que uma das metas de seu governo será
"combater o lixo marxista que se instalou nas instituições de
ensino". Bolsonaro afirmou que a educação no país forma "militantes
políticos" e que passará a formar "cidadãos" e que para isso
contará com o ministro Ricardo Vélez Rodríguez e "outros
envolvidos" -não explicitou quem seriam estes. O texto sinaliza o
início de um período de perseguição nas escolas e especialmente nas Universidades
federais do Brasil.
Com seu
português característico, Bolsoaro escreveu: "Junto com o Ministro de
Educação e outros envolvidos vamos evoluir em formar cidadãos e não mais
militantes políticos.
Veja o
tweet:
O novo ministro da Educação, Vélez Rodriguez, foi indicado
para o cargo pelo "guru" de Bolsonaro, o misto de astrólogo e
filósofo Olavo de Carvalho e é um dos mais agressivos quadros de
extrema-direita do novo governo. Ele propõe a revisão da história do país para
que o golpe de 1964 passe a ser apresentado como um fato positivo, defende a
instalação de comitês de "moral e bons costumes" nas escolas, é
declaradamente a favor da Escola Sem Partido e defende que as crianças e
adolescentes pobres devem ser meramente adestrados para o mercado de trabalho
nas escolas.
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