Um dia depois de ter sua liberdade impedida pelo ministro
Dias Toffoli, que sucumbiu à pressão das Forças Armadas, o poder que hoje
tutela o Supremo Tribunal Federal, o ex-presidente Lula foi às redes sociais e
denunciou ao mundo a sua condição de refém; de fato, Lula foi feito refém pelo
ex-juiz Sérgio Moro em 7 de abril deste ano para ser impedido de disputar
eleições presidenciais que ele venceria em primeiro turno; sua condição de
preso político já foi denunciada por várias lideranças internacionais e até pelo
Comitê de Direitos Humanos da ONU
247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez nesta
quinta-feira (20), um agradecimento especial aos integrantes da Vigília Lula
Livre, que mantêm resistência democrática contra a prisão política do
ex-presidente desde abril deste ano.
O funcionário do
Instituto Lula Marco Aurélio Ribeiro esteve com Lula nesta tarde e afirmou que
o ex-presidente pediu para receber visitas de membros da Vigília a agradeceu a
mobilização de todos, em especial a relacionada ao Natal.
"Ele
disse que cada vez que está ali, ele ouve o bom dia, o boa tarde e o boa noite.
Pediu para a gente se reenergizar neste período natalino, que o ano que vem
será um período de muita luta, que ele mais precisar muito de vocês",
disse Marco Aurélio, conhecido como Marcola.
Na
mensagem lida para os militantes, Lula diz que se há alguém disposto a fazer
oposição no Brasil, esse alguém é ele. "Eu não estou preso, eu sou refém.
Quem não entendeu isso ainda não entendeu o que está acontecendo comigo",
disse a mensagem do ex-presidente.
"Eu
não vou estar sozinho [no período do Natal], eu vou estar com eles", disse
Lula, reafirmando que o ano será de oposição firme ao governo de Jair
Bolsonaro. "Se tem uma pessoa disposta a fazer oposição neste País,
é o Lula".
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